Pangeia é o nome dado ao fenômeno que aconteceu a 220 milhões de anos atrás onde os continentes eram um único grande bloco de terra. O supercontinente foi se separando em pedaços de terra por meio de vários acontecimentos naturais.
É difícil imaginar a configuração atual com a de antigamente, mas esse fato também foi necessário para o povoamento da terra. O oceano, consequentemente, na pangeia, era um só um e foi denominado Pantalassa. Tudo isso ocorreu em uma era chamada Mesozóica.
Pangeia – Início da teoria
A princípio, as primeiras pesquisas vieram para questionar o surgimento das Américas. As questões levantadas vieram a contribuir com a descoberta da teoria da “Deriva Continetal”. Tudo começou quando Abraham Ortelius se deu conta do afastamento da Europa e da África.
Sua constatação veio ao analisas as costas de 3 continentes e a suposição de que a separação do grande bloco se deu devido a terremotos e inundações.
A deriva continental
Foi em 1920, no entanto, que se desenvolveu a teoria que ditaria os rumos dos cientistas que estudariam a pangeia. Alfred Wegener propôs a Deriva Continental que, nada mais é, o movimento das massas continentais. O alemão nomeou o supercontinente de pangeia e o oceano de Pantalassa.
Segundo ele, a primeira formação foi a separação de dois grandes continentes denominados Laurásia e Gondwana. Esse deslocamento, portanto, foi dado por baixo do oceano, em seu subsolo, na direção horizontal. A Laurásia, sobretudo, se dirigiu ao leste e deu origem as partes dos continentes da América do norte, Europa e Ásia do Norte.
Por sua vez, a Gondwana deu origem a parte sul com a América do sul, África, Antártida, Áustrália e a Índia. A análise partiu das costas da África com a América. Sua constatação, portanto, foi que havia entre os dois continentes um encaixe quase que perfeito.
A princípio, sua teoria não teve muita aceitação só vindo a ser levada em consideração em 1940 e, graças a tecnologia, aceita por definitivo em 1960. A comprovação veio nesse ano quando alguns cientistas resolveram analisar as encostas dos continentes e viram que era realmente verdade.
Os vestígios deste supercontinente
Nesse período viviam, sobretudo, os dinossauros e foram através de seus fósseis que foi possível comprovar a Pangeia. O mesossauro, espécie que vivia na região do Brasil, em Rio Claro, carrega características da mesma espécie encontrada na África. Ambos os locais, sobretudo, estão a cerca de 100 km do oceano.
Outra importantes constatação é que o Brasil e África possuem a mesma Altura do local de encontro dessas duas cidades que guardam as espécies iguais do mesossauro. Levou tempo para que a formação vista hoje nos continentes acontecesse. Por fim, ainda continuamos nos movendo, no entanto, bem menos que a 200 milhões de anos atrás.
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Fontes: Mundo educação, InfoEscola, Alunos Online, Geografia, Toda matéria e Educação uol
Fontes de imagens: Tudo por email, Pré – história, wikipedia, Toda matéria.