Insurreição Pernambucana foi o nome dado à revolta dos portugueses com a chegada dos holandeses ao Nordeste do Brasil. Deste modo, ficou conhecida também como Guerra da Luz Divina, entre os anos de 1645 e 1654. Um dos nomes mais relevantes foi João Fernandes Vieira, responsável por liderar os portugueses.
Desta maneira, com a chegada dos holandeses, os senhores de engenhos tinham que pagar altos impostos. Assim, cansados das condições impostas, se revoltaram. Além disso, os holandeses queriam impor a religião judaica aos portugueses cristãos.
Naquela época, o Brasil era divido por capitanias. Assim, os senhores de engenhos se juntaram à outras capitanias no intuito mútuo de expulsar os holandeses.
Contexto histórico da Insurreição Pernambucana
Além dos impostos cobrados aos portugueses com a chegada dos holandeses ao Nordeste, havia ainda a imposição religiosa. Assim, os conflitos tiveram início em maio de 1645. Isso porque, Maurício de Nassau, chefe da Companhia das Índias, voltou à Holanda.
Assim, aproveitando a oportunidade, as tropas comandadas por João Fernandes Vieira se juntaram às forças dos Índios, liderados por Antônio Felipe Camarão. Além disso, as tropas de João tiveram apoio de Henrique Dias, africano que foi liberto.
Um dos pontos que deram início à Insurreição Pernambucana foi a Batalha do Monte Tabocas. Deste modo, os portugueses conseguiram unir forças e combater um número significante de holandeses. Assim, os conflitos tiveram maior vantagem para os portugueses que tiveram apoio de outras capitanias.
Principais nomes na Insurreição Pernambucana
Em resumo, na região da Paraíba as tropas foram comandadas por André Vidal Negreiros. Deste modo, foi considerado o mestre-de-campo pelas inúmeras conquistas durante a batalha dos Guararapes. Assim, André Vidal com o auxílio de pessoas do Sertão, expulsou os holandeses da região.
Por outro lado, comandando os índios da região o nome mais relevante era o de Felipe Camarão. Logo, com a ajuda de sua tribo, montaram armadilhas, planejaram estratégias e impediram que os holandeses invadissem a mata. Deste modo, Camarão foi importante nas batalhas de São Lourenço, Porto Calvo e Mata Redonda.
Outro nome bastante reconhecido na Insurreição Pernambucana foi o Henrique Dias, brasileiro e filho de escravos. Foi conhecido por liderar grupos de escravos libertos, Logo, foi denominado “governador da gente preta”. Deste modo, as tropas comandadas por Henrique eram chamadas pelo seu nome ou “milicias negras”.
Líder português, Antônio Dias Cardoso foi responsável por enfrentar tropas que continham maior número de homens do que sua artilharia. Porém, a desvantagem numérica não foi motivo para derrota. Assim, Antônio Dias venceu a tropa holandesa na batalha de Montes Tabocas.
O fim e as consequências
A Insurreição Pernambucana durou nove anos. Em síntese, os portugueses conseguiram a retirada dos holandeses do Nordeste brasileiro. Porém, os conflitos só foram realmente resolvidos quando Portugal e Holanda assinaram um acordo amigável entre os dois países. Deste modo, o acordo ficou conhecido como Tratado de Paz de Haia.
Por fim, a Insurreição Pernambucana colocou todos os brasileiros e aliados para trabalharem unidos. Assim, negros, mestiços, índios, portugueses e brasileiros defenderam interesses mútuos. Deste modo, conquistaram importante espaço territorial. Logo, com o final do conflito em 1654, terras foram integradas ao Brasil. Além disso, as questões sociais foram colocadas de lado durante esse período.
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Fontes: Brasil Escola, Info Escola
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