O Império Bizantino originou da divisão do Império Romano em duas partes: Oriente e Ocidente, no ano 395.
O Império Romano do Oriente ficou com a capital em Constantinopla. Já o Império Romano do Ocidente, a capital era Roma.
Seu principal Imperador foi Justiniano, que reuniu as leis do Império Romano em códigos. Ele também foi o responsável pelo Cismo do Oriente, que dividiu a Igreja Católica.
Contexto Histórico
A cidade de Constantinopla teve como fundador o Imperador Constantino, no ano de 330. Foi erguida no local da velha Bizâncio, fundada pelos gregos, sendo hoje a cidade de Istambul
O local resistiu a todas as tentativas de invasão que sofreu, posto que era de difícil acesso. Apenas uma passagem não era cercada por água, mas ali o invasor deparava com uma muralha.
Quando Justiniano (527-565) se tornou Imperador, o Império Bizantino alcançou seu auge. Ele manteve o Império unido e não permitiu que se dividisse. O mesmo não ocorreu com o Império Romano do Ocidente, invadido por povos bárbaros.
As fronteiras do Império Bizantino abrangiam a Palestina, a Ásia Menor, a Península Balcânica, a Síria, o Norte da Mesopotâmia e o Nordeste da Ásia.
Um governo voltado para as leis
O Imperador Justiniano tomou para si a missão de compilar as leis do Império e assim criar códigos. Os maiores juristas da época foram mobilizados para criar o Digesto, voltado para estudantes (533).
Depois ele publicou as Institutas, um estudo dos princípios fundamentais, e por fim o famoso Código de Justiniano. Posteriormente, Justiniano reuniu suas três obras em um único compêndio intitulado Corpo de Direito Civil.
Uma economia florescente
A cidade de Constantinopla se situava numa posição de grande privilégio, posto que era rota comercial. Por ela tinham que passar, inevitavelmente, os comerciantes que transitavam entre Oriente e Ocidente.
Quando os Turcos Otomanos a tomaram em 1453, os europeus ficaram sem ter passagem para o Oriente. Isso motivou as Grandes Navegações, que foram tentativas de se encontrar um novo caminho para as Índias.
O Cisma do Oriente
Justiniano investiu no Cristianismo, só que deu a ele uma roupagem nova, a exemplo de não cultuar imagens. Ele também desprezou a figura do Papa, tornando-se o principal líder da Igreja.
Ele esperava uniu os impérios do Oriente e Ocidente através da religião, mas sofreu a oposição papal. Seus seguidores praticavam a Iconoclastia, que era a destruição das imagens dos santos.
Com tantas divergências, a Igreja Católica se dividiu em duas, na denominada Cisma do Oriente (1054). Deve-se destacar também que Justiniano construiu a Catedral de Santa Sofia (532 a 537), um marco da arquitetura.
A Queda do Império Bizantino
Quando Justiniano faleceu (565), deixou o Império Bizantino em crise econômica. Com isso ficou difícil administrar uma região tão ampla, posto que Árabes e Búlgaros atacavam as fronteiras.
Para piorar a situação, algumas Cruzadas se direcionaram ao Império Bizantino visando a retomada de território. Por fim, os Turcos Otomanos, que já haviam invadido os Bálcãs e a Ásia Menor, cercaram Constantinopla.
O Sultão Maomé II conseguiu passar pelas muralhas usando canhões e finalmente tomar a cidade em 1453. Eles também mudaram seu nome para Istambul, como ainda é atualmente.
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Fonte: Wikipédia, Info Escola, Toda Matéria, Seu History, Mundo Educação, Só História, Sua Pesquisa, História do Mundo, Mundo Vestibular, Escola Kids.
Fonte das imagens: Casus Belli, Historia Zine, Wikipédia, Catholik, Fazendo História Nova.