Durante a história do mundo, houveram grandes líderes, pelo mundo inteiro. É comum ouvir histórias sobre grandes influentes e pessoas que causaram grande impacto na história. Caio Júlio César, foi um líder romano importante.
O general se proclamava como filho de Vênus. E foi nascido em 100 a.C e viveu até 44 a.C quando foi assassinado. Alguns historiadores o classificam como o último ditador da República Romana.
Júlio Cesar foi um dos pontos chaves para o processo de transição do modelo republicano par o Império. Sendo considerado por alguns o primeiro Imperador de Roma.
História de Júlio
Primordialmente, Júlio nasceu em uma familía de patrícios, e por isso recebeu um treinamento militar desde cedo. Com isso, se tornou líder militar e foi um dos maiores destaques como comandante de tropas. Como resultado das suas inúmeras realizações dentro do território romano, ele se uniu a Crasso e a Pompeu. Diante disso, foi formado o Primeiro Triunvirato Romano, porém, isso criou alguns incômodos políticos, que vinham, majoritariamente, dos senadores.
Ademais, foram suas conquistas nas Guerras Gálicas, que o tornaram um grande destaque na vida militar. Sendo essas conquistas, a expansão do território de domínio romano e anexação de terras em uma região denominada Gália. Aliás, essa região hoje em dia é onde se encontra a França, Suíça, Bélgica e parte da Alemanha.
O estopim
Logo após a guerra, Júlio foi orientado pelos senadores a retornar à Roma. Porém, ele não aceitou, não cumprindo então o pedido. Então, em 49 a.C Júlio entrou armado na cidade, marchando então sobre Roma – o que era proibido por lei. Como resultado desse descumprimento, um caos político levou a uma guerra civil, onde Júlio saiu vitorioso. Após isso, ele assumiu o poder, se tornando então, um ditador.
Traição e Cleópatra
Aliás, a então aliança feita por Crasso, Pompeu e Júlio foi desfeita após a morte de Crasso. E foi aí que Pompeu passou a apoiar o senado romano, logo, contra Júlio César. Porém, ele ainda permaneceu governando, mesmo com o clima de contestação.
Foi nessa época, em que Pompeu se refugiu na Grécia, a fim de fugir da perseguição de Julio, porém, foi morto por conselheiros de Ptolomeu XII, no Egito. Aliás, nessa mesma época, as duas irmãs de Ptolomeu -Arsinoé e Cleópatra- buscavam o trono egípcio. E todos buscavam favores de César, afinal, ele era dono da maior potência mediterrânea.
Foi pensando nisso que Cleópatra se enrolou em um tapete, e se enviou a Júlio. Alguns historiadores dizem que ela se ofereceu em troca da ajuda às suas pretensões políticas.
O Calendário Juliano
Por fim, César foi o responsável por promover várias reformas, tanto social como política. E uma dessas mudanças, foi a incorporação de um novo calendário, denominado Calendário Juliano. Que teve como base o calendário gregoriano.
O calendário Juliano, é usado até os dias de hoje, com os anos divididos em doze meses, e em trezentos e sessenta e cinco dias.
A morte de Júlio César
Foi então, em 44 a.C que Júlio César foi assassinado por senadores, sob a liderança de Marco Júnio Bruto. Após Marcos oferecer a Júlio um diadema de rei, em público, houveram várias manifestações, o que o fez recusar a oferta. Porém, muitos defensores da República, se mantiveram inconformados. Foi então, sobre a liderança de Cássio e Brutus, que eles se uniram e armaram uma conspiração da elite. Júlio foi assassinado nas escadarias do próprio edifício do Senado.
Foi nesse momento também, em que Júlio fala: “Até tu brutus?”. O que futuramente se tornaria um ditado.
Portanto, Júlio César foi morto em Roma, Itália, no dia 15 de março. Após isso, houve uma profunda comoção popular e um retorno das lutas civis só se acalmaram com a formação de um Segundo Triunvirato.
Formados pelos oficiais, Otávio Augusto, Lépido e Marco Antônio, que futuramente entraram e conflito. Sendo esse resolvido somente em 31 a.C, quando Otávio derrotou seus rivais e concentrou o poder em suas mãos, sendo inaugurado assim o Império Romano.
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Fonte: InfoEscola, EBiografia, BrasilEscola
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