Homo sapiens é o nome científico da espécie dos seres humanos modernos. Trata-se de uma expressão latina para “homem sábio” e “homem que sabe”.
A ciência calcula que os primeiros seres da espécie surgiram aproximadamente entre 300 mil e 100 mil anos atrás. A princípio, os sapiens habitaram a atual região do leste do continente africano.
Com o tempo, adquiriram a capacidade de raciocinar, qualidade esta que é única entre os seres da espécie. Diante disso, o Homo sapiens estabeleceu complexas estruturas sociais e sistemas de comunicação.
Características do Homo sapiens
Como citado anteriormente, as características mais marcantes do Homo sapiens estão ligadas à razão e à linguagem. Isso porque os seres desta espécie apresentam um cérebro altamente desenvolvido, além da aptidão para desenvolver um sistema de linguagem complexo, raciocínios abstratos e resolução de problemas.
Outra particularidade dos sapiens é o corpo ereto. A partir dessa estrutura, a espécie adquiriu habilidade e destreza nos membros inferiores. A manipulação de objetos pequenos com a mão, por exemplo, facilitou a vida da espécie em muitos aspectos.
Além disso, a capacidade de criar também é um dos frutos da inteligência do Homo sapiens. Sendo assim, juntamente com sua desenvoltura corporal, a espécie consegue criar e utilizar ferramentas que alterem o ambiente a sua volta, favorecendo seu bem-estar.
Evolução e subespécies do Homo sapiens
Ao que tudo indica, a evolução dos Homo sapiens ocorreu a partir dos Homo erectus, que surgiu há cerca de 1,5 milhão de anos. Em suma, a espécie antecessora já possuía características fisiológicas semelhantes ao homem moderno, tais como a postura e a dimensão do cérebro.
Antes do surgimento do Homo sapiens sapiens, isto é, os seres humanos contemporâneos, outras subespécies também habitaram a Terra. Todavia, o sapiens sapiens é o único membro de sua espécie que conseguiu sobreviver. Entre as subespécies extintas, estão algumas o Homo sapiens idaltu e o Homo sapiens neanderthalensis.
O sábio sobrevive
O que garantiu a sobrevivência de nossa espécie em detrimentos das outras é uma dúvida que paira até hoje sobre a cabeça dos estudiosos. Pensando nisso, uma pesquisa da Universidade de Michigan, nos Estados Unidos, e pelo Instituto Max Planck pela Ciência da História Humana, na Alemanha, levantou uma hipótese interessante.
Segundo o estudo, a nossa permanência se deve à aptidão dos sapiens para se adaptar a ambientes extremos. Enquanto os outros representantes do gênero Homo ocupavam sobretudo bosques e campos, apenas a espécie conseguia habitar locais de difícil sobrevivência. Seja em altitudes elevadas ou ambientes inóspitos, o Home sapiens se ajustou à vida em espaços bem mais diversos que seus semelhantes.
Isso se deve, conforme expõe a pesquisa, ao resultado de nossa “cultura acumulativa”. Isso quer dizer que a espécie possui uma habilidade singular de formar relações próximas. Dessa forma, foi possível estabelecer relacionamento com qualquer membro da espécie, inclusive com os que não são da família.
Tal habilidade social permite que novas tecnologias e estratégias de subsistência sejam comunicadas entre gerações e grupos distintos. Dessa maneira, os sapiens puderam se adaptar mais rapidamente a uma diversidade de ambientes.
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Fonte: Significados e Veja.
Fonte de Imagens: Iceland, Estudo Prático, Veja e DNAjar.