Quem nunca ficou impressionado pela mágica que acontece no céu? Ela é causada em virtude da presença dos corpos celestes. Alguns são visíveis aos olhos humanos. Já outros, são mistérios que, a cada descoberta, fascinam pela sua complexidade e presença no espaço.
Com a existência confirmada pela Astronomia (Ciência que estuda os fenômenos que se originam fora da atmosfera da Terra), os corpos celestes são objetos materiais pertencentes ao espaço sideral.
Em síntese, existem inúmeros corpos celestes, dos quais os mais conhecidos são: planetas, estrelas, satélites, asteroides, cometas, meteoros e meteoritos. Lembrando que alguns corpos celestes podem tocar a superfície terrestre e outros não representam perigo algum e estão anos-luz do planeta.
7 tipos de corpos celestes
De forma geral, existem 7 tipos de corpo celestes, ou seja, matérias que pertencem ao espaço sideral. Como dito, os corpos celestes englobam os planetas, asteroides, cometas, estrelas, meteoros e meteoritos, satélites artificiais e naturais. Confira:
1. Os Planetas
Planetas são corpos celestes que giram em torno de uma estrela maior, o sol. Em formatos arredondados, não produzem luminosidade ou calor próprio. Atualmente, o sistema solar é composto por oito planetas: Mercúrio, Vênus, Terra, Marte, Júpiter, Saturno, Urano e Netuno.
A União Astronômica, uma sociedade científica cujos membros individuais são astrônomos profissionais, estabeleceu, em 2006, alguns critérios determinantes para que um corpo celeste seja considerado um planeta.
Em primeiro lugar ele deve orbitar ao redor de uma estrela. Em segundo lugar, deve ter gravidade própria, responsável para que assumam uma forma arredondada. E, por último, a trajetória que o corpo celeste percorre deve estar livre e sem influência de outro planeta.
Vale lembrar que a União Astronômica Internacional (UAI), classificou como planetas anões uma classe de corpos celestes diferente da definição de planetas.
Alguns planetas anões mais conhecidos:
- Caronte: Mais conhecido como satélite natural de Plutão
- Éris: Conhecido como décimo planeta, é um planeta anão plutóide
- Disnomia: satélite natural de Éris
- Ceres: Planeta anão localizado no cinturão de asteróide entre Marte e Júpiter
- Makemake: Terceiro maior planeta anão do sistema solar
- Haunea: planeta anão do tipo plutóide localizado a 43,3 UA do sol
2. Estrelas
Também consideradas corpos celestes, as estrelas são esferas de plasma, compostas de gases que são capazes de produzir sua própria luz.
Esse processo ocorre através de uma fusão nuclear que, inicialmente, ocorre pela transformação de hidrogênio em hélio e, posteriormente, em elementos mais pesados. Dessa forma, o processo que acontece no interior, faz com que as estrelas liberem grande quantidade de energia.
Em resumo, o ciclo de vida de uma estrela é composto por diversas fases. Elas surgem nas nebulosas (nuvens formadas por poeira cósmica, hidrogênio e gases ionizados) onde acontece o colapso de átomos que, em união, formam moléculas e aumentam a densidade e a temperatura.
O segundo estágio da vida de uma estrela é a estabilização, isto é, a energização acontece em uma camada externa do núcleo onde a temperatura e a densidade, juntas, continuam mantendo as reações nucleares.
O final do tempo de “vida” de uma estrela vai depender de sua massa, ou seja, da velocidade na qual elas consomem o seu combustível.
3. Corpos celestes – Asteroides
Outro tipo de corpo celeste bastante conhecido são os asteroides, corpos rochosos e metálicos que, assim como os planetas, orbitam ao redor do sol.
A massa que forma um asteroide é pequena demais em comparação ao tamanho real do corpo celeste. Estão, em sua grande maioria, localizados na região conhecida como Cinto Principal, entre as orbitas de Marte e Júpiter.
Duas teorias abordam o surgimento dos asteroides. Uma delas, e a mais aceita pelos cientistas, afirma que os asteroides foram formados através de uma explosão que originou o sistema solar. Enquanto a outra expõe que eles seriam restos e detritos de dois planetas que se colidiram.
4. Meteoros
Mais conhecido como estrela cadente, o meteoro é um fragmento espacial de vários formatos e tamanhos. Basicamente, são definidos pelo atrito de um corpo sólido que entra em contato com os gases da atmosfera terrestre e forma um fenômeno luminoso no céu.
5. Meteoritos
Em suma, os meteoritos são corpos que não se desintegram totalmente quando entram na atmosfera terrestre e conseguem atingir o solo. Eles podem ser fragmentos de asteroides, cometas, planetas e, até mesmo, da lua, além de serem importantes nos estudos da origem diversos corpos celestes do nosso sistema.
6. Corpos celestes – Cometas
Embora apresentem uma espécie de calda, assim como os meteoros, os cometas são corpos celestes formados por gelo, poeira e pequenos fragmentos rochosos. Em síntese, são corpos celestes que possuem um tamanho pequeno.
A estrutura física que forma os cometas é composta por três fases. Em primeiro lugar está o núcleo, lugar onde acontece a maioria dos fenômenos do cometa.
Outra importante fase é chamada de cabeleira ou coma – parte nebulosa que está acima do núcleo, composta por hidrogênio e oxigênio. Em terceiro lugar está a cauda, uma reação que surge quando o cometa se aproxima do sol e o gelo de sua composição se aquece e vaporiza, liberando gases e partículas de poeira na atmosfera.
Os cometas podem ser periódicos, ou seja, apresentam um período orbital de menos de 200 anos. Este é o caso de um dos cometas mais famosos, o Halley, que se aproxima do sistema solar a cada 76 anos.
Em contrapartida, os cometas podem ser não periódicos, que são aqueles que entram e saem rapidamente do sistema solar rumo ao espaço intraestelar.
7. Satélites
Os satélites são corpos celestes que orbitam os planetas. Em síntese, são separados em dois tipos, os naturais – mais conhecidos como luas – e os artificiais, que são aqueles construídos pelos seres humanos e lançados ao espaço.
Ao contrário do que sabemos sobre o satélite mais antigo que orbita o nosso planeta, a Lua, existem outras luas de vários tamanhos e formas. Entre os planetas que compõe o sistema solar, apenas Mercúrio e Vênus não têm satélites naturais, isto é, luas.
Idealizado inicialmente pelo físico inglês Isaac Newton, que levantou a hipótese de que, assim como a lua, objetos também poderiam orbitar ao redor da terra.
Os satélites artificiais se constituíram como equipamentos de extrema importância para o uso de tecnologias como, por exemplo, o GPS e os meios de comunicação. Além disso, são fundamentais para os estudos sobre o Planeta Terra.
Curiosidades:
- Os planetas que estão fora de nosso sistema solar são denominados exoplanetas. Até hoje foram contabilizados 4797 exoplanetas em 3549 sistemas.
- O planeta saturno é o planeta que possui mais satélites, são 82 satélites ao todo, sendo os principais: Minas, Encélados, Tétis, Dione, Reia, Titã e Jápeto
E aí, gostou de saber mais sobre os corpos celestes? Que tal conhecer mais sobre Espaço sideral, o que é? Definição, onde começa e qual som tem?
Fontes: Mundo educação, Astronoo, TodaMatéria, Só biologia, Infoescola
Imagens: ADUFC, Realidade simulada, Toda Matéria, NASA, G1, Super interessante, Brasil Escola, Notícias R7
otimo
muito bom