A estrela de nêutrons é a última fase de vida de um corpo celeste. De modo geral, toda estrela passa por estágios de desenvolvimento, ela nasce, cresce e morre.
Ainda mais, as estrelas possuem massa 8 vezes maior que o sol, pois elas acabam consumindo todo o hidrogênio, causando sua própria destruição.
Dessa forma, essas estrelas explodem como uma supernova e, logo após, se tornam densas e ausentes de átomos. Isto porque, se transformam em estrelas de nêutrons. A saber, a luz emitida é comparada a quantidade de energia de todas as estrelas do universo juntas.
Por isso, vamos aprender um pouco mais sobre esse fenômeno estelar, causado pela explosão termonuclear. Ademais, a estrela de nêutrons sustenta o próprio peso, possui uma rotação extremamente rápida e causa sua autodestruição.
Estrelas de nêutrons
As estrelas equilibram a energia liberada pela fusão de hidrogênio, já que estas formam uma pressão suficiente para controlar a compressão gravitacional em suas camadas externas, evitando a própria destruição.
No entanto, os corpos celestes muito grandes acabam consumindo todo o hidrogênio disponível no núcleo, provocando um desequilíbrio. Dessa forma, as estrelas tentam utilizar o hélio para sustentar a fusão, mas não conseguem, porque quanto mais pesado for o material, maior a temperatura para que haja uma fusão.
Ao liberar energia no espaço, a fusão de hélio pesa os materiais, que caem no interior da estrela. Por conseguinte, o núcleo se torna compacto, chegando a medir cerca de 1015 g/cm³.
A saber, o núcleo dessa estrela suga a maior quantidade de matéria possível, até criar um campo gravitacional resistente. Ao final desse processo, todo o equilibro se perde, fazendo a estrela explodir em uma supernova.
Como resultado, a camada externa do corpo celeste é jogada no espaço, formando uma junção de prótons e elétrons, que excluem totalmente a presença de átomos, até se encher de nêutrons.
De modo geral, a estrela de nêutrons gira por milésimos de segundos. Ainda mais, essa ação pode causar uma espécie de pulsar, quando o campo magnético não se encontra com o eixo de rotação, resultando na estrela radioativa.
Este pulsar é regular, visto que até chegou a ser confundido pelos cientistas como um sinal alienígena.
Características
A estrela de nêutrons ainda é uma incógnita para a ciência, já que ela representa muito mais do que já foi descoberto.
A forma mais indicada para estudá-las é por meio das ondas gravitacionais, assim a fusão de duas estrelas podem revelar as propriedades das matérias que as compõem.
Por isso, separamos as principais características desse fenômeno, segundo o que a ciência já descobriu.
- Núcleo extenso;
- Formação de nêutrons;
- Matéria sólida;
- Alta gravidade;
- Radiação muito baixa;
- Rotação extremamente rápida;
- Campo magnético resistente;
- Alta densidade.
Ademais, os estudos dessas características podem influenciar nas pesquisas dos elementos químicos pesados. Isto porque, foi registrada a possibilidade dos corpos celestes expelirem ouro e platina em nosso universo.
Curiosidades da estrela de nêutrons
O fenômeno da estrela de nêutrons impressiona pela peculiaridade, que vai desde a explosão da supernova até sua morte. Nesse sentido, a quantidade de nêutrons dentro do núcleo chega a 95%, assim ela emite quantidades absurdas de energia.
Se bem que esse corpo celeste possui o campo gravitacional mais forte do universo. É tão intensa a ponto de ser um bilhão de vezes mais resistente que o campo magnético da superfície da Terra. Ao passo que, os cientistas estudam a Teoria da Relatividade para entender as propriedades físicas da estrela de nêutrons.
Por fim, se uma estrela de nêutrons se aproximasse o suficiente da Terra poderia causar o aumento das marés e destruir o planeta. Por sorte, a mais próxima se encontra a 500 anos-luz de distância.
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Fontes: InfoEscola, Brasil Escola, Saber Atualizado, Canaltech e Hypescience
Imagens: The Weather Channel, Medium, Olhar Digital, Folha e Astronomia
