Ao falarmos em fenômenos naturais atmosféricos, nomes como tufão, ciclone, tornado e furacão são as primeiras coisas que vem à cabeça. Um tufão, nada mais é do que um tipo de ciclone que se forma nas águas oceânicas.
Nesse sentido, a dinâmica destes eventos é parecida: eles se formam em um centro com baixa pressão atmosférica. Ventos fortes em formato circular ou giratório viajam pelo oceano e quando chegam ao continente trazem destruição.
O que diferencia as nomenclaturas é a localização em que ocorre o fenômeno. Por exemplo, tufões costumam acontecer na região noroeste do Pacífico. Todavia, os ciclones tem ocorrência no sul do Pacífico e no Oceano Índico.
O que é um tufão?
Tufão é um ciclone tropical que chega a ventos fortes de 120 km/h. Como dito anteriormente, sua ocorrência é registrada no Oceano Pacífico Noroeste, situado a oeste da linha internacional de data.
Regiões como o sul da Ásia e o Oceano Índico costumam ver esse fenômeno com maior frequência.
A ocorrência de um tufão não implica necessariamente que aconteça uma tempestade e o que o diferencia de um furacão é sua extensão geográfica, ventos um pouco mais calmos, além da ausência da área conhecida como olho, onde os ventos são mais brandos.
Essas tempestades se formam em águas quentes e trazem ventos velozes. Todavia, tufões têm a localização correta e a temporada certa para acontecer: 15 de maio a 30 de novembro no nordeste do Pacífico, enquanto que na região noroeste do Pacífico, tufões são registrados entre final de junho e dezembro.
Em países como as Filipinas, a ocorrência deste evento acontece com mais frequência. Isso porque as Filipinas ficam na parte oeste do Pacífico, exposta a tempestades tropicais que ganham força por conta da grande massa de água quente existente no oceano.
As milhares de ilhas que formam o país ficam desprotegidas quando essas tempestades chegam do oceano e a ocorrência anual é de nove tempestades tropicais.
Um dos exemplos recentes é o tufão Haiyan, que em novembro de 2013 atingiu parte do espaço filipino com ventos de 300km/h e vitimando milhares de pessoas.
Como se forma esse fenômeno?
Tufão é um redemoinho que gira em torno de uma área com baixa pressão atmosférica. Geralmente, esse fenômeno acontece por causa de mudanças na temperatura e nos ventos, surgindo quando o ar apresenta movimentos circulares, fortes e rápidos, com correntes de ar quente e frio.
Dessa forma, as correntes se encontram e formam uma área giratória de pressão. Todavia, a colisão provocada entre o ar frio e o quente formam uma espécie de funil. Sendo assim, quanto maior a pressão na área central, maior a força e intensidade dos ventos de um tufão.
Em suma, tufões são constituídos por massas de ar que estão movimentando de maneira rápida e intensa por meio de movimentos giratórios.
Nuvens fortes, mudança radical na direção dos ventos, chuvas de granizo, trovões e relâmpagos e ventos extremamente fortes acusam a chegada de um tufão.
Diferenças entre tufão e furacão
Para receber a nomenclatura adequada, seja ela de furacão, tufão ou ciclone, a tempestade deve ter ventos com no mínimo 119 kmh/h. Dito isso, é importante frisar que a diferença entre esses dois fenômenos climáticos está no local em que eles ocorrem.
Todavia, furacões são ciclones tropicais que ocorrem no Atlântico Norte, Pacífico Nordeste ou Pacífico Sul. Por sua vez, tufões são ciclones presentes nos oceanos Pacífico Noroeste e Índico (parte ocidental), além do Sul da Ásia. São considerados como ciclones pelo fato de terem baixas pressões e ventos girando em volta do seu eixo.
Todavia, o furacão é uma tempestade violenta, com dias de duração. Este fenômeno acontece em mares com temperaturas acima de 24ºC e é formado por grandes faixas circulares de nuvens, localizadas ao redor do olho do furacão.
Geralmente, o olho do furacão tem 35km de largura e os ventos são brandos. No restante dessa tempestade, os ventos chegam a impressionantes 360km/h.
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Fontes: Brasil Escola, Seed PR, Mundo Educação, National Geographic, Galileu, Pensamento Verde
