O pragmatismo é, basicamente, um pensamento filosófico do século XIX que teve como precursor Charles Sanders Peirce, filósofo, pedagogista, cientista, linguista e matemático americano. Essa corrente filosófica estudava a sedimentação do pensamento.
Ao passo que deriva-se do vocábulo grego pragma, o termo significa ação, atividade, coisas de uso. Ademais, surgida nos Estados Unidos do século XIX, não demorou para que a corrente pragmática fosse difundida para o resto do mundo, alcançando países como Inglaterra e Itália e perdurando até a atualidade.
Em suma, ser adepto do pragmatismo implica em ser pragmático, ou seja, realista. Dessa forma, pessoas racionais, diretas, com os objetivos bem definidos e que requerem provas para considerar uma verdade, são consideradas pragmáticas. Dessa forma, para entender mais sobre a corrente pragmática, leia a seguir.
O pragmatismo
Além de Charles Sanders Peirce outros pensadores compuseram a corrente teorizando as ideias pragmáticas. Por exemplo, William James, Oliver Wendell Holmes contribuíram para a chegada do pensamento em vários países lançando as bases do movimento e apresentando de forma prática como lidar com certas ações.
Há duas formas, portanto, de se pensa o pragmatismo. A primeira requer uma modelo parcial que veio para contrapor o pragmatismo total definido em sua origem por seus fundadores. Apesar dos contrapontos, ambos buscam a aplicação de uma prática para que haja, portanto, a ampliação do conhecimento.
Essa proposta tem como objetivo sanar as disputa entre os filósofos para que os pensadores não decaiam sobre um erro e permaneça sobre ele por muito tempo. É uma maneira de unificar o pensamento. A lógica é visto como um método capaz de desvendar qualquer conceito que seja falso.
Conceito e experiência
A princípio, o filósofo Kant desenvolveu influências sobre o Pragmatismo e esta teoria requer uma regra básica que diz o seguinte: qualquer raciocínio desprovido de comprovação não é tem sentido. Para o conceito se tornar aceitável é preciso, sobretudo, que ele ligue o passado com o futuro, tendo em vista as experiências atuais.
A premissa acima pode nos levar, portanto, a um exemplo fácil de compreender. As crianças conseguem ser bem pragmáticas no decorrer da sua criação. Se os pais efetuam um hábito contrário ao que ensinou para os filhos, sua fala será deslegitimada e, por fim, os pais não terão mais tanta autonomia sobre o comportamento das crianças.
Verdades provisórias
No entanto, temos um filósofo que contrapôs as ideias pragmáticas dizendo que o homem era sim dotado de ideias claras. Ao contrário, portanto, do pragmatismo, porque para os filósofos desse movimento não podemos confiar nesses instintos humanos. Não há segurança a longo prazo sobre a realidade.
Por fim, o mundo está em constante mudança, já tivemos vários erros durante a histórias que comprovaram essa teoria. A globalização, por exemplo, nos obriga a reavaliar preceitos de origem cultural e tecnológica. Ou seja, a confirmação de um pensamento prático vem com os acontecimentos futuros.
E então, o que achou dessa matéria? Leia também sobre o Idealismo, o que é? Definição e ramificações dessa corrente filosófica
Fontes: Cola da Web, Educação UOL. Âmbito Jurídico, Significados.
Bibliografia:
- SALATIEL, José Renato. Pragmatismo (1): uma filosofia para a vida. Uma filosofia para a vida. [20–]. Especial para a Página 3 Pedagogia & Comunicação. Acesso em: 17 fev. 2020.
- GHIRALDELLI JR., Paulo. O que é pragmatismo. 1ª ed., São Paulo: Brasiliense, 2007.
- HUISMAN, Denise; VERGEZ, André. Curso Moderno de Filosofia. Introdução à Filosofia das Ciências. Rio de Janeiro: Freitas Bastos, 1967.
- JAMES, William. Pragmatismo. São Paulo: Martin Claret, 2006.
- POGREBINSCHI, Thamy. Pragmatismo – Teoria Social e Política. Rio de Janeiro: Relume Dumará, 2005.
Fontes de imagens: Wikipedia, Revista Espacios.