O Reino de Gana foi um poderoso Império no século VIII e XIII. Os povos ficaram responsáveis pelo comércio graças a sua habilidades de negociação. A princípio, surgiu uma oportunidade literalmente de ouro para mediar um escambo.
A história é que no sul da região, nessa época, vivia o povo árabe com bastante abundancia de sal, mas que gostaria de ter ouro. Enquanto isso, ao norte um pequeno povoada continha ouro em sua região, mas queria sal. Essa foi a primeira oportunidade do povo de Gana, porque eles resolveram intermediar a negociação entre as comunidades.
Parece simples, porém foi assim o ponta pé inicial para que os descendentes do povo soninquês se tornassem tão influentes ao ponto de formar um Império. Os contatos com os povoados fizeram aliança entre os povos e o primeiro reino se chamou Wagadu.
As capitais de Gana
Com o tempo, os povos de Gana se tornaram tão organizados e civilizados que as cidades começaram surgir. O desenvolvimento foi tanto que o Império possuía duas capitais. Uma exclusiva para o comércio e outra para os aposentos reais.
A primeira, sobretudo, se chamava Kumbi Saleh. Essa cidade continha mais de 20 mil habitantes de várias etnias. Sua diversidade de povos era um tesouro para o reino. Por serem também a região com maior abundância de ouro, os moradores não eram nada pobres. Portanto, constitui-se por mesquitas com mercadores habitantes do local.
Declínio do Reino de Gana
O Império de Gana chegou ao fim com os ataques e investidas vindas do muçulmanos. Focados em destruir os povos soninquês e toda a riqueza conquistada, os invasores trataram, além da dominação, da conversão dos habitantes da região. Foi avassalador, o Império sofreu tantas perdas que não conseguiu se reerguer novamente.
O medo dos invasores não atingiram somente os povos de Gana, porque as notícias da guerra se espalharam por todas as regiões vizinhas, inclusive para os clientes do Império. Sendo assim, as rotas passaram ser evitadas para que não corressem riscos de ataques.
Por fim, sem clientes para realizar os negócios, sem riquezas em suas terras, a economia, portanto, se estagnou levando a falência o Império de Gana.
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