A Revolução Francesa teve início em 1789, tendo a Queda da Bastilha como estopim. Ela durou dez anos e chegou ao fim apenas quando Napoleão Bonaparte tomou o poder da França por meio de um golpe.
A Revolução teve como atuação principal dois partidos: os girondinos e os jacobinos. Em síntese, os girondinos defendiam as medidas conservadoras, ao passo em que os jacobinos eram defensores de grandes mudanças sociais, políticas e econômicas.
Apesar de ter ocorrido na França, as mudanças causadas pela Revolução Francesa se espalharam por vários países no mundo. Uma das consequências da Revolução foi o fim dos privilégios do clero e da nobreza da França. Além disso, a Revolução causou a queda do absolutismo em toda a Europa.
Resumo sobre a Revolução Francesa
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A França era uma monarquia absolutista governada por Luís XVI, antes de ocorrer a Revolução Francesa.
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Uma das causas da Revolução foi a intensa crise econômica que a França viveu nas décadas de 1770 e 1780.
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A Queda da Bastilha, que ocorreu no dia 14 de julho de 1789, foi o estopim que espalhou a revolução pela França.
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A Revolução passou pelas seguintes fases: Assembleia Nacional Constituinte, Assembleia Legislativa, Convenção Nacional e Diretório.
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Os principais partidos eram girondinos, defensores de que medidas conservadoras fossem feitas, e jacobinos, defensores de que profundas transformações sociais, econômicas e políticas ocorressem.
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No período do terror, os jacobinos, liderados por Maximilien Robespierre, guilhotinaram milhares de opositores.
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Os girondinos tiraram os jacobinos do poder por meio de um golpe conhecido como Reação Termidoriana.
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Por fim, a Revolução Francesa chegou ao fim por meio do golpe organizado por Napoleão Bonaparte, conhecido como Golpe do 18 de Brumário.
Contexto histórico e causas da Revolução Francesa
No final do século XVIII, a França era um país agrário, cuja produção tinha como base o sistema feudal. Desse modo, certos impostos e licenças valiam apenas em certas regiões.
O poder político estava concentrado nas mãos do rei e de alguns auxiliares, sendo que a burguesia e parte da nobreza eram a favor de acabar com o poder absoluto do rei Luís XVI.
Além disso, a burguesia estava preocupada em desenvolver a indústria do país, para isso, era preciso acabar com as barreiras que impediam a liberdade de comércio internacional. Ou seja, era preciso que se adotasse o liberalismo econômico.
Em síntese, a burguesia queria liberdade econômica e direitos políticos, já que ela sustentava o Estado, pois o clero e a nobreza não pagavam impostos.
1- Iluminismo
O Iluminismo foi um movimento intelectual que criticava as práticas econômicas mercantilistas, o absolutismo, e os direitos concedidos ao clero e à nobreza. Os seus principais autores foram: Voltaire, Montesquieu, Rousseau, Diderot e, por fim, Adam Smith.
O Iluminismo foi essencial para a revolução, já que ele se propagou entre os burgueses, impulsionando o início da Revolução Francesa.
2- Crise política
A Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão foi aprovada pela Assembleia Nacional Constituinte no dia 26 de agosto de 1789. Em resumo, a Declaração assegurava os princípios da liberdade, da igualdade, da fraternidade e do direito à propriedade.
No entanto, o rei Luís XVI se recusou a aprovar a Declaração. Dessa forma, nasceram novas manifestações populares, houve o confisco dos bens do clero e a fuga de muitos padres e nobres para outros países. No mês de setembro de 1791, a Constituição francesa ficou pronta. Enfim, dentre os pontos principais, podemos destacar:
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O governo se tornou uma monarquia constitucional
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O poder executivo ficou a cargo do rei, limitando o legislativo, constituído pela Assembleia
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Deputados teriam mandato de dois anos
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O voto censitário foi instituído, sendo assim, apenas quem tinha uma renda mínima podia ser eleitor
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A escravidão nas colônias nas colônias se manteve
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Por fim, se confirma a abolição da servidão e a nacionalização dos bens eclesiásticos
3- Crise econômica
A França estava passando por uma intensa crise econômica, que exigia reformas. No entanto, essas reformas geravam crise política. Essa situação ficou mais grave ainda quando os ministros sugeriram que a nobreza e o clero deveriam pagar impostos.
Por fim, o rei Luís XVI convocou os Estados Gerais, uma assembleia formada pelos três estamentos da sociedade francesa:
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Primeiro Estado – formado pelo clero;
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Segundo Estado – composto pela nobreza;
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Terceiro Estado – formado por todos aqueles que não pertenciam ao Primeiro nem ao Segundo Estado, sobretudo a burguesia.
Em resumo, o Terceiro, que era o mais numeroso, pressionava para que as votações das leis fossem individuais e não por Estado, desse modo, o terceiro estado poderia votar normas que lhe favorecessem.
Por outro lado, o Primeiro e o Segundo Estado, queriam que as votações continuassem a ser feitas pelo Estado.
No fim das contas, o Terceiro Estado e parte do Primeiro Estado (baixo clero) se separaram da Assembleia e se declararam legítimos representantes da nação, formando a Assembleia Nacional Constituinte e jurando continuar reunidos até que a Constituição ficasse pronta.
4- Revolução Americana
Em resumo, a Revolução Americana defendia ideais iluministas e serviu para consolidar os Estados Unidos como uma nação independente.
Início da Revolução Francesa: queda da Bastilha
A Revolução Francesa durou 10 anos. Tudo teve início no dia 12 de julho de 1789, quando a população francesa tomou as ruas de Paris. Já no dia 13, criou-se uma Comuna para governar Paris e uma Guarda Nacional, um tipo de milícia popular.
No dia 14 de julho, a população atacou a Bastilha, uma antiga fortaleza convertida em prisão que era usada para aprisionar opositores dos reis franceses. O intuito ao atacar a Bastilha, era tomar armas e pólvora do governo.
Portanto, foi no dia 14 que ocorreu a Queda da Bastilha, onde a população francesa tomou o controle da prisão que servia como símbolo da opressão absolutista.
Depois disso, a revolução passou a se espalhar para o país e teve fim apenas 10 anos depois, quando Napoleão Bonaparte assumiu o poder por meio do Golpe de 18 de Brumário.
Etapas da Revolução Francesa
A Revolução Francesa ocorreu em etapas:
1- Assembleia Constituinte e Assembleia Legislativa (1789 – 1792)
Este foi o período inicial da Revolução Francesa, sendo marcado por grandes mudanças, isso por meio da redação da Constituição e pela atuação da Assembleia Legislativa.
Depois da Queda da Bastilha, muitos camponeses do interior do país, ficaram com medo de ficarem sem alimentos e endividados, então eles partiram para o ataque. Este foi o período do Grande Medo, que ocorreu entre entre julho e agosto de 1789.
Em resumo, neste período, os camponeses atacaram os aristocratas e suas propriedades. Ou seja, as casas da nobreza foram invadidas, saqueadas e destruídas. Além disso, os camponeses exigiam o fim de certos impostos e o maior acesso aos alimentos.
Período do grande medo
Com medo desse ímpeto popular, a burguesia tomou decisões que aceleraram as mudanças na França e que tinham como foco controlar o povo. Desse modo, no dia 4 de agosto de 1789, foi decretada a abolição dos direitos feudais que existiam na França.
Ainda em agosto, a redação da Constituição foi convocada e anunciada a Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão.
Esse foi um dos documentos mais importantes da Revolução, já que decretava que todas as pessoas eram iguais perante a lei. Isso pelo menos na teoria, já que a ideia de igualdade se estendia apenas no âmbito jurídico e não chegava na dimensão democratizante.
Nesse cenário, a classe média e a burguesia assumiram as posições conservadoras, com o intuito de controlar o povo. Por outro lado, o clero e a nobreza começaram a fugir do país. Além disso, a nobreza começou a planejar uma contrarrevolução, com o intuito de reverter todas as mudanças que haviam ocorrido.
O cenário era de tanto medo que até mesmo o rei tentou fugir com a sua esposa em 1791, mas ele foi reconhecido perto da fronteira da França e reconduzido a Paris. Anteriormente, ele e sua esposa Maria Antonieta tinham sido obrigados a abandonarem o Palácio de Versalhes e se instalarem no Palácio de Tulherias.
A burguesia também foi contra o clero por meio da Constituição Civil do Clero, aprovada em 1790. Em resumo, essa medida causou a separação do Estado e da Igreja, tentando colocar a Igreja sob a autoridade do Estado.
Fim da Assembleia Nacional Constituinte
A Assembleia Nacional Constituinte atuou até 1791, quando foi promulgada a Constituição da França. Em síntese, o texto da Constituição estabeleceu o fim da monarquia absoluta e estipulou que a França fosse transformada em monarquia constitucional.
Desse modo, com a Constituição de 1791, a Assembleia Constituinte encerrou seu período de atuação e foi substituída pela Assembleia Legislativa.
Os dois grupos políticos que tinham visões bem diferentes sobre a revolução se consolidaram nessa assembleia: os girondinos e os jacobinos.
2- Convenção (1792 – 1795)
A Convenção Nacional começou a atuar no dia 20 de setembro de 1792, substituindo, portanto, a Assembleia Legislativa. Os participantes da Convenção Nacional foram eleitos através do sufrágio universal masculino, e a França passou a ser uma República.
Antes da posse da Convenção, capturaram o rei havia como prisioneiro. Os girondinos eram a favor de que o rei fosse exilado, ao passo em que os jacobinos defendiam que o rei devia ser executado.
No entanto, foram encontrados documentos que comprovavam o envolvimento de Luís XVI com o rei austríaco. Desse modo, o rei e sua esposa foram acusados de traição e guilhotinados em 1793.
Com o endurecimento da guerra, a França acabou sob o controle dos jacobinos, que tinham o apoio popular. Eles então criaram o Comitê de Salvação Pública, que servia para tomar decisões importantes sobre a França.
Nessa época, os jacobinos começaram a perseguir aqueles que eles acreditavam ser uma ameaça à revolução. Inclusive, esse período onde os jacobinos estavam sob a liderança de Maximilien Robespierre, ficou conhecido como Terror.
O nome é uma alusão a perseguição dos opositores por meio da Lei dos Suspeitos, que julgava e condenava à guilhotina todos que fossem tidos como traidores. Para você ter uma ideia, a estimativa é de que 17 mil pessoas tenham sido mortas em cerca de 14 meses.
Fim dos jacobinos
A situação da guerra ficou mais grave com a execução do rei, já que as nações absolutistas europeias ficaram indignadas com a execução do rei. Dessa forma, essas nações formaram uma coalizão para acabar com a revolução na França, sendo que eles eram financiados pela Inglaterra.
Apesar de tudo, os jacobinos conseguiram estabilizar o valor da moeda francesa, aumentar o exército gastando menos, estabilizar as rebeliões pelo país e derrotas às tropas que invadiram a França.
No entanto, os girondinos conspiraram e articularam, com o apoio da alta burguesia da França, um golpe contra os jacobinos conhecido como Reação Termidoriana e que ocorreu em 1794. Sendo assim, houve a reversão das medidas jacobinas, bem como a morte por guilhotina dos líderes jacobinos.
3- Diretório (1795 – 1799)
Em 1795, o Diretório substituiu a Convenção durante o período em que a Revolução ficou nas mãos dos girondinos e da alta burguesia francesa.
Dessa forma, ocorreu a reversão de todas as medidas radicais dos jacobinos. Contudo, os girondinos usaram da força para conter o povo e resistiram a várias tentativas de golpes. No geral, a população estava insatisfeita, a guerra ameaçava o país e a economia estava ruim.
Nesse contexto, a burguesia viu o autoritarismo como uma solução para a situação do país. Foi assim que nasceu o apoio a Napoleão Bonaparte, general do exército francês que liderava as tropas francesas contra as coalizões internacionais.
Desse modo, com o apoio da burguesia, Napoleão organizou um golpe e tomou o poder no chamado Golpe do 18 de Brumário, em 1799.
Consequências da Revolução Francesa
A Revolução Francesa durou 10 anos e, durante este período, várias transformações ocorreram na França. Sendo que essas mudanças não ficaram apenas na França, elas se espalharam pelo mundo. Algumas consequências da Revolução foram:
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Fim dos privilégios do clero e da nobreza da França
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Queda do absolutismo em toda a Europa
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Fim do feudalismo e começo da consolidação do capitalismo
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A Revolução popularizou a república como forma de governo
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A Revolução propagou a ideia da separação dos poderes
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Ocorreu a consolidação do nacionalismo como ideologia de reconhecimento do dever patriótico
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A Revolução garantiu a aplicação dos ideias liberais de liberdade individual do “todos os homens são iguais perante a lei”
Exercícios sobre a Revolução Francesa
Teste os seus conhecimento sobre a Revolução Francesa com as questões abaixo:
Vunesp
“Como terror entende-se (…) um tipo de regime particular, ou melhor, o instrumento de emergência a que um Governo recorre para manter-se no poder.” (N. Bobbio, DICIONÁRIO DE POLÍTICA.)
O mencionado “instrumento de emergência” – o”terror” – foi aplicado em sua forma típica, na Revolução Francesa:
a) durante a reação aristocrática de 1787-1788.
b) por Napoleão Bonaparte, na fase do Diretório.
c) no período da ditadura do Comitê de Salvação Pública.
d) pelos girondinos contra os bonapartistas.
e) por Luís XVI contra os camponeses da Vendeia.
Enem
Em nosso país queremos substituir o egoísmo pela moral, a honra pela probidade, os usos pelos princípios, as conveniências pelos deveres, a tirania da moda pelo império da razão, o desprezo à desgraça pelo desprezo ao vício, a insolência pelo orgulho, a vaidade pela grandeza de alma, o amor ao dinheiro pelo amor à glória, a boa companhia pelas boas pessoas, a intriga pelo mérito, o espirituoso pelo gênio, o brilho pela verdade, o tédio da volúpia pelo encanto da felicidade, a mesquinharia dos grandes pela grandeza do homem.
HUNT, L. Revolução Francesa e Vida Privada. In: PERROT, M. (Org.) História da Vida Privada: da Revolução Francesa à Primeira Guerra. Vol. 4. São Paulo: Companhia das Letras, 1991 (adaptado)
O discurso de Robespierre, de 5 de fevereiro de 1794, do qual o trecho transcrito é parte, relaciona-se à qual dos grupos político-sociais envolvidos na Revolução Francesa?
a) À alta burguesia, que desejava participar do poder legislativo francês como força política dominante.
b) Ao clero francês, que desejava justiça social e era ligado à alta burguesia.
c) A militares oriundos da pequena e média burguesia, que derrotaram as potências rivais e queriam reorganizar a França internamente.
d) À nobreza esclarecida, que, em função do seu contato com os intelectuais iluministas, desejava extinguir o absolutismo francês.
e) Aos representantes da pequena e média burguesia e das camadas populares, que desejavam justiça social e direitos políticos.
PUC-SP
As Revoluções Inglesas do século XVII e a Revolução Francesa são, muitas vezes, comparadas. Sobre tal comparação, pode-se dizer que:
a) é pertinente, pois são exemplos de processos que resultaram em derrota do absolutismo monárquico; no entanto, há muitas diferenças entre elas, como a importante presença de questões religiosas no caso inglês e o expansionismo militar francês após o fim da revolução.
b) é equivocada, pois, na Inglaterra, houve vitória do projeto republicano e, na França, da proposta monárquica; no entanto foram ambas iniciadas pela ação militar das tropas napoleônicas que invadiram a Inglaterra, rompendo o tradicional domínio britânico dos mares.
c) é pertinente, pois são exemplos de revolução social proletária de inspiração marxista; no entanto os projetos populares radicais foram derrotados na Inglaterra (os “niveladores”, por exemplo) e vitoriosos na França (os “sans-culottes”).
d) é equivocada, pois, na Inglaterra, as revoluções tiveram caráter exclusivamente religioso, e, na França, representaram a vitória definitiva da proposta republicana anticlerical; no entanto ambas foram movimentos antiabsolutistas.
Gabarito
Vunesp: O certo é a opção c)
Enem: O correto é a letra e)
PUC-SP: O correto é a opção a)
Fontes: Toda Matéria, Brasil Escola, e, por fim, Mundo educação.
Bibliografia
- Bezerra, Juliana. Revolução Francesa (1789). Toda matéria. Acesso em 01 de fevereiro de 2023.
- Silva, Daniel Neves. Revolução Francesa. Mundo educação. Acesso em 01 de fevereiro de 2023.