Nascido no dia 12 de setembro de 1902, na cidade de Diamantina, em Minas Gerais, Juscelino Kubitschek veio de uma família humilde e sempre gostou de estudar. Além disso, no ano de 1922 ingressou na Universidade Federal de Belo Horizonte, no curso de medicina.
Por fim, anos depois se especializou em Paris e trabalhou em Berlim. Ademais, em um acidente de carro, Juscelino faleceu em agosto de 1976.
Vida Política de Juscelino Kubitschek
Juscelino Kubitschek iniciou sua vida política em 1933, quando se tornou chefe de gabinete, através da intervenção de Benedito Valadares. Além disso, no ano seguinte, ele foi eleito à deputado federal, mas foi uma candidatura frustrada devido ao golpe de 1937, onde se instituiu o Estado Novo.
Anos depois, em 1940, se tornou prefeito de Belo Horizonte. Ademais, Juscelino Kubitschek realizou grandes feitos na infraestrutura da cidade, por exemplo: Completo da Pampulha, projetado por Oscar Niemeyer. Entretanto, devido à deposição de Getúlio Vargas, JK foi afastado da prefeitura. Logo, ele retorna ao cargo de deputado e participa da formação da Constituição de 46.
Em 1950, Juscelino Kubitschek se constitui governador do estado de Minas Gerais, foi quando priorizou energia e transporte. Assim, se construiu cinco usinas hidrelétricas. Em 1955, JK conquista a presidência do Brasil, tendo João Goulart como vice-presidente.
50 anos de progresso
Ao assumir a presidência, Juscelino Kubitschek, fez o Produto Interno Bruto (PIB) crescer 7% ao ano. Além disso, a taxa per capita aumentou em um ritmo quatro vezes maior que de toda América Latina. Foram os anos dourados no Brasil.
Junto com a bossa nova e a vitória brasileira na copa mundial de futebol em 1958, JK veio com otimismo e mudanças com o Plano de Metas. O plano abraçava cinco principais setores: energia, transporte, indústria, educação e alimentação.
Na época, o presidente trouxe para o país inúmeras indústrias automobilísticas. Por exemplo, Mercedes Benz , Volkswagen, Ford, entre outros. Além do mais, houve desenvolvimento rodoviário, JK construiu mais de 20 mil quilometros de rodovia por todo o país. Além disso, alavancou a produção de petróleo, crescendo em trinta trilhões em 5 anos (1955-1960); e o aço chegou a 2 milhões. Todavia, toda evolução veio na maioria com capital privado.
Assim que assumiu a presidência, Juscelino Kubitschek extinguiu o estado de sítio e a censura à imprensa. Ademais, durante seu governo, o mundo vivia em Guerra Fria, disputa ideológica entre EUA e União Soviética. Logo, o governo note-americano pediu a JK a implantação de bases militares no Brasil, em Fernando de Noronha. Além disso, em 1957, Juscelino tentou reatar relações comerciais com a União Soviética, mas foi inviável a mando dos Estados Unidos.
Embora, com tantos feitos e inovações, a maior herança que o Juscelino Kubitschek deixou para o Brasil foi Brasília, que ele levantou do zero. Com isso, em 1960, inaugurou-se a nova capital do país, que saiu do litoral sudeste para o centro-oeste, mudando completamente o cenário político e social do Brasil. Logo, a implantação de Brasília no estado de Goiás fez o estado crescer e atrair pessoas para o centro do país.
Queda do governo
Apesar de ser de grande relevância para todo Brasil e ter realizado grandes feitos, Juscelino Kubitschek precisou de realizar empréstimos para assegurar todo investimento. Certamente, devido a forte presença de multinacionais aqui, gerou o domínio do capital estrangeiro, além disso, a inflação chegou a 25% ao ano.
Com isso, com todo o descontentamento da população, em 1961 JK perdeu a eleição. Ademais, com vitória grandiosa, Jânio Quadros assumiu a presidência do Brasil, tendo João Goulart como vice-presidente.
Embora, o mandato de JK chegou ao fim, ele nunca cairá no esquecimento da história do Brasil.
Imagens históricas de JK
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Fonte: InfoEscola e Toda Matéria
Fonte imagem: UOL