Também chamado de diastrofismo, o tectonismo é um agente endógeno responsável por transformar o relevo terrestre. Basicamente, está relacionado ao movimento das placas tectônicas, localizadas na camada externa da terra, conhecida como litosfera.
A partir da movimentação, colisão e afastamento das placas tectônicas, uma série de formas de relevo se formam, constituindo montanhas e fenômenos como terremotos e vulcanismo. Sendo assim, estes movimentos transformadores do relevo ocorrem de três maneiras diferentes: convergente, divergente e transformante.
No movimento convergente, as placas tectônicas se movimentam e se chocam. Já no movimento divergente, as placas se afastam umas das outras. Por outro lado, quando as placas tectônicas deslizam umas nas outras, o movimento é conhecido como transformante ou conservativo.
Definição de tectonismo
O tectonismo é, basicamente, a definição originada da movimentação, interação, colisão e afastamento das placas tectônicas. Por conta destes movimentos, diversas formas de relevo são formadas, originando montanhas e fenômenos como vulcanismo e terremotos.
O tectonismo é um agente endógeno que transforma o relevo terrestre, sendo produzido por forças que se encontram no interior da Terra. A atuação destes movimentos causam abalos sísmicos, como os maremotos, já que são influenciados pela movimentação das placas tectônicas.
As placas tectônicas se classificam como formações rochosas que cobrem toda a superfície terrestre. De acordo com cientistas, as placas do planeta Terra são divididas em sete grandes blocos rochosos e inúmeras pequenas placas, onde a ação do tectonismo se faz presente. Além disso, a movimentação das placas tectônicas ocorre no sentido horizontal e vertical.
Classificação
O processo do tectonismo é dividido de duas formas diferentes: epirogênese e orogênese. Basicamente, o tectonismo epirogênese, também chamado de movimento epirogênico, ocorre em sentido ascendente e descendente. É uma forma de movimentação onde ocorrem levantamentos e rebaixamentos da crosta terrestre.
Já o tectonismo orogênese, também chamada de movimento orogênico, é um tipo de transformação do relevo onde a superfície terrestre é desdobrada e enrugada, ou seja, são constituídos dobramentos modernos, como as formações geológicas que dão origem às montanhas e cordilheiras.
Além disso, existe ainda a classificação das placas tectônicas que se dividem entre convergente e diverte, localizadas nas zonas de encontro entre duas placas. Estas zonas também são chamadas de zonas endógenas de tensão.
Ao todo, existem 12 placas tectônicas, sendo elas: Africana, Antártica, Arábica, Caribeana, dos Cocos, Eurasiática, Filipina, Indo-Australiana, de Nazca, Norte-Americana, do Pacífico e a Sul-americana. O Brasil, por sua vez, se localiza na placa Sul-americana e, por conta disso, os terremotos não são frequentes por aqui.
Consequências do tectonismo
As ações do tectonismo, ou seja, no que tange a transformação do relevo terrestre, é caracterizada por movimentos contínuos. Sendo assim, são atividades de transformação que nunca param.
As movimentações proporcionadas pelo tectonismo, ou seja, pelas placas tectônicas, dão origem às montanhas, dobramentos e depressões profundas, como as cordilheiras.
Nas regiões onde duas placas tectônicas se encontram, chamadas de zonas de encontro, ocorrem fenômenos como vulcanismos e terremotos. Estes fenômenos são frequentes em países localizados sobre as placas tectônicas, como no Japão, onde a incidência de terremotos é frequente.
Além disso, o tectonismo é o grande responsável pela disposição dos continentes como conhecemos hoje. Isso porque, no início da formação da Terra, havia apenas um continente, conhecido como Pangeia.
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Fontes: Toda Matéria, Brasil Escola, Escola Kids e Cola Web
Imagens: Biota do Futuro, Todo Estudo, COC e Revista Galileu