O dióxido de carbono (CO2), também chamado de anidrido carbônico ou gás carbônico, é um composto químico formado por ligação covalente entre o elemento químico Carbono (C) e o Oxigênio (O). Foi descoberto em 1754, pelo químico escocês Joseph Black. Na natureza, o CO2 é encontrado em rochas sedimentares, oceanos e na atmosfera.
A principal forma de transferência do CO2 ocorre por meio da fotossíntese, que utiliza o carbono junto a moléculas de água para síntese de carboidratos. Além disso, o dióxido de carbono é liberado na atmosfera por meio da respiração dos seres vivos, como os seres humanos e os animais.
Outras formas de emissão do gás carbônico são a combustão de compostos orgânicos, como o carvão, madeira e hidrocarbonetos. Em síntese, o composto químico é essencial para manter a temperatura da Terra. Porém, quando liberado em grandes quantidades, agrava o efeito estufa, principal causador do aquecimento global.
Definição de dióxido de carbono
O dióxido de carbono é um composto químico formado por átomos de carbono e oxigênio. A ligação que une ambos os compostos é denominada ligação covalente. De forma geral, o gás carbônico é encontrado na atmosfera, quando em temperatura ambiente, na forma de gás.
O CO2 está presente em importantes processos químicos naturais, como a fotossíntese. Além disso, é por meio da fotossíntese que a produção de energia química é gerada e, por meio da cadeia alimentar, os seres vivos conseguem consumir gás carbônico. O CO2 também é liberado na atmosfera por meio do processo de respiração e da combustão de compostos orgânicos.
Nesse sentido, o dióxido de carbono é fundamental para manter a temperatura na Terra. Entretanto, quando a emissão desse gás, junto aos demais gases do efeito estufa, ocorre de maneira exagerada o efeito estufa provoca o que chamamos de aquecimento global. Dessa forma, a liberação de CO2 ocorre de diversas maneiras, sendo por meios naturais ou por ações humanas.
Ou seja, é possível obter CO2 por meio da respiração dos seres vivos – animais, plantas e organismos vivos – bem como por decomposição dos seres vivos e material. Outra forma de obtenção de CO2 é por meio de atividades humanas, como a agropecuária e a produção industrial. Neste caso, o gás carbônico é liberado em grandes quantidades, agravando o efeito estufa.
Fatores como a queima de combustíveis fósseis – petróleo, carvão mineral, por exemplo – desmatamento e queimadas também contribuem para o desequilíbrio do efeito estufa. Ou seja, essas ações alteram a emissão natural do gás carbônico na atmosfera e são prejudiciais.
Gás carbônico na atmosfera
A emissão de gás carbônico na atmosfera, em grandes quantidades, foi impulsionada pela Revolução Industrial, no final do século XVIII. Isso porque, para produção de energia, eram utilizados petróleo e carvão mineral. Hoje em dia, as grandes fontes de emissão do gás carbônico são a queima de combustíveis fósseis, produção industrial e a utilização de veículos.
Além disso, fatores como desmatamento e poluição agravam ainda mais a emissão do gás carbônico. Ou seja, as plantas são responsáveis por absorver o CO2 da atmosfera. Assim, com desmatamento e queimadas, a vegetação diminui e, consequentemente, diminui a absorção de CO2.
Se não há plantas para absorver as quantidades de CO2 emitidos na atmosfera, o gás carbônico acaba acumulando, junto a outros gases do efeito estufa. Nesse sentido, com o acúmulo dos gases, o efeito natural de aquecimento da Terra se altera. Ou seja, o efeito estufa passa a contribuir com o aquecimento global.
Os efeitos gerados pelo desiquilíbrio do efeito estufa podem ser percebidos de várias formas. Assim, dentre os principais efeitos gerados pelo aquecimento da Terra está o derretimento das geleiras, o aumento das temperaturas e desequilíbrio no ecossistema.
Além disso, os efeitos do aquecimento global também são refletidos na saúde humana. Isso porque, os seres vivos não conseguem suportar os altos índices de poluição, além das temperaturas elevadas. Sendo assim, é comum que problemas respiratórios e cardiovasculares, por exemplo, sejam mais frequentes.
Controlando a emissão de gás carbônico
Como vimos, a emissão de dióxido de carbono pode ocorrer de forma natural ou através de ações humanas. Assim, para que os níveis de emissão de CO2 sejam normais, é necessário que indústrias e, principalmente, as formas de consumo mudem.
Ou seja, uma das técnicas que podem ser utilizadas no controle da emissão de CO2 é o reflorestamento. Nesse sentido, quando mais áreas florestais existirem, maior será a absorção do gás carbônico pelas plantas. Esse processo é chamado de sequestro de carbono ou neutralização de carbono, que auxiliam nas formas naturais de controle de CO2.
Além disso, outro ponto que deve ser destacado é em relação às indústrias. Isso porque, as emissões de CO2 podem ser controladas por meio da substituição de fontes de energia prejudiciais (que utilizam o carvão) por fontes renováveis. Dentre as opções mais viáveis de fontes renováveis está a energia solar e eólica e a utilização de biomassa.
Vale destacar que, algumas mudanças na forma de vida também auxiliam na diminuição de CO2. Por exemplo, controlar o consumo de carne e evitar o uso excessivo de veículos são algumas opções. Hoje em dia, existem veículos que são produzidos para emitir menos CO2 na atmosfera.
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Fontes: Ecycle, Brasil Escola e Info Escola
Imagens: Revista Galileu, Mestre sabe, Revista Piaui e CAF