A Tabela Periódica é formada por um total de 118 elementos químicos, sendo o bário um deles. De forma geral, o composto faz parte do grupo dos metais (grupo 2), família 2A da Tabela. Sendo assim, é classificado como um metal-alcalino terroso.
O termo do elemento deriva da palavra grega barys, que significa pesado. A descoberta desse metal foi feita em 1774, pelo químico sueco Scheele. Porém, o bário só foi isolado em 1808, pelo químico britânico Sir Humphry Davy.
Dessa forma, para que o bário fosse descoberto, Sir Humphry Davy isolou o composto do mineral Witherita. Logo, o processo foi feito por eletrólise da solução de Ba(OH)2, adicionado ao mercúrio de platina. A eletrólise, em resumo, consiste na decomposição do elemento químico e também foi desenvolvido pelo químico.
Características do bário
Em síntese, o símbolo que representa o bário na Tabela Periódica é Ba. Além disso, o metal alcalino em questão possui número atômico 56 e a massa atômica é igual a 137.327.
Na natureza, não é um elemento encontrado na forma natural. Isso porque, assim como outros metais, o processo de oxidação ocorre de forma muita rápida.
Nesse sentido, pode ser encontrado apenas em áreas de mineração, nas formas de minério de barita (BaSO4) e witherita (BaCO3). Além do mais, é encontrado mais facilmente em países como o Reino Unido, a República Tcheca, EUA, Itália e Alemanha.
Aliás, o bário é encontrado, em temperatura ambiente, no estado sólido. Possui consistência mole, ou seja, macia, além de uma cor semelhante ao branco-prateado. Para que o processo de oxidação não ocorra de forma acelerada, quando em contato com o ar, o bário pode ser mantido imerso em querosene.
Os principais componentes que formam esse metal-alcalino são o peróxido, o nitrato, o carbonato, o clorato, bem como o cloreto e o sulfato. Por conta disso, é considerado altamente tóxico e, quando dissolvido em água, forma um composto venenoso.
Aplicações do elemento químico
Se antes o bário era obtido por meio do processo de eletrólise do sulfato de bário (BaSO4), atualmente, o elemento químico é formado através da decomposição do cloreto de bário (BaCl2). Dessa forma, em relação à aplicação, o metal-alcalino em questão possui diversas funções.
Ou seja, pode ser utilizado em indústrias seringueiras, na fabricação de vidro, tintas e pigmentos. Além disso, o metal-alcalino terroso é aplicado em:
- Substâncias utilizadas nos trabalhos de perfuração dos poços de petróleo;
- Dar a coloração verde em fogos de artifício;
- Em exames de raios x e cintilografia é utilizado como substância contrastante;
- Compõem os venenos utilizados para matar ratos;
- Utilizado na composição de baterias e lâmpadas fluorescentes;
Vale lembrar que cada aplicação depende dos compostos que formam o bário, como o peróxido, o clorato, o nitrato, o carbonato, o sulfato e o cloreto.
Cuidado com o metal-alcalino
O bário é um elemento altamente tóxico. Além disso, quando seus compostos são dissolvidos em água, se torna um veneno, caso ingerido ou inalado. Assim, em caso de acidentes e contato com o elemento químico, é comum que alguns sintomas apareçam.
Ou seja, a pessoa pode sentir desde sintomas mais leves, como náuseas, vômitos, dor abdominal e diarreia, até sintomas mais graves, como ansiedade, fibrilação muscular e crises convulsivas. Por fim, também são comuns sintomas como:
- Agitação;
- Tremores e hipertonia (aumento anormal) dos músculos do rosto e na região do pescoço;
- Dificuldades para respirar;
- Pressão arterial alterada;
- Salivação;
- Em casos muito graves, estado de coma.
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Fontes: Info Escola, Quimlab, Mundo Educação e Toda Matéria
Imagens: NuGeo, Brainly e Made in China