Pteridófitas – Características, estrutura e reprodução

Pteridófitas são plantas com tecidos condutores e que não possuem sementes. Como exemplos, podemos citar as samambaias e as cavalinhas.

Pteridófitas – Características, estrutura e reprodução

As pteridófitas pertencem a um grupo de plantas que apresentam vasos condutores de seiva e não possuem sementes. Todavia, são chamadas de plantas vasculares ou traqueófitas e criptógamas, respectivamente por essas características específicas.

Nesse sentido, as pteridófitas possuem tecidos especializados, sendo dotadas de um sistema dérmico, um outro vascular e o fundamental. Ao contrário das briófitas, estas plantas apresentam também raízes, caules e folhas.

Os exemplos mais conhecidos de pteridófitas são as samambaias, as cavalinhas e as avencas. Todavia, essas plantas são usadas como ornamentos. Dentro de sua estrutura também encontramos o xilema e o floema, que ficam encarregadas do transporte da seiva.

Características das pteridófitas

A palavra pteridófita tem origem no grego pteridon, que significa feto, mais phyton, que significa planta. Elas são marcadas por serem plantas criptógamas, ou seja, sem sementes e traqueófitas, por possuírem floema e xilema.

Pteridófitas – Características, estrutura e reprodução
Pinterest.

Estas estruturas são conhecidas como tecidos condutores e são responsáveis por conduzir a seiva das plantas. Todavia, a presença destes tecidos é uma característica evolutiva em relação às briófitas, por exemplo.

Por necessitarem de água no processo de reprodução, as pteridófitas são encontradas em ambientes úmidos. Entretanto, algumas espécies conseguem sobreviver em ambientes secos e poucas são encontradas em água doce.

Nestas plantas, todavia, acontece a alternância de gerações na reprodução sexuada. A alternância de gerações já citada, se dá pelo fato de o esporófito (uma fase do ciclo de vida que produz esporos), se mostrar como a geração dominante.

Por essa característica, as pteridófitas são diferentes das briófitas. Nestas últimas plantas, a geração dominante é o gametófito, fase do ciclo da vida das briófitas em que são produzidos os gametas.

Estrutura das pteridófitas

Antes de mais nada, as pteridófitas apresentam em sua estrutura um corpo organizado, com caule, raiz e folhas. O caule é o que sustenta as folhas e faz o transporte da seiva, por meio dos tecidos condutores (floema e xilema).

Pteridófitas – Características, estrutura e reprodução
Selvvva.

Em algumas samambaias, por exemplo, o caule cresce de maneira subterrânea ou em paralelo à superfície do solo, ganhando o nome de rizoma. As raízes são responsáveis por fixar a planta e absorver a água e sais minerais do solo. Geralmente elas são subterrâneas, mas algumas são aéreas e crescem fora do solo.

Por sua vez, as folhas são laminares e possuem células ricas em cloroplastos. Sua função é fazer a fotossíntese, o processo que produz compostos orgânicos, em especial açúcares.

Traqueófitas

As chamadas traqueófitas ou plantas vasculares, têm características que se apresentam como uma novidade evolutiva em relação às briófitas. Nesse sentido, vale frisar que as plantas traqueófitas apresentam dois tecidos condutores, conhecidos como xilema e floema.

Os vasos condutores das plantas são chamados de floema e xilema.

O xilema, também conhecido como vasos lenhosos, é responsável por transportar a seiva bruta, que nada mais é do que uma solução de água e sais minerais, correndo das raízes às folhas.

O floema, ou vasos liberianos, são responsáveis por transportar a seiva elaborada, produzida nas folhas, até as outras partes da planta.

Reprodução das pteridófitas

As pteridófitas se reproduzem de forma assexuada e por brotamento. Os rizomas se desenvolvem e brotos surgem em pontos espaçados, chamados de estolões ou estolhos. Todavia, a partir desses pontos as folhas e raízes crescem.

Posteriormente, nos espaços entre os brotos, acontece a fragmentação ou decomposição do mesmo rizoma. Nesse sentido, isso faz com que as plantas fiquem separadas.

Ciclo de vida das pteridófitas.

Quando atingem a maturidade sexual, as samambaias acabam desenvolvendo esporos, que são originados pelo processo de meiose, a partir de células localizadas nos esporângios. Por sua vez, os esporângios se reúnem dentro de estruturas chamadas soros, que estão na superfície inferior das folhas.

Assim que o esporo encontra suas condições favoráveis, como o solo úmido, ele acaba por dar origem ao protalo, que é um gametófito hermafrodita e haploide. Nele também estão as estruturas reprodutivas chamadas de anterídio (masculino) e arquegônio (feminino).

Ciclo de vida

Nas pteridófitas, o gametófito maduro e em situações que o deixem umedecido, faz com que os anterozoides (gametas masculinos) liberados do anterídio nadem até a entrada do arquegônio e encontrem com a oosfera, realizando a fecundação da planta.

Após a fecundação, o zigoto originado deste processo se desenvolve até formar uma nova planta. Dessa forma, o esporófito jovem (diplóide) dá origem a uma pteridófita adulta. O ciclo continua a partir do momento em que a planta fica madura e começa a produzir novos esporos.

Então, o que achou da matéria? Se gostou, leia também: Seres vivos, o que são? Definição, características gerais e exemplos.

Fontes: Brasil Escola, Toda Matéria, Só Biologia, Biologia Net

Imagens: Eco Telhado, Pinterest, Selvvva, Todo Estudo, Prof Djalma Santos

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