Silogismo é um termo criado por Aristóteles na filosofia para mencionar o raciocínio por meio de dedução, ou, o que mais conhecemos, o raciocínio lógico. A palavra grega syllogismos significa conclusão, ou interferência. Esta forma de pensamento deve partir de duas premissas.
Por que duas premissas? Porque deve-se tirar de duas propostas as partes que mais se aproximam da verdade e gerar uma conclusão. Mas, para um resultado mais adequado e confiável, o filósofo sugere 3 proposições diferentes. Seria o modo mais completo, por exemplo, de se fazer jornalismo. Ouvir 3 fontes, ou mais e notícias o que se aproxima do fato.
Característica e composição
Para formular a ideia de Aristóteles devemos partir de 3 características imprescindíveis: mediado, dedutivo e necessário. A mediação é necessária para usar o raciocínio e, enfim, chegar a uma conclusão. Por parte de preposições universais a dedução é perfeita para chegar a uma conclusão específica. Já a necessidade vem criar a ligação entre as outras.
Para compreender melhor as premissas de formação do silogismo dividimos assim: premissa maior, contendo o termo maior e médio; segunda premissa, chamada premissa menor e deve conter a premissa menor e a média; e a conclusiva, deve obter a premissa maior e menor.
Um pouco confuso, mas vamos exemplificar. Na frase “Todo homem é morta, Sócrates é homem logo Sócrates é mortal” a premissa maior é o “mortal” e menor é Sócrates e o termo médio é o homem. Mais fácil , não é? Tente encaixar essa ideia com outras outras frases e se acostumará com a ideia.
Sabe quado sua professora diz que a conclusão não deve ser maior do que o seu desenvolvimento? Então, aqui temos essa regra também. O Resultado nunca deve ser maior que as premissas e sempre deve haver uma base universal. Se caso os lados forem todos negativos o mesmo, não teremos uma conclusão, porque não há dois lados. Ao contrário, se ambos forem positivos, há conclusão.
Formas do Silogismo
Há vários tipos de silogismo: regulares, irregulares e hipotéticos. A princípio, os irregulares são compostos por entima, epiquerema, polissilogismo e sorites.
Entima: quando ocorre no processo uma premissa subentendida, exemplo clássico é a frase “Penso, logo existo”
Epiquerema: quando ambas as premissas vêm acompanhadas de provas.
Polissilogismo: este é mais complexo porque por via de regra deve ter 4 proposições e todas corretamente comprovadas até sua conclusão.
Além dos tipo temos também variações no Silogismo hipotético que são eles condicionais, que não nega e nem afirma, disjuntivos, premissas alternativas e o dilema, é um modo de sigilismo que usa de argumentos com duas possíveis hipóteses e que nenhuma das duas serão desejáveis.
Falso silogismo
Contudo, tome cuidado com o silogismos falsos, estes vem de premissas falsas. Normalmente tomadas como falácias, ou mentiras, podem ser descobertas por comprovação. Se partidas de má-fé, não se engane, por meio de pesquisa podem ser comprovadas. Quando há generalização excessiva na argumentação, fique de olho, você pode estar caindo em um cilada.
Entretanto, outro exemplo clássico são os argumentos autoritários onde a figura de quem proclama um argumento se torna maior que a própria verdade. Esse caso ocorre muito com governadores, esperamos cegamente que tudo o que ele fala seja verdade, mas a verdade é que devemos estar sempre atentos ao que é dito e feito.
Por fim, um outro bom exemplo são as analogias, quando as premissas são diferentes e não cabe comparação. Dizer que algo me faz bem, logo faz bem para você se encaixa nessa análise, pois somo diferentes e podemos ter gostos e necessidades iguais, ou opostas.
Por fim, leia também nossa matéria sobre Platão, quem foi? Vida, ideias, obras de um dos principais filósofos gregos.
Fonte: Infoescola, Toda matéria, Brasil escola, Educação globo. Diário, Globo Educação, Filorbis, Significados,
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