A Tabela Periódica é composta por 118 elementos, sendo um deles o oxigênio. O elemento químico faz parte da família VI-A da tabela, ou seja, o grupo dos calcogênios. De forma geral, é o elemento mais abundante na natureza e apresenta três isótopos (elementos que possuem o mesmo número atômico e diferente número de massa) diferentes.
O oxigênio é o principal elemento formador do gás oxigênio, fundamental para a sobrevivência dos seres vivos. O elemento químico em questão apresenta número atômico igual a 8 e a massa atômica igual a 16 u. No caso dos nêutrons, cada isótopo apresenta um número diferente.
Além disso, aproximadamente 20% da atmosfera terrestre é composta por esse elemento químico, além de estar presente na composição dos seres vivos no Planeta. Os isótopos do oxigênio são: oxigênio 16 (presente em grande parte do meio ambiente, 99,75%); oxigênio 17 (faz parte de 0,37% da natureza) e o oxigênio 18 (representa 0,20% da natureza).
Características do oxigênio
Em síntese, se comparado aos demais elementos da Tabela Periódica, o oxigênio apresenta a capacidade de atrair elétrons vindos de outro átomo. Por conta disso, é denominado com alto índice de eletronegatividade. Além disso, possui raio atômico pequeno e, em relação aos próprios elétrons, possui grande energia de ionização.
Por ser um metal, a estrutura molecular ganha elétrons com muita facilidade. Quando isso ocorre, os átomos formam ânions – íons que ganham elétrons e ficam carregados negativamente. Além disso, apresenta seis elétrons na camada de valência, de acordo com a distribuição eletrônica. Assim, para se tornar estável, o átomo precisa de dois elétrons.
Na natureza, a forma mais comum do oxigênio é a diatômica. Ou seja, quando o composto é formado por dois isótopos, de um mesmo tipo, que se combinam. Por conta da combinação dos isótopos, o elemento é representado pela fórmula O2, ou seja, o gás oxigênio. Além do gás oxigênio, o elemento também possui a forma de gás ozônio (O3).
Estrutura química
O O2, por exemplo, é o gás que garante a manutenção da vida dos seres vivos no Planeta. Nesse sentido, devido a alta eletronegatividade, o elemento químico consegue de forma fácil se unir à elementos ametais e aos metais. Por outro lado, em relação aos ametais, apenas os halogênios não se unem ao O2.
Já em relação aos metais, apenas ouro e platina não fazem junção. Quando em estado gasoso, o elemento não possui cor. Porém, em estado líquido, assume coloração azulada. Além disso, não possui cheiro ou gosto e, em água, não apresenta características solúveis.
Em relação à estrutura química, o oxigênio é formado por:
- Peso específico – 1,10 g/cm3;
- Ponto de fusão – 218,79 graus Celsius;
- Número atômico (Z) – 8;
- Massa atômica – 16u;
- 8 prótons no interior do núcleo;
- Camada de valência – 6 elétrons.
Descoberta do elemento
O elemento foi descoberto por meio do processo de calcinação do nitrato de potássio. Ou seja, a calcinação consiste no tratamento de elementos com o intuito de eliminar as substâncias contidas num determinado composto. O processo foi feito, pela primeira vez, em 1772, pelo químico Joseph Priestley.
A partir disso, o elemento ficou conhecido como o mais abundante do Planeta, além de fazer parte da estrutura de todos os seres vivos. Sendo assim, o oxigênio está presente tanto na composição do ar e da água, quanto na composição dos vários tipos de solos e substâncias orgânicas. O nome do elemento químico em questão foi definido apenas em 1777, por Antoine Lavoisier.
Vida e o oxigênio
Para que possamos respirar, precisamos do gás oxigênio. Assim, grande parte do elemento químico produzido na Terra advém de algas verdes, presentes no mar, além das cianobactérias, cerca de 70% do total. O resto da produção, 30%, fica por conta das plantas que estão na superfície terrestre.
Os seres vivos, plantas, animais e seres humanos, consomem o oxigênio de forma distinta. No caso das plantas, o gás é consumido por meio do processo de fotossíntese. Já no caso dos animais e dos seres humanos, o gás é consumido por meio da respiração.
Quando o corpo não possui a oxigenação necessária, os médicos dão o nome de hipóxia. Ou seja, o termo se refere à falta de oxigênio nas células do corpo. Dessa forma, a pessoa que possui hipóxia, geralmente, sente irritabilidade, tonturas, falta de ar e confusão mental. Casos assim são comuns em lugares que apresentam altitudes elevadas.
A hipóxia também pode ocorrer em bebês, sendo chamada de hipóxia neonatal. Isso ocorre quando, ainda na placenta materna, o bebê não recebe a quantidade de oxigenação necessária, ocorrendo antes ou durante o parto. Outro fator que pode desencadear a falta de oxigenação no corpo é a anemia falciforme.
Em síntese, esse tipo de anemia causa deformação nos glóbulos vermelhos, principais responsáveis pelo transporte de oxigênio no corpo. Logo, a anemia falciforme – doença hereditária – acomete alguém, a oxigenação no corpo não ocorre de maneira fácil. Aliás, dentre os sintomas mais comuns desse tipo de anemia está dor no corpo e inchaço.
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Fontes: Brasil Escola, Info Escola e Educa mais Brasil
Imagens: Bluevision, Brasil Ozônio, Espaço Quisisana, Múltipla Escolha e Iguiecologia