O átomo é uma partícula formada por prótons, nêutrons e elétrons. Neste caso, o núcleo atômico é constituído pelas partículas positivas, os prótons, e por partículas neutras, chamadas de nêutrons. Os elétrons, que possuem carga negativa, são partículas ligadas ao átomo por meio da força eletromagnética.
Para chegar ao conceito estabelecido sobre o átomo e seu núcleo, vários estudos foram realizados. Nesse sentido, o primeiro a desenvolver ideias sobre a estrutura do átomo foi John Dalton. O cientista acreditava que o átomo era uma esfera maciça indivisível. Dalton constituiu, dessa forma, o primeiro modelo atômico.
Em seguida, o físico Thomson classificou o átomo como uma partícula com carga positiva e negativa. Inclusive, o cientista descobriu os elétrons. Após isso, surgiu o cientista Ernest Rutherford, que pediu ajuda de Thomson para intensificar os estudos sobre a estrutura atômica. A partir disso, Rutherford descobriu, em 1911, que o átomo era dividido em duas partes, o núcleo atômico e a eletrosfera.
Características do núcleo atômico
De forma geral, Ernest Rutherford foi quem descobriu que o átomo possui um núcleo. Assim, o cientista provou que no interior dos átomos existiam partículas com carga positiva, denominadas de prótons. Um tempo mais tarde, após estudos mais intensos, os cientistas descobririam a presença do nêutron também no núcleo do átomo.
Dessa maneira, quando o núcleo atômico foi descoberto, em 1911, Rutherford percebeu que o tamanho em relação ao próprio átomo era minúsculo. Ou seja, o núcleo atômico é tão pequeno que pode ser comparado a uma ervilha no meio de um campo de futebol, por exemplo.
Sendo assim, os prótons – partículas com carga positiva – fazem parte do núcleo do átomo. Os prótons são formados por três subpartículas, denominadas de quarks. Além das partículas positivas, o núcleo atômico também é formado por partículas neutras, os nêutrons.
O núcleo atômico, apesar do tamanho minúsculo, é responsável por acomodar grande parte da massa atômica. A massa, neste caso, representa a soma total do número de prótons e elétrons no interior do átomo. Assim, as subpartículas atômicas conseguem permanecer juntas no núcleo por meio da energia produzida no processo de fissão nuclear.
Modelos dos núcleos atômicos
O núcleo atômico pode ser classificado de duas formas, o modelo de gota de chuva e o modelo de camada. No modelo de gota de chuva, por exemplo, o núcleo do atômico não é explicado de forma complexa. Isso porque, são as energias produzidas pela ligação das partículas que são analisadas, ou seja, os prótons e nêutrons.
Além disso, foi um dos primeiros modelos sobre o núcleo atômico, que classifica o núcleo como um fluido constituído pelas partículas de nêutrons e elétrons. Dessa forma, a força que une as duas partículas é denomina força eletrostática, sendo proporcional ao número de prótons no interior do átomo.
Já o modelo de estrutura atômica de camadas classifica que os prótons e nêutrons estão distribuídos em camadas. Nesse sentido, cada camada possui uma carga diferente e semelhante energia quântica.
Além disso, as camadas apresentam níveis energéticos diferentes em relação aos elétrons. Assim, cada possui um total de oito elétrons, sendo cada nível fixo. A camada mais energética, neste caso, é a localizada na parte externa.
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Fontes: Mundo Educação, Mundo Educação, Energia Nuclear e Portal São Francisco
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