Dos 118 elementos químicos que compõem a Tabela Periódica, o Criptônio é um gás raro encontrado na atmosfera da Terra. Antes de mais nada, é reconhecido pelo símbolo Kr e tem número atômico 36 e massa atômica de 83,8 u, integrando a família dos gases nobres, no grupo 8A da tabela.
Todavia, seu nome deriva do grego Kryptos, que significa oculto ou escondido. O elemento foi descoberto por Sir William Ramsay e M.W Travers, em 1898. Na ocasião foram utilizados estudos envolvendo a destilação fracionada do ar líquido.
Partículas com criptônio puderam ser descobertas devido à presença de linhas amarela e verde, até então desconhecidas em outros gases. É um gás incolor e inodoro e que reage com o flúor, formando o difluoreto de criptônio (KrF2).
Principais características
O criptônio é um gás monoatômico, ou seja, é um gás em que os átomos não se ligam. Ele também raramente se liquefaz e apresenta um espectro de linhas amarelas e verdes com cores vibrantes e muito brilhante.
O gás nobre é incolor, inodoro e insípido. Todavia, é um dos produtos da fissão nuclear do Urânio. Em estrutura sólida, o Criptônio apresenta cor branca e estrutura cristalina. Também pode formar hidratos com a água, prendendo seus átomos na rede de moléculas da água.
Ele está presente na atmosfera na concentração de 1 ppm, o que faz dele muito raro. Geralmente, é encontrado em regiões vulcânicas e estudos indicam a existência deste elemento no planeta Marte, na proporção de 0,3 ppm.
Aplicações do gás nobre
Pertencente à família dos gases nobres e com número atômico 36, o Criptônio, assim como a maioria dos gases, pode ser usado com funções diferentes na indústria. Desde a fabricação lâmpadas, até a utilização na medicina.
Em síntese, entre 1960 e 1983, a definição do metro se baseava na radiação emitida pelo átomo excitado de crípton. Dessa forma, o metro correspondia a 1.650.763,73 vezes o comprimento de onda emitida com radiação vermelha-alaranjada de um átomo de Criptônio.
Isolado ou misturado com outros gases, como o Neônio e o Argônio, é usado para a fabricação de lâmpadas. Por exemplo, vale citar a iluminação de aeroportos, com as luzes avermelhadas que possuem maior alcance que lâmpadas comuns.
Por fim, podemos encontrar o criptônio também em flashes fotográficos (imagens em alta velocidade) e também na medicina. Neste último caso, o elemento químico contribui na cirurgia de retina, utilizando o laser de criptônio.
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Fontes: Info Escola, Mundo Educação, Brasil Escola
Imagens: The Episodic Table of Elements, Docsity, Australasian Science, Brainly