A molécula é uma espécie química de eletricidade neutra e composta por ao menos dois átomos, que podem ser de um mesmo elemento ou não.
Esses átomos se unem por ligações covalentes, ou seja, moleculares ou coordenadas. Em contrapartida, conclui-se que os compostos iônicos, constituídos de ânion + cátion, não se formam por moléculas.
A molécula forma quase todas as substâncias encontradas, com algumas exceções, como metais, gases nobres e aglomerados iônicos.
Considerações sobre a Molécula
A molécula pode ser conceituada como um agrupamento de átomos, que podem ser iguais ou diferentes. Eles se mantêm unidos entre si, só que podem se separar sem influência sobre as propriedades das substâncias.
Antigamente se dizia que a molécula era a menor parte de uma substância. Afirmava-se que ela mantinha suas características de composição e propriedades químicas.
Mas atualmente é pacífico que as propriedades químicas de uma substância não se determinam por molécula isolada. Necessita-se de um conjunto mínimo de tais substâncias.
Onde está a Molécula?
Diversas substâncias do nosso cotidiano são feitas de molécula. Aí se incluem o açúcar que consumimos, assim como a água que bebemos. A grande maioria dos gases também tem molécula.
Por outro lado, não têm estrutura molecular, os sais de todos os tipos, bem como os metais e os gases nobres. Entre os metais podemos exemplificar com ouro, prata, sódio, níquel e ferro.
Sobre os gases nobres, vale ressaltar que são os que compõem os elementos da família 8A na tabela periódica. Eles são sete: hélio (He), neônio (Ne), argônio (Ar), criptônio (Kr) xenônio (Xe), radônio (Rn) e ununócto (Uuo).
Nos aglomerados iônicos também não há molécula, pois neles, em vez da interligação molecular, há a doação de elétrons. Quando as moléculas se interligam, há apenas um compartilhamento de elétrons. São exemplos dos aglomerados iônicos: cloreto de sódio (NaCI), carbonato HCO3), cianeto (CNO), fosfato (HPO42) e clorito (CIO3).
As Ligações Covalentes
A molécula é formada por ao menos dois átomos que se unem por uma ligação covalente, ou seja, com compartilhamento de elétrons. Isso pode se dar de duas formas, a saber: molecular ou coordenada.
Na ligação covalente molecular, os pares eletrônicos se compartilham e passam a constituir as duas eletrosferas ao mesmo tempo. É dessa forma que os dois atingem a chamada estabilidade eletrônica.
Já a ligação covalente coordenada, ou dativa, dá-se assim que um átomo atinge o número de elétrons suficiente para sua estabilidade eletrônica. Com isso não se realiza mais nenhuma ligação covalente molecular, com exceção de algumas moléculas que infringem a regra do octeto.
Só que a ligação coordenada pode compartilhar pares de elétrons a átomos de uma mesma molécula. A condição é que permaneçam eletronicamente estáveis. Portanto, podemos afirmar que os dois elétrons compartilhados vêm de um mesmo átomo.
Diferença entre Ligações Iônicas e Covalentes
No transcorrer de uma ligação química, as eletrosferas de cada átomo ou íon estão interligadas entre si. Elas formam uma nuvem eletrônica de variada aparência, posto que dependente da força atrativa de cada um sobre os elétrons.
Por isso, a diferença entre as ligações iônicas e covalentes está exatamente na maneira como a nuvem se distribui. Nas moléculas formados por ânions e cátions (moléculas-íon) a diferença de atração eletrônica é muito grande. Tanto que a maior parte da nuvem se concentra tão só em um dos íons.
Nas ligações covalentes, no entanto, essa desigualdade de distribuição é pequena. E se levarmos em conta as moléculas diatômicas de um mesmo elemento, é quase nula.
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