A unificação italiana foi um processo de junção territorial da Península Itálica que aconteceu no Congresso de Viena de 1814. Antes de se tornar Estado-nação a região era segmentada em vários pequenos reinos. Este processo se deu como forma de proteção.
Se acontecesse, portanto, um grande conflito, a Itália sairiam muito ferida se estivesse com seu território desunificado e, por fim, antes da chegada da Primeira Guerra Mundial a união foi feita. A decisão afetou também outros países do globo.
Antecedentes da unificação italiana
A principio, a Península italiana era composta por vários reinados e ducados, ou seja, territórios com governo independentes. A maioria dessas dominações vinham de outros países como Áustria e França. Foram vários os interessados pela reunião que unificou a Itália.
Além dos grupos citados acima, a igreja também continha parte desse poder sobre o território. Cada lugar detinha sua própria moeda, o que dificuldade bastante o comercio e a transição de um lugar para o outro. Essa forma de governo era chamado de absolutista.
Também nesse período, Napoleão Bonaparte havia se retirado do governo Francês e foi exilado na costa italiana, na chamada Ilha de Elba. O fato perdurou-se até que Napoleão fugiu de seu exílio para se vingar de seus inimigos iniciando, enfim, a batalha de Waterloo.
Contudo, foram vários os motivos que levaram os vários reinados a buscarem por uma unificação. A Revolução Francesa trouxe outros ideias para os povos da Península, mas levou um tempo, porque algumas guerras perdidas como a de 1848 fez com o que a unificação se distanciasse um pouco da realidade italiana.
Guerras e unificação italiana
O primeiro reino a aderir o modelo político liberalista vindo da Revolução Francesa foi o de Piemonte-Sardenha. A busca por conquista de territória permanecia do local, já que ainda havia dominações vindas de outros lugares do mundo.
O rei Carlos Alberto foi o percurso, portanto, por declarar guerra contra a Áustria. Sua atitude contaminou as vontades de vários outros reinos. O conflito, sobretudo, gerou outro novas rebeliões nas penínsulas porque, apesar de não ganharem de inicio, estavam dispostos a expulsar seus colonizadores.
Depois de um ano de tentativas o governo de Piemonte-Sardenha foi transferido para Vitor Emanuel II, filho do rei anterior. Com alianças feitas, o no monarca resolveu travar novamente batalhas contra a Áustria e, dessa vez, com sucesso.
No outro lado da península, logo ao sul, Giuseppe Garibaldi também se dispôs, no entanto, ajudar o ideal de unificação e partiu território adentro travando guerras contra as colônias. Com isso, não demorou muito para que a Itália realizasse o seu sonho de unificação e garantisse a proteção de suas terras.
O Vaticano e a Itália
Durante o processo de unificação com o Congresso de Veneza, os países pontífices também foram anexados nesse período. Como a igreja também fazia parte dessa possessão de terras e tinham interesse na condução da reunião e nas decisões, alguns problemas surgiram.
Faltava, sobretudo, criar no mapa e nas novas divisões anexar Roma que, mesmo depois de estabelecida, não convenceu o papa Pio IX a entrar em harmonia com as decisões. No entanto, o religioso se auto considerando um prisioneiro e manteve-se no dentro do vaticano.
Por fim, o caso permaneceu assim até 1929 com o chamado Tratado de Latrão, ou Tratado de Santa Sé. Essa combinação oficializou a criação do Estado da Cidade do Vaticano e, portanto, resolveu a questão romana na Itália.
Consequências da Unificação Italiana
Muitos dos imigrantes moradores da península itálica, com a unificação, tiveram que, por fim, deixar as terras italianas. Com isso, muitos dos colonizadores foram para países como o Brasil, Argentina e Estados Unidos.
Lei também sobre a Revolução Gloriosa – O que foi e como transformou a monarquia britânica.
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