Durante o século XVI a Igreja Católica passava por reformulações e novas formas formas de pensamento em relação ao cristianismo, começavam a surgir. Um desses pensamentos veio de Matinho Lutero que criou medidas que ocasionaram na chamada Reforma Luterana e as Reformas Protestantes. A Igreja, com o intuito de desviar de novas correntes criou meios como a Contrarreforma. As medidas foram estabelecidas e vale destacar a reunião conhecida como Concílio de Trento, uma das partes mais importantes da contrarreforma católica.
Isso porque, o Concílio de Trento reuniu autoridades eclesiásticas para discutirem sobre os valores e princípios da Igreja católica. Dessa forma, os líderes católicos viram, em meio às outras reformas que se formavam, a necessidade de estabelecer posições em relação às novas ideias. Assim, entre os anos de 1545 e 1563, o Papa III reuniu os eclesiásticos no Tirol italiano, na cidade de Trento.
Além do Papa III, outros líderes da Igreja também estava à frente do Concílio de Trento. Dentre eles podemos citar outros Papas como Júlio III, Paulo IV, Pio V, Gregório XIII e Sisto V. Visto isso, o concílio teve duração de 18 anos e se dividiu em três partes com 25 sessões plenárias. Todas as sessões ocorridas entre os anos de 1545 e 1563 foram divulgadas de forma pública.
Concílio de Trento
Quando um concílio é formado, ou seja, uma reunião, as principais autoridades da Igreja se reúnem. Assim, durante a reunião, assuntos como as doutrinas da Igreja e as formas de evangelização dos católicos são discutidos pelos eclesiásticos.
Dessa forma, o Concílio de Trento foi uma das ações mais importantes durante a Contrarreforma feita pela Igreja Católica. A Contrarreforma também recebeu o nome de Reforma Católica e foi o meio encontrado para livrar a Igreja das críticas que vinham dos protestantes. Além do concílio, outras medidas foram tomadas para que a fé fosse restabelecida entre os fies. Dentre as medidas tomadas estavam a Inquisição e uma listagem feita dos livros proibidos pela Igreja.
Todas as medidas foram tomadas para que as críticas feitas pelos protestantes fossem amenizadas. Como resultado, a Igreja esperava reconquistar território católico perdido pelos atos da Reforma Protestante. Dessa forma, após o início do concílio, caminhos foram traçados para que o protestantismo fosse barrado. Assim, durante esse período, o Tomismo e a condenação de livros proibidos e a Inquisição foram estabelecidos.
Consequências
As 25 sessões realizações durante o Concílio de Trento serviram para estabelecer diversas medidas para reavivar a fé e findar meios para que a Igreja se tornasse grande novamente. Dentre as decisões tomadas durante os 18 anos de concílio podemos citar:
- A venda de perdão estava proibida (fato ressaltado por Lutero e a Igreja acatou o erro e se redimiu);
- As decisões da Igreja não podiam sofrer interferência de príncipes;
- Afirmou que a salvação do povo estava relacionada à fé e às obras feitas;
- A missa como parte importante da liturgia;
- Reativou o Tribunal do Santo Ofício (Inquisição);
- Estabeleceu a existência de um purgatório;
- Criou os setes sacramentos – batismo, confirmação ou crisma, confissão, eucaristia ou comunhão, matrimônio, ordem e extrema unção;
- Estabeleceu o casamento com exceção dos membros do clero.
Por fim, as medidas tomadas com o Concílio de Trento serviram para relembrar as doutrinas da fé católica. Alguns países se recusaram a aceitar as medidas nos primeiros anos, porém, com o passar do tempo, o cristianismo foi aceito. Dessa forma, após o concílio o cristianismo passou a ser dividido entre católicos, ortodoxos e protestantes.
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Fontes: Info Escola, Mundo Educação e História do Mundo
Fonte imagem destaque: Pisdc