As conjunções subordinativas têm a função de ligação entre duas orações que são dependentes uma da outra. Mas onde cada conjunção entrará vai depender do sentido da oração.
Elas são em número de dez: a saber: causais, concessivas, condicionais, comparativas, finais, proporcionais, temporais, comparativas, consecutivas e integrantes.
Tais conjunções subordinativas não possuem uma função sintática na oração, posto que apenas se ligam por conectivos. E as orações subordinadas são aquelas introduzidas por tais conjunções, portanto dependentes.
Considerações sobre as Conjunções Subordinativas
As conjunções subordinativas ligam duas orações que, na sintaxe, dependem uma da outra. Não há como firmar uma regra geral, posto que é o contexto que determinará a relação a ser estabelecida.
De qualquer forma, as conjunções não têm função sintática na oração, além de se ligarem apenas por conectivos. Já à oração dependente, que as conjunções subordinativas introduzem, dá-se o nome de oração subordinada.
Exemplo: O fogo já havia apagada quando o bombeiro chegou. A oração principal é: “O fogo já havia apagado”; a conjunção subordinativa = “quando”; e “o bombeiro chegou” = oração subordinada.
Podemos classificar as conjunções subordinativas, a saber: causais, concessivas, condicionais, comparativas, finais, proporcionais, temporais, comparativas, consecutivas e integrantes.
Conjunções Causais, Concessivas, Condicionais, Conformativas e Finais
1. Conjunções causais
São aquelas que indicam uma oração subordinada que significa causa. São elas: que, porque, porquanto, pois, como (no sentido de porque), por isso que, pois que, à que, uma vez que, visto que, visto como. Exemplo: A moça se assustou porque alguém gritou.
2. Conjunções concessivas
São aquelas que indicam uma oração onde se admite um fato contrário à ação principal, só que não pode impedir sua ação. São elas: embora, ainda que, conquanto, apesar de que, se bem que, mesmo que, posto que, bem que, nem que, que. Exemplo: Embora não concordasse, deixei acontecer.
3. Conjunções condicionais
Elas principiam uma oração subordinada. Nesta se indica uma hipótese ou então uma condição essencial para que ocorra (ou não) o fato principal. São elas: se, quando, caso, conquanto que, sem que, salvo se, dado que, desde que, a não ser que, a menos que. Exemplo: Desde que não me chame, pode ficar à vontade.
4. Conjunções conformativas
São as que dão início a uma oração subordinada onde se exprime a conformidade de um sentido com o da oração principal. São elas: conforme, como (no sentido de conforme), consoante, segundo. Exemplo: Eu chegarei amanhã como combinamos.
5. Conjunções finais
São aquelas que dão início a uma oração subordinada e indicam o fim da oração principal. São elas: Para que, a fim de que, porque (no sentido de que), que. Exemplo: Ela voltou a fim de que fosse perdoada.
Conjunções Proporcionais, Temporais, Comparativas, Consecutivas e Integrantes
1. Conjunções proporcionais
Elas dão início a uma oração subordinada onde é mencionado um fato realizado ou para realizar-se a mesmo tempo com o da oração principal. São elas: à medida que, à proporção que, quanto mais… (no sentido de menos), ao passo que, enquanto.
São também conjunções proporcionais: quanto mais… (no sentido de mais), quanto mais… (no sentido de tanto mais), quanto menos (no sentido de mais).
E ainda: quanto menos… (no sentido de menos), quanto menos… (no sentido de tanto menos), quanto menos (tanto mais). Exemplo: Não gostava de colar, quanto mais de estudar.
2. Conjunções temporais
São as que indicam uma oração subordinada indicadora de circunstância de tempo. São elas: Quando, antes que, até que, depois que, assim que, logo que, sempre que, desde que.
São também: todas as vezes que, mal, que (desde que), cada vez que, apenas. Exemplo: Voltou de viagem assim que lhe contaram a novidade.
3. Conjunções comparativas
São aquelas que principiam uma oração que encerra o segundo integrante de uma comparação ou um confronto. São elas: que, do que – usado após “mais”, “menos”, “maior”, “menor”, “melhor”, “pior”. Qual – usado após “tal”.
Como, bem como, assim como. Exemplo: Ela é tal qual a mãe.
4. Conjunções consecutivas
Elas principiam uma oração em que é indicada a consequência daquilo que foi declarado na oração anterior. São elas: Que – se vem depois de “tão”, “tal”, “tanto’. De modo que, de maneira que. Exemplo: A moça era tão bela que meu coração saltitava.
5. Conjunções integrantes
Basicamente, são usadas para dar início à oração que atua como sujeito, predicativo, objeto direto e objeto indireto. Assim como complemento nominal ou aposto de outra oração. São elas “que” e “se”. Exemplo: A mentira é que tem pernas curtas.
Leia também sobre os Homônimos e Parônimos – o que são, como diferenciá-los e exemplos.
Fonte: Só Português, Brasil Escola, Info Escola, Toda Matéria, Norma Culta, Mundo Educação, Escola Kids, Clube do Português.
Fonte das imagens: Inter TV, Slide Player, Slide Serve, Slide Player.