Abalos sísmicos ou terremotos são tremores na superfície da Terra provocados por forças naturais e em profundidades que variam.
São provocados pelo choque de placas tectônicas localizadas a profundidades aproximadas de 50 até 900 km solo adentro. A energia desprendida desse choque se transformam em ondas sísmicas que se deslocam e provocam tremores.
Os terremotos podem provocar abertura de falha na crosta, deslizamento de terra, tsunami nos mares e até alteração na rotação terrestre. Podem também ocorrer originados pela movimentação de gases ou atividades de vulcões.
Como surge um abalo sísmico
A palavra terremoto vem do latim “terrae motu”, que quer dizer o movimento da terra, posto que ela vibra passageira e bruscamente. Isso se dá devido aos tremores das placas tectônicas, de atividade dos vulcões ou do movimento de gases Terra adentro.
Importante destacar que a litosfera (camada superficial terrestre) é fracionada em pedaços menores chamado placas tectônicas. Elas estão em um constante e lento deslocamento que acumula energia e deforma blocos rochosos.
Só que a rocha não resiste para sempre a tamanha pressão, pois chega o momento que ela se rompe e cria a chamada falha geológica. Nesse instante, a energia que se acumulava se desprende em ondas que se desloca e vibra a terra. Ao se difundir pela crosta terrestre, essa energia provoca o abalo sísmico.
Importante ressaltar que, se o terremoto se dá nos oceanos, ocasiona o tsunami, ondas que podem se agigantar próximo à costa. A devastação provocada pelos tsunamis pode ser tão desastrosa quanto a de um terremoto de grande magnitude.
A forma de se medir um terremoto
Visando chegar à quantidade da magnitude de um sismo, foi criada uma maneira de se auferir sua amplitude. Em 1935, Charles Francis Richter criou sua escala na Califórnia, com a finalidade de diferenciar os frequentes sismos pequenos, dos intensos.
A Escala Richter, como ficou conhecida, inicialmente tinha a finalidade de medir apenas os tremores na Califórnia. Mas foi um sucesso tão grande que logo passou a ser aplicada no planeta todo.
Sua graduação vai de 0 a 9 porque parecia improvável que um tremor mais forte pudesse ocorrer na Califórnia. Mas englobando o globo todo, acredita-se que três terremotos na história superaram o máximo de Richter.
Importante ressaltar que a Escala Richter mede a magnitude do abalo, que é a energia liberada, mas na intensidade é usada outra escala. De fato, para se auferir a destruição causada pelo terremoto, a escala é Mercalli-Modificada.
Consequências de um terremoto
Como já sabemos, a Terra não é um todo sólido, posto que em seu interior as placas tectônicas se movimentam e desprendem energia. Por isso, centenas de milhares de terremotos ocorrem todos os dias, mas a grande maioria nem se percebe.
Os tremores entre 5 e 6 graus na escala destroem casebres apenas, mas um grau a mais pode devastar um raio de 100 quilômetros. Entre 7 e 7,9 graus, podem abalar as fundações dos prédios e abrir fendas no chão.
Entre 8 e 8,5 graus na escala Richter, pouca coisa ficará de pé, mas se chegar a 9, haverá destruição total e pouca vida se preservará. Há uma teoria que afirma que, se houvesse um terremoto de 12 graus, a Terra se partiria ao meio.
Os terremos que entraram para a história
O primeiro abalo sísmico documentado ocorreu em Shaanxi, na China, em 1556, e matou por volta de 830 mil pessoas.
Um dos abalos mais famosos ocorreu em Lisboa, Portugal, no dia 1º de novembro de 1755, sendo seguido por um tsunami. A capital lusitana foi totalmente destruída e morreram 70 mil vítimas.
Deve ser lembrando igualmente o tremor que sacudiu o Irã e que deixou 200 mil pessoas mortas, em 28 de fevereiro de 1780. Mesma quantidade de vítimas das cidades chinesas de Ningxia-Kansu (1920) e Tsinghai (1927).
Achou interessante saber dos abalos sísmicos? Pois então leia também sobre o que é um Tsunami.
Fonte: Só Geografia, Mundo Educação, Info Escola, Wikipédia, Meio Ambiente, Apolo 11, Educação, Nova Escola
Fonte das imagens: Palm Desert, Find out, Itália, Ala Norte, Dalila Dalekjian