Os seres vivos são muito variados, já que, dentre eles, temos animais, plantas, fungos etc. Mesmo sendo tão diferentes entre si, esses organismos apresentam alguns aspectos comuns que nos possibilita diferenciá-los dos que não têm vida na natureza.
Quer saber um pouco mais sobre essa classificação? Então, continue lendo nosso texto!
Quais são as diferenças entre os seres vivos e os seres não vivos?
Quando somos crianças, aprendemos na escola que os seres vivos são os que nascem, crescem, reproduzem e morrem. No entanto, há diversos outros aspectos que proporcionam a eles sua vida.
Ao pensarmos nos ecossistemas, podemos observar em sua constituição os fatores fatores bióticos, que se tratam dos seres com vida, e os fatores abióticos, que são os elementos que não têm vida. É com a junção deles que é possível existir o meio ambiente, já que as plantas, que são seres vivos, necessitam de água e raios de Sol, que não são vivos, para manterem sua vida.
E para conseguirmos diferenciar bem o que tem ou não vida, um critério determinante é a presença de células. Em suma, todos os seres vivos são formados por células, sendo uma ou mais.
Características de um ser vivo
Para um organismo ser classificado como ser vivo, ele conta com algumas especificidades, como:
- a organização celular;
- a presença de metabolismo;
- o crescimento;
- a resposta a estímulos;
- a presença de material genético;
- a possibilidade de reprodução;
- a evolução.
Nesse sentido, a reprodução dos seres vivos representa a descendência desses seres. Com isso, podem se reproduzir por meio da reprodução sexuada e assexuada.
Já a evolução está relacionada com a capacidade desses seres se transformarem ao longo do tempo. Dentro da evolução, por exemplo, está presente o conceito de seleção natural.
Além disso, um organismo vivo apresenta metabolismo. Ou seja, é por conta do metabolismo – reação química que ocorre no interior das células – que a sobrevivência é possível. Ele é responsável pela produção de energia no corpo dos organismos, o que gera capacidade de reprodução e locomoção.
Um organismo vivo pode, ainda, responder a estímulos. Ou seja, é por meio deles que os organismos reconhecem situações de perigo, agitação, euforia.
Podem ainda, por meio dos estímulos, interagir com o meio externo. No caso das plantas, a energia solar, ou o estímulo luminoso; contribui para o crescimento. Um fato interessante é que as plantas crescem sempre em direção à luz.
Por fim, para que um organismo seja considerado vivo, é necessário a presença de células e de material genético. Quando milhares de células formam o organismo, chamamos o mesmo de organismo multicelular. Agora, quando os organismos apresentam apenas uma célula, chamam-se unicelulares.
Já, no caso do material genético, ele representa as características físicas do organismo. Ou seja, o DNA e/ou RNA.
Você sabia?
Os vírus representam uma discussão ferrenha entre os cientistas. Isso porque alguns os consideram organismos vivos, uma vez que conseguem utilizar a célula para se reproduzir. Ou seja, a partir da reprodução, conseguem evoluir dentro da célula infectada.
Por outro lado, existem cientistas que afirmam que os vírus não são organismos vivos. Porque não apresentam células e metabolismo próprios. Dessa forma, classificam-se apenas como produtos químicos.
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Fontes: Brasil Escola, Brasil Escola e Biologia Net