Primeiramente, é bastante comum se confundir quando falam sobre meteoros, meteoritos e asteroides. Os meteoritos, em específico, são fragmentos de matéria sólida que provêm do espaço. Assim que eles chegam à superfície, e serem destruídos pelo atrito com o ar são chamados de meteoros.
Ademais, eles podem se classificam em avistados, vistos no instante da queda e encontrados. Diante disso, os avistados correspondem a apenas 2,4% de um total.
Além disso, existe uma ciência que estuda, especificamente, esses corpos celestes. Se chama Meteorítica.
Origem dos Meteoritos
Primeiramente, essa palavra deriva do grego meteoron- que significa fenômeno no céu. Eles são faixas luminosas que se vêem no céu quando matéria do sistema solar entra na atmosfera de Terra. Como resultado disso, é criado uma incandescência temporária, que é resultado da fricção com a atmosfera.
Além disso, o termo é usado para designar a própria partícula, não contendo relação ao fenômeno que se produz quando entra na atmosfera. Ademais, a velocidade de um meteorito chegando à Terra varia entre 12 km/s e 70 km/s por segundo. Depois disso, um estrondo e chiados surgem, afinal, eles rompem a barreira.
Acima de tudo, na maioria dos fluxos de meteoros, acredita-se que sejam formados pela decomposição do núcleo de um cometa. Além disso, os planetas maiores, podem afetar a órbita e Júpiter, por causa de seus intensos campos gravitacionais. Quando a Terra atravessa um fluxo de meteoros, o número de meteoritos que caem na Terra é aumentada. Como resultado disso, ocorre uma chuva de meteoros.
Em geral, os meteoros pesam cerca de 10 gramas e são do tamanho de grãos de feijão, às vezes são ainda menores. Para se tornar visíveis precisam estar em aproximadamente 120 km de altura, onde se tornam incandescentes.
Procedência dos meteoritos
Algumas análises de trajetórias sugerem que a grande maioria de meteoritos vêm de um cinturão de asteróides. Se localizando entre Marte e Júpiter. Por conta de uma regra matemática, deveria haver um planeta,depois de Marte e antes de Júpiter. Porém, o que há ali é um anel de asteróides, sendo então, fragmentos rochosos.
Alguns astrônomos acreditam que esses asteróides circundam o Sol desde o começo do sistema solar, porém, não conseguiram se unir para formar um planeta. E isso se dá, pois Júpiter tem uma grande força da gravidade, por isso, mesmo que estejam mais próximos de Marte do que de Júpiter. Primordialmente, o cinturão de asteróides tem 150.00 km de fragmentos rochosos, e possuem vários tamanhos e formatos irregulares. O maior encontrado é Ceres, com 913 km.
Apesar de esse ser o principal ponto de meteoritos, existem análises químicas que mostram que alguns tipos como condrito, provêm da Lua. Até porque, a composição coincide com as de rochas lunares trazidas pelas missões Apolo.
Meteoritos no Brasil
Até agosto de 2017, o professor Jorge Quillfeldt afirma que foram encontrados 83 meteoritos no Brasil. O maior é Bendegó, de 5,36 toneladas. E o segundo maior meteorito brasileiro, possui 2,5 toneladas, e foi encontrado em Goiás.
Classificação dos meteoritos
Rochosos
Dos meteoritos conhecidos cientificamente, 92,8% são classificados como meteoritos rochosos, que possuem aparência semelhante a rochas vulcânicas terrestres.
Ferrosos
Os meteoritos ferrosos compõem 5,7% do total e são meteoritos metálicos. Este tipo de meteorito possui alta densidade e um brilho metálico em sua superfície que facilita para ser identificado. Já os rochosos, que são semelhantes a Terra, são mais difíceis de serem encontrados, mesmo sendo uma quantidade muito superior em comparação aos ferrosos.
Condritos
Os meteoritos que possui aproximadamente a mesma idade do sistema solar, 4,5 a 4,6 bilhões de anos e provém do cinturão de asteróides entre Marte e Júpiter, é conhecido como Condritos. Os mais comuns, que possuem tanto elementos voláteis quanto oxidados, acredita-se que tenham se formado na parte interior do cinturão de asteróides. Já os carbonados podem estar ainda mais distante do Sol, possuindo altos índices de elementos voláteis e são, na maioria dos tipos, oxidados.
Curiosidades
Existem dois registros de meteoritos que feriram um ser humano. Um deles que caiu na Rússia, nos montes Urais em 2013, feriu 1.500 pessoas e causou um prejuízo de 33 milhões de dólares. Pesava 10.000 toneladas, entretanto o maior fragmento encontrado tinha apenas 1kg. O outro meteorito somente machucou a perna de uma mulher.
Existe também um registro da morte de um cão atingido por um meteorito.
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Fontes: TodaMateria, BrasilEscola, CPRM
Fonte da imagem destaque: Abril