Primordialmente, o Iluminismo teve origem no século XVII, porém, só foi se tornar influente no século seguinte. Isso se deu quando monarcas começaram a adotar o pensamento iluminista. Essa atitude ficou conhecida como despotismo esclarecido.
O despotismo foi uma maneira reformista de governar se baseando nos princípios iluministas. Ademais, esse fenômeno ocorreu em certas monarquias da Europa continental.
Porém, seu momento de maior aplicação foi a partir da segunda metade do XVIII.
Origem do Despotismo Esclarecido
Primordialmente, a expressão “despotismo esclarecido”, foi nomeada pelo historiador Wilhelm Roscher. E foi cunhada em 1847. O objetivo desse termo era explicar uma série de governos que passaram a adotar vários princípios iluministas como ideais filantrópicos, progresso e racionalismo.
Porém, mesmo com essa adoção, os governos não fizeram nenhuma concessão à limitação do poder real. Além disso, não expandiram os direitos políticos para as minorias da população. O despotismo foi desenvolvido no leste europeu, onde naquela época a economia ainda era atrasada. E nem mesmo a burguesia existia.
Ademais, o objetivo inicialmente era acelerar o processo de modernização de alguns países e com isso aumentar o poder e prestígio. Com isso, eles também poderiam enfraquecer a oposição ao seus governos.
O primeiro a defender os ideais iluministas foi Pedro I, afinal, ele foi o primeiro a utilizar tal doutrina para efetuar melhorias. Essas melhorias se aplicavam na área religiosa, econômica, administrativa, social e cultural.
Porém, mesmo com a aplicação desses ideais, Pedro I -juntamente com seus sucessores, não se preocupou com a reestruturação da sociedade em paralelo com as reformas. Como exemplo, tem-se Catarina II, que patrocinava as artes e estimulava a publicação de livros, porém, ainda tornou mais dura a lei de servidão.
Contexto histórico
Primordialmente, antes era comum se acreditar que monarcas eram escolhido por Deus, evitando questionamentos na centralização do poder. Porém, desde o século XVII, os filósofos iluministas começaram ganhar espaço por toda a Europa com seus ideais. Eles defendiam o uso da razão sobre a visão teocêntrica que vigorava. Então, alguns monarcas passaram a realizar reformas em seus reinos com influências iluministas, e isso acabou contribuindo para o desenvolvimento das nações. Por fim, estes monarcas que alteraram sua forma de governo com ideias iluministas, ficaram conhecidos como déspotas esclarecidos, ou ainda reis absolutos iluminados.
Exemplos de Déspotas
Frederico II
É considerado o principal déspota esclarecido prussiano. Ele reformou o sistema penal, e além disso, aboliu as torturas praticadas por seu pai, fundou escolas promovendo a educação e incentivou a produção cultural. Vale lembrar, que foi um dos primeiros a decretar a tolerância religiosa.
Catarina II
Ela era estrangeira da Prússia, e assim que assumiu a Rússia fez várias mudanças. Como por exemplo, construiu escolas, hospitais, modernizou e reformou cidades e racionalizou a administração pública.
José II
Em resumo, ele era um imperador da Germânia e suas principal ação foi a abolição da servidão e a tortura. Além disso, ele foi responsável por fundar escolas, hospitais e asilos, conceder liberdade ao culto de todas as crenças religiosas. Ademais, criou impostos para o clero e a nobreza, limitou feriados e peregrinações e por fim, tornou a língua alemã como obrigatória.
Marquês de Pombal
Já em Portugal, o ministro do rei Dom José, foi responsável pela expulsão dos jesuítas, pela reforma educacional e manufatureira portuguesa. Foi ele quem criou o banco real e isentou impostos para exportações.
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Fontes: TodaMatéria, HistóriadoMundo, InfoEscola
Fonte da imagem destaque: InfoEscola
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