Fordismo: contexto histórico, origem, características e decadência

O Fordismo surgiu como uma inovação na montagem de automóveis, só que ficou superado e perdeu o posto para os japoneses do Toyotismo.

Leia sobre o Fordismo: a ascensão e decadência na montagem em série

O fordismo foi criado em 1914, pelo norte-americano Henry Ford e surgiu com a finalidade de sistematizar a produção em massa, representando um grande momento para o mercado automobilístico, reduzindo o tempo de produção e o custo final dos automóveis.

Este movimento ficou conhecido por introduzir um novo modo de produção automobilística. Nesse sentido, a linha de produção era dividida por áreas específicas que ficavam a cargo dos trabalhadores designados para cada momento da montagem, feita em uma esteira rolante.

Além das vantagens existentes, o fordismo também deixou críticas, sobretudo ao modo com que o trabalho era tratado. Os trabalhadores sofriam com a jornada de trabalho e as baixas remunerações, por exemplo.

Contexto Histórico

Foi no ano de 1914 que Henry Ford, após vários estudos, conseguiu viabilizar sua primeira linha de produção de automóveis. Assim, ele criou o sistema Ford de produção de carros na empresa Ford Motor Company. Em homenagem a ele é que se criou o termo fordismo.

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Foi gasta uma considerável fortuna para implementar o parque industrial, desenvolvendo-se máquinas pesadas e instalações adequadas. Nas linhas de montagem semiautomáticas, portanto, se efetivou o sistema de produção em massa.

Mas de nada valeria fabricar tantos carros, se não houvesse mercado para comercializá-los. Dessa forma, o custo de produção foi barateado, o que refletiu no preço final dos automóveis. Tal forma de gestão privada durou da Terceira Revolução Industrial (meados do século XX) até a década de 1980.

Deu muito certo essa ideia de Ford, posto que sua empresa prosperou sem precedentes, se espalhando pelo mundo. Onde as fábricas eram instaladas havia prosperidade e desenvolvimento social.

Esse sucesso todo, por óbvio, não poderia se limitar à produção de automóveis. Outras indústrias adotaram o fordismo como forma de produção em massa e também prosperaram. Cresceram os campos da siderurgia e têxtil, movimentando o setor secundário da economia mundial.

As características do Fordismo

O fordismo se baseava em princípios importantes que eram a razão do seu sucesso. A velocidade com que se produzia os carros foi otimizada.

Leia sobre o Fordismo: a ascensão e decadência na montagem em série

Também houve uma economia, já que havia equilíbrio entre a fabricação e o estoque. Por fim, a produtividade era alta, uma vez que seus trabalhadores eram submetidos a trabalho extenuante.

O Fordismo trouxe novidades que revolucionaram a fabricação de automóveis, muitas utilizadas até hoje. Foi uma inovação sem precedentes, por exemplo, o uso de esteiras rolantes na linha de produção.

Só que os trabalhadores das fábricas trabalhavam em excesso, uma vez que não havia limitação para a jornada diária. Outra falha é a proibição de um funcionário passar por todos os setores da empresa. Isso passou a limitá-los, posto que não tinham a noção total de funcionamento do empreendimento.

O Fordismo e o Taylorismo

Henry Ford analisando um motor em sua fábrica.

O que Henry Ford fez, na verdade, foi melhorar os conceitos de Frederick Taylor, que se tornariam conhecidos como o taylorismo.

Em sua linha de montagem, Taylor focou na excelência da produção de seus trabalhadores. Os movimentos eram sincronizados, além de ser instituído um controle produtivo.

O problema no taylorismo é que não se investia em tecnologia. Não se preocupava igualmente com o fornecimento de matéria-prima, assim como com a venda dos produtos.

As modificações implementadas por Ford fizeram a diferença, já que ele passou a ter noção de todo o ciclo produtivo. Sua rígida fiscalização dava a ele ciência dos insumos, da velocidade da produção, assim como da negociação dos veículos.

Por que o Fordismo entrou em decadência?

O modo de produção muito duro com os funcionários, logo começou a se chocar com o surgimento das leis trabalhistas. Além disso, o mundo foi mergulhado nas diversas crises do petróleo, o que abalou a indústria automobilística.

Por tudo isso é que o Fordismo entrou em decadência a partir da década de 1970. Mas o pior golpe foi a entrada dos japoneses do mercado, já que ele trouxeram o Toyotismo.

Eiji Toyoda, o precursor do Toyotismo.

Com pouco prazo o sistema que a Toyota implantou de produção de carros estourou. Era uma novidade o uso de robôs e modernos computadores na linha de produção.

Entre as décadas de 1970 a 80, a Ford perdeu a liderança na montagem automobilística para a General Motors. E no final dos anos 2000, finalmente presenciou a Toyota assumir o posto de maior do mundo.

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Fonte: Wikipédia, Significados, Info Escola, Toda Matéria, Suno, Sua Pesquisa, Todo Estudo, Alunos Online.

Fonte das imagens: Funds People, Todo Estudo, Youtube, Gaia Sustentável, Pericciar.

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