Conhecida pela autoridade, inteligência e beleza, Cleópatra é uma das mulheres mais conhecidas no mundo. Foi governante do Egito, porém, sempre com um homem ao seu lado. Entretanto, era ela quem sempre dava as ordens, primeiro foi o seu pai, logo em seguida o irmão e, por último, seu filho.
Dessa forma, Cleópatra nasceu em 69 a.C., na cidade de Alexandria, cidade fundada por Alexandre. Dessa forma, foi a cidade que desempenhou papel importante, antes mesmo do nascimento de Cristo, como polo cultural, artístico e econômico do Mediterrâneo Oriental.
Assim, a rainha egípcia era filha do rei Ptolomeu XII Auleta e da rainha Cleópatra V. Entretanto, apesar de ter nascido no Egito, Cleópatra tinha descendência macedônica. Isso porque, o general macedônico, Ptolomeu, tomou o reinado do rei do Egito ainda em 305 a.C.
Dessa forma, a rainha do Egito foi a primeira de sua dinastia estrangeira a conseguir o domínio da língua egípcia. Nesse sentido, antes da invasão da Grécia, Cleópatra tinha sido a última Rainha da Dinastia ptolomaica. Assim, apenas com 17 anos de idade, subiu ao trono, substituindo o pai que havia falecido.
Cleópatra, a rainha do Egito
A rainha do Egito era conhecida pela inteligência, pela astúcia e pela beleza. Porém, ela era muito mais do que isso. Mulher forte e poderoso, ansiava acabar com qualquer tipo de ameaça ao seu reinado, além das dominações estrangeiras.
Dessa forma, era detentora de diversas habilidades estratégicas como o aprendizado de línguas. Assim, conseguia se comunicar em aramaico, persa, somali, etíope, egípcio e árabe. Além disso, possuía atributos para alcançar seus objetivos.
Para que conseguisse chegar ao trono, Cleópatra causou-se com seu irmão, Ptolomeu XII. Logo após, ministros de outros reinos começaram a perceber que a rainha era ambiciosa politicamente. Assim, ordenaram que Cleópatra pedisse exílio em outro reino e tiveram apoio de seu irmão, Ptolomeu II.
Nesse sentido, exilada por seu próprio irmão, Cleópatra se uniu à Júlio César para que pudesse voltar ao trono. Assim, a união que, de início era apenas para resolverem questões políticas, acabou se tornando um relacionamento.
Além disso, como rainha e mulher do Egito, a rainha egípcia foi a figura mais poderosa em toda a história. Isso porque, as mulheres do Egito eram valorizadas e tratadas com igualdade. Assim, podiam escolher seus casamentos, possuíam propriedades e, o mais importante, não eram vítimas do controle masculino.
O fim da rainha egípcia
Acredita-se a rainha do Egito tenha sido morta por uma picada de cobra. Porém, o que não se sabe, é qual a espécie que a atacou, se foi uma naja ou uma víbora.
Entretanto, analisando a especificidade de cada animal, historiadores defendem que uma naja a tenha picado. Isso porque o veneno de uma víbora causaria muito inchaço.
Nesse sentido, a morte da rainha está envolta na história de que ela estaria reclusa em um quarto por ordens de Otaviano. Dessa forma, tudo o que era levado à rainha passava por inspeção, para que a própria não cometesse suicídio. Porém, acredita-se que a rainha tenha colocado a mão dentro de um cesto de frutas e que, dentro do cesto, havia uma cobra.
Por fim, os filhos da rainha com Júlio César foram mortos. Assim, Otaviano matou Cesário, filho mais velho, o impedindo de chegar ao trono ou a qualquer posição de poder no reino.
Apesar do fim trágico, Cleópatra seguiu sendo lembrada pela espiritualidade, determinação e inteligência. Dessa forma, tornou-se a mulher mais famosa do mundo.
Além de Cleópatra, outras mulheres ficaram famosas na história pela força e perseverança que exerceram em seu tempo. Quer conhecer mais essas mulheres? Então, confere esse outro texto sobre Maria Bonita, quem foi? Vida e história da rainha do Cangaço, além de entender quem foi Medusa, uma história tragédia, traição e feminismo na mitologia grega
Fontes: Só História, Brasil Escola, Revista Galileu
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