A Política do Big Stick é o nome dado ao modo como o Presidente Roosevelt dirimia conflitos diplomáticos.
Ele era partidário da Doutrina Monroe, que expunha que os Estados Unidos eram uma liderança mundial. E era dever também intervir na política externa para afastar o poderio europeu no Continente Americano.
Contexto Histórico
A Doutrina Monroe pregava que a América era para os americanos. Por isso, havia um manifesto temor de que novamente os europeus colonizassem a América. Em um discurso em Minnesota, Roosevelt disse a famosa frase: “Com uma fala mansa e um grande porrete você vai longe”.
Desde aquele tempo já havia nos Estados Unidos o pensamento de ser uma liderança mundial. Mas era preciso começar se impondo na América, já que as nações eram mais fracas.
Theodore Roosevelt tencionava demonstrar que seu país era forte, só que sem entrar em conflito. Foi um modo de exercer a diplomacia, porém sempre dando a entender que poderia se utilizar da força.
A aplicação da Política do Big Stick
O primeiro incidente que propiciou a aplicação da Política do Big Stick se deu entre Alemanha e Venezuela. No ano de 1900, os venezuelanos deviam ao país europeu uma grande dívida, só que ameaçou dar o calote.
Diante do impasse nas negociações, a Alemanha adotou a força, tendo cercado os portos e bombardeado a costa. A Doutrina Monroe, de 1823, condenava qualquer ataque de europeus aos países da América.
No ano de 1902, os Estados Unidos enviaram navios de guerra para a região, tendo assim forçado um acordo. Alemanha e Venezuela concordaram em renegociar a dívida.
Doutrina Monroe
Entusiasmado com o sucesso de sua intervenção internacional, Roosevelt convenceu o Congresso a autorizar gastos. Foi então criada uma respeitável esquadra de guerra, posto que era preciso exibir poderio militar.
No ano de 1904, foi aprovada uma emenda à Doutrina Monroe, com o intuito de intervir diretamente em conflitos. A intenção desde o princípio era ser um país líder no Continente Americano.
A questão do Canal do Panamá
O Presidente Roosevelt continuava com sua propaganda oficial, com a finalidade de convencer toda a América. Ele desejava que os Estados Unidos fossem considerados a salvaguarda da liberdade.
E foi com esse argumento que propuseram aos colombianos continuar a construção do Canal do Panamá. É que os franceses haviam começado, só que não conseguiram tocar a obra. E como guardiães de toda a América, os Estados Unidos poderiam precisar passar rápido de um oceano ao outro.
Ocorre que o Congresso da Colômbia negou a concessão, tendo assim Roosevelt apoiado a independência do Panamá. Os Estados Unidos então se apressaram em reconhecer a República do Panamá. Em agradecimento, conseguiram um contrato de arrendamento por um século, passando a controlar o canal.
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Fonte: Wikipédia, Info Escola, Toda Matéria, Cola da Web, Educa Brás, Stoodi, Objetivo, Desciclopédia, História do Res Br, Brasil Escola.
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