Primeiramente, sabe-se que durante toda a história do mundo, houveram vários pensadores e filósofos. Porém, existem alguns que ganham destaque por suas teorias, e Nietzsche é um deles. Ele nasceu em 15 de outubro de 1844, em Rokken.
Portanto, Nietzsche foi professor de filosofia e poesia gregas, quando tinha apenas 24 anos. Acima de tudo, levou uma vida solitária, vagando entre a Itália, os Alpes suíços e Riviera Francesa.
Além disso, ele foi internado em uma clínica psiquiátrica, e muitos ainda duvidam se ele estava mesmo doente. O filósofo morreu em 1900, e durante sua vida sofreu por intensas dores de cabeça e uma crescente deterioração da vista.
Biografia
Primeiramente, Friedrich Wilhelm Nietzsche nasceu em 15 de outubro de 1844, em Rokken (atual Alemanha). Ele perdeu seu pai muito novo, 5 anos depois de seu nascimento. Portanto, sua mãe teve que cuidar de três filhos sozinha, então logo precisou se mudar para Naumburg por conta de questões financeiras. Além disso, foi lá que Nietzsche passou sua infância, tendo uma educação rígida e com princípios luteranos.
Então, quando adolescente ele logo começa a traçar os primeiros questionamentos sobre religião. Aliás, mesmo quando criança Nietzsche já apresenta um diferente comportamento das outras, ele tinha um severo autocontrole. Ele começou a sofrer de sérios problemas de saúde na sua infância. Portanto, apesar de nunca ter sido diagnosticado, ele teve um grande problema de visão, que o levou à cegueira quase total. Além disso, ele sofria com fortes dores de cabeça.
Nietzsche e os estudos
Logo, por seu desempenho notável, Nietzsche ganha uma bolsa de estudos, aos 14 anos. A bolsa era na Escola de Pforta, um colégio tradicional alemão. E lá, ele aprende latim e grego. Além disso, é onde os questionamentos sobre os ensinamentos cristãos aumentam. Então, logo após terminar os estudos básicos, Friedrich começa a estudar teologia. Mas pouco tempo depois muda de curso. Ele começa a cursar filologia, se voltando para o idioma grego.
Então, durante sua graduação, ele é apresentado à filosofia do alemão nilista e pessimista Arthur Schopenhauer. E em 1867 o pensador é convocado pelo exército alemão para servir na Guerra Franco-Prussiana. Porém, essa guerra durou pouco. Já em 1870 ele cumpre o serviço como enfermeiro, o que o leva a contrair difteria. Alguns estudiosos dizem que o tratamento para essa doença piorou o quadro de saúde geral dele.
Primeiras Obras
Ele se torna professor, e em 1871, ele lança a sua primeira obra, O Nascimento da Tragédia. Que sofreu grande influência da música de Wagner além da filosofia pessimista de Schopenhauer. Porém, logo ele abandona a faculdade em que dava aula e se torna um viajante. Durante 10 anos ele vive viajando, e durante essa fase conhece Sils Maria, uma pequena vila que o levou ao pensamento do Eterno Retorno.
Ademais, quando ele tinha 37 sofreu uma grande desilusão amorosa, e durante essa época ele já estava escrevendo Gaia Ciência, onde a frase que posteriormente o tornou famoso (Deus está morto), foi formulada pela primeira vez. Essa é uma época de grande produção, pois ele escreve também Assim Falou Zaratustra.
Durante 1888, os seus últimos escritos são elaborados. O filósofo, porém, começa a sentir cada vez mais fortes os sintomas que carregou pela vida toda. Aliás, nessa mesma época, ele começa a ser considerado louco, por assinar cartas como Jesus, César e Dionísio. Como resultado disso, em 3 de janeiro de 1889 Nietzsche é recolhido da rua, enquanto fazia um escândalo público. Ele morre em 1900, internado em uma clínica psiquiátrica.
Principais ideias
Conceito o Super Homem
É pensamento de que o Super Homem poderia ser representado por aquele que encarava a vida sem muletas que o homem usou até hoje para poder suportar a existência. A muleta é representada pela religião e pela moral.
O Eterno Retorno
Nietzsche aflora um exercício mental intrigante:
“E se um dia um demônio se esgueirasse em tua mais solitária solidão e te dissesse: ‘Esta vida, assim como tu vives agora e como a viveste, terás de vivê-la ainda uma vez e ainda inúmeras vezes: e não haverá nada de novo, cada dor e cada prazer (…) há de retornar (…). Não te lançarias ao chão e rangerias os dentes e amaldiçoarias o demônio que te falasse assim? Ou viveste alguma vez um instante descomunal, em que que lhe responderias: ‘Tu és um deus e nunca ouvi nada mais divino!’”
Acredita-se que a resposta dada para as perguntas acima significam a foma como você leva a vida e a questiona.
Deus está morto
Em resumo, Nietzsche acreditava que os cristãos são bons por conta do medo que têm de queimar no inferno. E não por serem realmente bons. Além disso, ele dizia que o medo da punição é em que se baseia toda a fé cristã.
Obras
- O Nascimento da Tragédia no Espírito da Música
- A Filosofia na Idade Trágica dos Gregos
- Sobre a Verdade e Mentiras em um Sentido Não-Moral
- Humano, Demasiado Humano, um Livro para Espíritos Livres
- A Gaia Ciência
- Assim Falou Zaratustra, um Livro para Todos e para Ninguém
- Além do Bem e do Mal, Prelúdio a uma Filosofia do Futuro
- Genealogia da Moral, uma Polêmica
- O Crepúsculo dos Ídolos, ou como Filosofar com o Martelo
- O Anticristo – Praga contra o Cristianismo
- Ecce Homo, de como a gente se torna o que a gente é
- Nietzsche contra Wagner
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Fontes: GuiaDoEstudante, RazãoInadequada, MundoEducação
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