A lista das sete maravilhas do mundo antigo nasceu de um poema grego e se eternizou na História. Ali estão descritos as obras arquitetônicas e de artes que se consideram marcos da escultura e da arquitetura.
De todas as maravilhas relatadas, apenas resta a Pirâmide de Quéops, no Egito. As demais desapareceram no correr do tempo, muitas vitimadas por terremotos e incêndios.
Conhecer um pouco dessas maravilhas é retornar a um passado de grandes feitos e de admiráveis arquitetos.
Considerações Iniciais
As sete maravilhas do mundo antigo são uma listagem de obras arquitetônicas, assim como artísticas, feitas na Antiguidade Clássica. A lista nasceu de um poema de autoria do grego Antípatro de Sídon, embora na Grécia só houve uma das relíquias. Tratava-se da estátua de Zeus em Olímpia.
Somente uma das maravilhas ainda está de pé e intacta, que é a Pirâmide de Quéops, datada de cinco mil anos.
A Grande Pirâmide de Gizé
A Pirâmide de Quéops é a mais velha de todas as sete maravilhas do mundo antigo, sendo que apenas ela ainda existe. Ela foi o túmulo do Faraó Quéops e sua construção pode ter levado duas décadas para finalizar. A data de sua construção é calculada como sendo 2.560 a.C.
Equivoca-se quem inclui todas as pirâmides do Egito como sete maravilhas do mundo antigo, pois apenas a de Quéops está na lista.
Os Jardins Suspensos da Babilônia
Das maravilhas citadas pelos gregos, é aquela mais misteriosa, uma vez que dela se tem menos informações. Ninguém tem certeza do seu tamanho e nem da estrutura física que a compunha. Isso porque a Arqueologia não achou vestígios de sua existência, posto que se encontra apenas no domínio das lendas.
Supõe-se que foram construídos na lendária Babilônia, que ficava próximo da atual cidade de Hillah, no Iraque. Credita-se a obra ao rei babilônico Nabucodonosor II, que teria governado entre 605 e 562 a.C..
O Templo de Diana
O Templo de Diana (ou Templo de Ártemis) foi o maior já construído no mundo antigo, com a localização em Éfeso. Foi erguido no século VI a.C. por dois arquitetos de Creta: Quersifrão e Metágenes.
Ele tinha 127 colunas de mármore, cada uma delas com 20 metros de altura. Só que um incêndio o destruiu dois séculos após a construção, tendo Alexandre, o Grande, reerguido-o. Mas com o passar do tempo, ele foi atingido por terremotos, de tal sorte que apenas restou uma de suas suntuosas colunas.
A Estátua de Zeus em Olímpia
Era uma gigantesca estátua de aproximadamente 13 metros de altura, com a finalidade de homenagear o rei dos deuses: Zeus. A obra foi creditada ao escultor grego Fídias, que a terminou em 435 a.C.. Foi feita na cidade grega de Olímpia, Grécia, dentro do Templo de Zeus.
Relatos afirmam que ela possuía placas de marfim, assim como painéis de ouro montados numa estrutura de madeira. Ele simbolizava Zeus sentado em um trono feito de madeira de cedro, e todo paramentado com ouro e pedras preciosas. Acabou destruída no século V.
O Mausoléu de Halicarnasso
Foi um colossal túmulo feito em 353 a.C. para um rei persa denominado Mausolo, de onde vem a expressão mausoléu. A obra foi projetada pelos arquitetos Sátiro e Pítis, sendo que dela também participaram os escultores Escopas de Paros, Leocarés, Briáxis e Timóteo.
Possuía aproximadamente 45 metros de altura e na obra foram empregados mármore, bronze e ouro. Ficava na cidade de Halicarnasso, que hoje é território turco. Após sofrer com muitos terremotos, está na atualidade em ruínas.
O Colosso de Rodes
Foi uma estátua gigante de Hélios, o deus grego Sol, obra do escultor grego Carés de Lindos (292 a.C. e 280 a.C.). Conforme vários relatos antigos, ela possuía 33 metros de altura, sendo feita toda de bronze.
Ficava na ilha grega de Rodes, no mar Egeu, precisamente na entrada do porto. Cada uma de suas pernas enormes ficava em uma margem e na mão direita havia um farol que orientava a navegação. Deixou de existir em 226 a.C., posto que foi destruída por um terremoto.
O Farol de Alexandria
Foi um farol construído na Ilha de Faro, na Alexandria, entre 280 e 247 a.C.. Calcula-se que sua altura era entre 120 e 137 metros. Por vários séculos ele serviu para guiar embarcações que navegavam pela região. Foi construído pelo arquiteto da Grécia Sóstrato de Cnido.
Sua estrutura foi seriamente danificada por três terremotos ocorridos entre 956 e 1323, até que virou ruína. Com o tempo o local em que ele se localizava acabou submerso pelo mar, juntamente com o que restou de Alexandria.
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Fonte: Qual Viagem, Brasil Escola, Toda Matéria, Wikipédia, Mega Curioso, Fatos Desconhecidos, Info Escola, Segredos do Mundo, Só História, Sua Pesquisa.
Fonte das imagens: Deposit Photos, Pátria Paulista, Xapuri, MD Training, Escriba Café, Hoje Macau, Egort.