A Guerra de Troia é um dos conflitos mais conhecidos de toda a história. Acredita-se que toda a guerra tenha durado 10 anos, entre 1300 e 1200 a.C. Naquela época, aqueus – antigos povos gregos – e troianos – povos da Turquia tinham uma única motivação para os conflitos: a paixão proibida entre Páris Alexandre (príncipe de Troia) e Helena, rainha de Esparta e filha do deus Zeus.
Helena era casada com o rei Menelau, mas conheceu Páris quando o jovem foi à Esparta em uma missão diplomática. A rainha de Esparta era considerada linda e admirada por todo o reino, inclusive por Páris que se encantou com a moça. Assim, Páris raptou Helena e seu marido, Menelau, armou um exército para resgatar a esposa.
De início, Menelau chamou Agamenon para comandar as tropas. Naquela época, Agamenon era o soldado de confiança do rei e liderou os ataques aos troianos. Com as tropas formadas e os preparativos no final, o mar Egeu foi utilizado como rota para chegar à cidade de Troia. Cerca de mil navios saíram em direção à cidade dos troianos para resgatar Helena.
A Guerra de Troia narrada na poesia
Todo o conflito sangrento entre troianos e aqueus, na Grécia Antiga, foi relatado nas obras de Homero, Ilíada e Odisseia. O poema épico foi o primeiro gênero literário desenvolvido naquela época por Homero. Nesse sentido, Ilíada e Odisseia possuem valores históricos e ajudam a entender os fatos e acontecimentos daquele período.
A princípio, a guerra de Troia ocorreu entre 1300 e 1200 a.C. e durou 10 anos. Durante várias décadas, a guerra entre troianos e aqueus foi um dos conflitos mais famosos na Antiguidade. Aliás, Troia era uma cidade localizada onde hoje se encontra a Turquia. Ou seja, ficava entre o mar Negro e o mar Mediterrâneo.
O grande motivo de todo o conflito teria sido a paixão inesperada entre Páris, príncipe troiano, e Helena, rainha de Esparta e casada com Menelau, rei da Lacedemónia. Então, Helena foi raptada por Páris e a atitude enfureceu Menelau. Nesse sentido, o rei, muito revoltado, forma um exército para invadir a cidade de Troia e resgatar sua esposa.
A Guerra
Em síntese, armadas as tropas, Agamenon foi chamado por Menelau para comandar os ataques aos troianos. Inclusive, Agamenon era irmão mais velho de Menelau e filho de Atreu. Logo depois, Agamenon comandou cerca de mil navios em direção à Troia, seguindo pelo mar Egeu.
Quando os gregos chegaram à Troia, todos os soldados dos navios ceraram a região. Além disso, o conflito sangrento deixou vários soldados mortos e perdurou por 10 anos. Inclusive, dentre os mortos, estava o príncipe de Troia, Heitor. Além disso, Aquiles – considerado o herói grego – também foi morto após ser atingido no calcanhar, seu ponto mais fraco.
Após tantas mortes e nenhum resultado, um dos soldados gregos teve uma grande ideia. Odisseu reuniu os soldados e explicou seu plano. Os soldados gregos falariam para os troianos que haviam desistido da guerra e, como prova da resistência, iriam presenteá-los com um enorme cavalo.
Os troianos, acreditando na palavra dos gregos, deixaram o enorme cavalo adentrar os grandes muros de proteção da cidade. Achando que haviam vencido a batalha, os troianos fizeram uma festa e comemoram muito. Após toda a comemoração, foram dormir. Entretanto, os troianos não sabiam que, dentro do cavalo, havia centenas de soldados.
A surpresa
As portas fixadas no cavalo de madeira se abriram, enquanto os troianos dormiam, e os gregos saíram e começaram a atacar a cidade de Troia. O ataque foi tão violento que a cidade ficou toda em ruínas. Assim, todo o conflito e os acontecimentos finais são narrados na obra de Homero, Odisseia.
No poema épico, Homero narra a volta de Odisseu à ilha de Ítaca após 1o anos lutando na Guerra de Troia para salvar a esposa. Por conta dos vários mitos e lendas daquela época, acreditava-se que até os fatos da guerra de Troia teriam sido inventados, sendo apenas mais um mito da mitologia grega.
Guerra de Troia e vestígios arqueológicos
Antigamente, acreditava-se que a guerra de Troia não passava de mais uma história da mitologia grega. Apesar de ter sido relatada na obra Odisseia, do primeiro poeta grego, Homero, a dúvida ainda era persistente.
Entretanto, em 1871, o arqueólogo alemão Heinrich Schliemann, descobriu indícios de que a guerra realmente aconteceu a milhares de anos. O arqueólogo, leitor assíduo das epopeias de Homero, iniciou um trabalho de escavação nas regiões em que o escritor cita no livro.
Assim, Schliemann descobriu que na colina do Hissarlik realmente existiam vestígios de antigas cidades históricas. Nesse sentido, dentre as cidades encontradas pelo arqueólogo estava Troia VII, datada da Era do Bronze. Ou seja, a cidade existiu entre 1.300 a. C a 950 a. C. e era formada por enormes muralhas, que atingiam os 9 metros de altura.
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Fontes: Só História, Brasil Escola, Brasil Escola e Revista Galileu
Imagens: A filosofia está no ar, Aventuras na História e Saindo de Rota