Para entender o que são é a erupção vulcânica, inicialmente precisamos entender que os vulcões não são nada além do que formações geológicas. Portanto, são essas formações que lançam o magma, ou seja, a lava. Ele também produz e joga cinzas e gases originários da camada interna da Terra para fora.
Esse processo é lindo quando visto em vídeos ou fotos. Apesar disso, esse fenômeno natural certamente é responsável por causar grandes estragos. Ele é conhecido é conhecido como erupção vulcânica.
A erupção vulcânica, por sua vez, acontece quando as aberturas nas rochas mais fracas possibilitam que a lava do interior chegue até a superfície da crosta terrestre. Então, quando o magma armazenado no interior do vulcão chega até a superfície, ele recebe o nome de lava. Contudo, através da passagem do tempo, essa lava se solidifica e resulta em outras rochas vulcânicas.
Dito isso, hoje vamos aprender um pouco mais sobre esse fenômeno natural: a erupção vulcânica.
Classificação da Erupção Vulcânica
Agora que já entendemos o que é uma erupção vulcânica, precisamos aprender um pouco mais sobre os tipos existentes. Essas atividades vulcânicas são classificadas em dois tipos, sendo elas as erupções vulcânicas fissurais e as centrais. Essa diferenciação entre elas se dá de acordo com a sua posição em relação às placas litosféricas, e a origem dos seus produtos.
Então, vamos entender melhor como é cada uma dessas erupções vulcânicas.
Erupções Centrais
Vamos começar pelas erupções centrais, que como o próprio nome sugere, são erupções com condutos centrais, ou seja, no meio da formação geológica. Desse modo, geram as feições vulcânicas mais habituais, aquelas que parecem uma montanha vulcânica em forma de cone.
No casso desse tipo de erupção em especial, a lava (ou piroclastos) é lançada através do conduto central, que é uma espécie de chaminé. Ela forma uma abertura na parte superior do canal alimentador cilíndrico. Esse canal está ligado à uma câmara magnética, que libera o material lançado até a superfície.
Exatamente como mostra a imagem a seguir:
Sendo assim, vejamos alguns exemplos:
- Vulcões-escudos: esses são caracterizados por uma espécie de cone, que é formado por um derrame de lavas constantes, que se espalham por meio do conduto central. Geralmente a lava desse tipo de vulcão tende a ser mais fluida e basáltica;
- Domos vulcânicos: são massas de rochas, em formato arredondando que costuma ter vertentes abruptas. Esse formato é uma consequência de sua lava bastante viscosa;
- Cones de cinzas: devido os lançamentos de piroclastos por meio do contudo central, os fragmentos sólidos se acumulam formando um enorme cone acinzentado;
- Vulcões compostos: esses por sua vez lançam lava e piroclastos, fazendo com que seus derrames sejam uma mistura entre os dois materiais. Sendo assim, o resultado é uma espécie de vulcão em formato côncavo.
Erupções Fissurais
Já as erupções fissurais ocorrem de uma forma diferente. Imagine a seguinte imagem: uma grande quantidade de lava basáltica sendo lançada para fora de uma rachadura de quilômetros de comprimento, se derramando por toda a área terrestre ao redor. Embora as erupções centrais sejam mais comuns, esse modelo de fissura já aconteceu milhares de vezes nos últimos 4 bilhões de anos.
Portanto, alguns exemplos desse tipo de erupção fissural mais marcantes são os que acontecem nas dorsais mesoceânicas. Confira:
- Derrames basálticos: acontecem quando os basaltos transbordam através das rachaduras. Sendo assim, as lavas formam uma planície ou acumulam-se resultando em um planalto. Ou seja, nesse caso não se amontoam em forma de uma montanha vulcânica, como acontece quando são lançadas por um conduto central, por exemplo;
- Depósitos de fluxos de cinza: já as erupções fissurais de materiais piroclásticos resultam em grandes camadas de tufos vulcânicos enrijecidos, esses que são chamados de fluxos de cinza.
Tipos de Erupção Vulcânica
Sobre o tipo de erupção de um vulcão, está diretamente ligada à proporção das rochas, gases e principalmente a lava que ele lança. Sendo assim, as erupções vulcânicas podem ser classificadas de acordo com a sua intensidade. Podendo ser efusiva, explosiva ou mista.
Vamos a explicação de cada uma delas:
Erupções Efusivas
No caso das erupções efusivas, a lava é mais fluida, a liberação dos gases é mais fácil e a erupção é mais calma. Ou seja, o derramamento embora abundante em lava de altíssima temperatura é menos expressivo.
Sendo assim, como a lava é muito fluida, ela acaba tendo poucos gases e nenhum piroclasto. Contudo, no caso de uma erupção efusiva, a lava desliza mais rapidamente, ou seja, se espalhando por grandes distâncias. Portanto, caso ocorra em terrenos planos, a lava pode se espalhar por grandes áreas, resultando em grandes mantos de lava.
Erupções Explosivas
Como o nome já sugere, as erupções explosivas envolvem explosões. Isso porque como a lava é muito viscosa, e flui com dificuldade, impedindo a liberação dos gases, acaba resultando em violentas explosões.
Então, quando a erupção tem uma lava muito viscosa, ela acaba tendo muitos gases, resultando em uma grande quantidade de sólidos. Sendo assim, devido a sua viscosidade, a lava muitas vezes nem chega a se espalhar. Então, acaba criando estruturas arrendondadas, os chamados domos vulcânicos que já falamos aqui.
Erupções Mistas
Por fim, as erupções mistas que abrangem características de ambas as outras. Ou seja, podendo ter fases explosivas que alternam com fases efusivas.
Essas explosões acontecem quando entra água no conduto central ou na câmara magmática. Isso como resultado das altas temperaturas, que acabam vaporizando uma enorme quantidade de água. Então, quando isso acontece, resulta em um aumento significativo do aumento da pressão, o que torna a erupção periodicamente explosiva.
Enfim, agora você já sabe tudo sobre erupções vulcânicas. Então, continuando no tema, que tal conhecer os 5 vulcões mais perigosos e mortais do mundo?
Fontes: InfoEscola, Terra, Mundo Educação
Fonte Imagem Destaque: Super Interessante