Sistema Solar: o que é, origem, planetas e características

O Sistema Solar é composto por 8 planetas, além de cometas, asteroides e todos os demais corpos celestes que estão sob a gravidade do Sol.

Sistema Solar: o que é, origem, planetas e características

Planetas, cometas, asteroides, meteoros e todos os demais corpos celestes formam o que chamamos de Sistema Solar. Para que um sistema com todos os corpos seja formado é necessário que haja uma estrela que possua um grande número de massa, neste caso, o Sol.

Então, os corpos celestes gravitam a órbita de um Sol por conta da massa que este corpo possui. O Sol do nosso Sistema Solar é responsável por 99,8% da massa existente na Via-Láctea, galáxia da qual o Sol e todos os corpos celestes fazem parte.

Todos os cometas, planetas, asteroides e demais corpos celestes possuem força gravitacional própria e, por conta disso, orbitam em espaços próprios. Dentre os corpos mais importantes do Sistema Solar podemos destacar os 8 planetas, dispostos de acordo com a distância entre o Sol.

O que é o Sistema Solar?

O Sistema Solar é um sistema planetário composto pelo Sol, que é uma estrela, e tudo o que orbita ao seu redor, incluindo planetas, luas, asteroides, cometas e outros corpos celestes.

Ele está localizado na Via Láctea, nossa galáxia, e é formado por diversos componentes e características:

  • O Sol: O Sol é a estrela central do Sistema Solar. É uma esfera de plasma quente e luminosa, que fornece energia e luz para todos os planetas e corpos que o orbitam.
  • Planetas: O Sistema Solar possui oito planetas principais: Mercúrio, Vênus, Terra, Marte, Júpiter, Saturno, Urano e Netuno. Os planetas variam em tamanho, composição e características atmosféricas.
  • Luas: Além dos planetas, existem inúmeras luas que orbitam ao redor deles. Por exemplo, a Terra tem uma única lua, enquanto Júpiter tem mais de 70 luas conhecidas.
  • Asteroides e Cometas: Existem inúmeros asteroides e cometas que fazem parte do Sistema Solar. Asteroides são corpos rochosos e metálicos que orbitam o Sol, enquanto cometas são corpos compostos principalmente de gelo, poeira e rocha.
  • Cinturão de Asteroides: Entre as órbitas de Marte e Júpiter, existe uma região conhecida como cinturão de asteroides. Essa região contém muitos asteroides e é considerada uma região de transição entre os planetas internos e externos.
  • Órbitas e Gravidade: Todos os corpos do Sistema Solar orbitam ao redor do Sol devido à força da gravidade. Cada planeta segue uma trajetória elíptica ao redor do Sol.
  • Espaço Interestelar: Além da influência gravitacional do Sol, o Sistema Solar está imerso no espaço interestelar, onde interage com outras estrelas, nuvens de gás e poeira cósmica.

Sendo assim, é um sistema complexo e fascinante, e o estudo contínuo desses corpos celestes nos permite entender melhor o nosso lugar no universo e explorar as possibilidades de vida em outros planetas.

Como foi a formação do Sistema Solar?

A formação do Sistema Solar remonta a aproximadamente 4,6 bilhões de anos atrás. Acredita-se que tenha ocorrido a partir de uma nuvem molecular gigante composta de gás, poeira e material interestelar chamada de nebulosa solar.

O processo de formação do Sistema Solar pode ser dividido em várias etapas principais:

1. Colapso da Nebulosa:

Devido a algum evento desencadeante, como a explosão de uma supernova próxima ou a interação com uma onda de choque, a nebulosa solar começou a colapsar sob sua própria gravidade. Esse colapso concentrou a matéria em um disco plano giratório centralizado em torno do que viria a se tornar o Sol.

2. Formação do Sol:

No centro do disco, a matéria se acumulou e aqueceu cada vez mais, eventualmente iniciando a fusão nuclear. Assim, esse processo liberou uma enorme quantidade de energia, dando origem ao Sol, nossa estrela central.

3. Formação dos Planetesimais:

No disco protoplanetário, pequenas partículas de poeira e gelo começaram a colidir e se fundir, formando objetos maiores chamados de planetesimais. Logo, esses planetesimais continuaram crescendo por meio de colisões e atração gravitacional, eventualmente se tornando protoplanetas.

4. Formação dos Planetas:

Os protoplanetas continuaram a crescer, acumulando mais material através de colisões com outros protoplanetas e planetesimais. Dessa forma, esses objetos em crescimento se tornaram os planetas do Sistema Solar. Acredita-se que existiram muitas colisões violentas durante essa fase, com protoplanetas se fundindo e outros sendo ejetados para fora do Sistema Solar.

5. Limpeza do Disco e Estabilização:

À medida que os planetas se formavam, suas órbitas começaram a interagir gravitacionalmente com o material remanescente no disco protoplanetário. Essa interação, portanto, resultou na limpeza do disco, onde o material restante foi absorvido pelos planetas em formação ou ejetado para o espaço interestelar. Esse processo também ajudou a estabilizar as órbitas dos planetas.

Após essas etapas, ele passou por bilhões de anos de evolução, com ajustes em suas órbitas, colisões ocasionais de asteroides e cometas, e a formação de luas e outros corpos menores.

Planetas do Sistema Solar e suas características

Mercúrio

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  • Distância média do Sol: 57.9 milhões de km
  • Características: É o planeta mais próximo do Sol e o menor do Sistema Solar. Possui uma superfície rochosa e crateras de impacto, devido à sua falta de atmosfera significativa.

Vênus

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  • Distância média do Sol: 108.2 milhões de km
  • Características: É conhecido como o planeta irmão da Terra, devido ao seu tamanho e composição semelhantes. Apresenta uma atmosfera densa, composta principalmente por dióxido de carbono, e é envolto por nuvens de ácido sulfúrico.

Terra

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  • Distância média do Sol: 149.6 milhões de km
  • Características: É o nosso planeta! Possui uma atmosfera rica em oxigênio e uma variedade de ecossistemas. Assim, até onde se sabe, é o único planeta a abrigar vida.

Marte

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  • Distância média do Sol: 227.9 milhões de km
  • Características: Conhecido como o “Planeta Vermelho” devido à sua aparência avermelhada. Possui uma fina atmosfera composta principalmente de dióxido de carbono. Exibe características geológicas, como vulcões extintos e desfiladeiros.

Júpiter

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  • Distância média do Sol: 778.5 milhões de km
  • Características: É o maior planeta do Sistema Solar. Possui uma atmosfera turbulenta composta principalmente de hidrogênio e hélio. Apresenta uma grande mancha vermelha, uma tempestade persistente do tamanho da Terra.

Leia também: 9 imagens incríveis de Júpiter

Saturno

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  • Distância média do Sol: 1.4 bilhão de km
  • Características: É conhecido por seus impressionantes anéis, compostos principalmente de partículas de gelo, poeira e rochas. Esses anéis estendem-se por uma grande distância ao redor do planeta. Sua atmosfera é composta principalmente de hidrogênio e hélio, e apresenta faixas nubladas semelhantes às de Júpiter.

Urano

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  • Distância média do Sol: 2.9 bilhões de km
  • Características: Urano é um planeta gasoso com uma atmosfera composta principalmente de hidrogênio e hélio. O que o torna único é a inclinação extrema de seu eixo, resultando em uma rotação praticamente de lado.

Netuno

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  • Distância média do Sol: 4.5 bilhões de km
  • Características: O planeta mais distante do Sol, Netuno é um gigante gasoso com uma atmosfera rica em metano, o que lhe confere uma coloração azulada. Além disso, possui ventos poderosos e uma grande mancha escura chamada de “Grande Mancha Escura”.

Nova classificação de Plutão

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Em 2006, Plutão foi reclassificado como “planeta-anão” pela União Astronômica Internacional (IAU). Essa decisão foi tomada devido à descoberta de outros corpos celestes semelhantes a Plutão na região conhecida como Cinturão de Kuiper.

A IAU definiu três critérios para um corpo ser classificado como planeta:

  1. Orbitar o Sol.
  2. Ter massa suficiente para que sua gravidade mantenha uma forma equilibrada.
  3. Ter sua órbita limpa de outros objetos.

Plutão não atende ao terceiro critério, pois compartilha sua órbita com outros objetos do Cinturão de Kuiper, como Éris e Makemake. Portanto, com base nessa nova definição, Plutão foi reclassificado como um planeta-anão.

No entanto, essa reclassificação de Plutão gerou debates e discussões, mas é importante ressaltar que a classificação dos objetos no espaço pode evoluir à medida que nosso conhecimento aumenta.

Além disso, isso ajudou a definir critérios mais precisos para distinguir os diferentes corpos celestes em nosso Sistema Solar.

Outros astros presentes no Sistema Solar

Planetas-anões

Além dos oito planetas tradicionais, existem também planetas-anões reconhecidos pela União Astronômica Internacional (IAU). O mais famoso deles é Plutão, que foi reclassificado de planeta para planeta-anão em 2006.

Além disso, outros planetas-anões conhecidos incluem Éris, Makemake, Haumea e Ceres.

Satélites

Os satélites são corpos celestes que orbitam planetas e outros objetos maiores. Desse modo, cada planeta do Sistema Solar tem suas próprias luas, algumas das quais são extremamente interessantes devido às suas características únicas.

Exemplos notáveis incluem a lua da Terra, a Lua, e as luas de Júpiter, como Io, Europa, Ganimedes e Calisto.

Asteroides

Os asteroides são corpos rochosos e metálicos menores que orbitam o Sol. Eles variam em tamanho, desde pequenos fragmentos até corpos maiores, como Ceres, que também é classificado como planeta-anão.

Assim, a maioria dos asteroides está localizada no cinturão de asteroides entre as órbitas de Marte e Júpiter.

Cometas

Da mesma forma, os cometas são corpos compostos principalmente de gelo, poeira e rochas. Eles têm órbitas alongadas e podem se originar de duas regiões distintas do Sistema Solar: a Nuvem de Oort e o Cinturão de Kuiper.

Então, quando um cometa se aproxima do Sol, o calor faz com que o gelo se sublime, formando uma cauda luminosa característica.

Meteoros e Meteoritos

Meteoros são pequenos corpos que entram na atmosfera da Terra a alta velocidade, queimando e criando um brilho visível conhecido como estrela cadente.

Quando um meteoro sobrevive à passagem pela atmosfera e atinge o solo, chamamos-o de meteorito.

Dessa forma, os meteoritos podem fornecer informações valiosas sobre a composição do Sistema Solar e sua evolução.

Fontes: Toda Matéria, Só Biologia e Brasil Escola 

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