Você já chegou a ver cometas passando pelo céu? Ou até mesmo fez um pedido a algum deles?
Pois saiba que eles são os menores corpos celestes contido em nosso sistema solar. De antemão, ele nos lembra um asteroide e é constituído, em sua maioria, por gelo.
Parece estranho, mas na antiguidade, os cometas causavam medo e superstições nas pessoas. E você, sente medo? Ou tem uma curiosidade?
Vamos começar bem devagar. Em suma, cometas são corpos celestes de massa pequena e orbitas irregulares. Eles são praticamente bolas de neve, rocha e poeira congelados.
Entre os cometas conhecidos, está o Halley. Basicamente, Halley passa por nosso sistema solar a cada 76 anos, sendo periódico. Ele entra e sai rapidamente do sistema solar em direção ao espaço sideral. Isso acontece devido sua irregularidade orbital, que o traz para próximo ao Sol e o joga para além da orbita do planeta-anão Plutão.
O maior cometa identificado pelos cientistas é o KuiperBelt, possuindo cerca de 100 quilômetros de diâmetro. Para se ter uma ideia, isso equivale ao vigésimo tamanho de Plutão. Do mesmo modo, ele não possui luas, nem anéis ou satélites.
Até 2010, os astrônomos haviam encontrados ao menos de 4 mil cometas em nosso sistema solar. Sobretudo, esse pequeno corpo celeste possui uma estrutura física dividida em três partes: núcleo, cabeceira/coma e cauda. Além disso, podem ser periódicos, como é o caso do Halley, e não periódicos.
Estrutura dos Cometas
Núcleo: essa parte possui poucos quilômetros de diâmetros, cerca de 10 quilômetros. Sobretudo, é aqui que originam a maioria dos fenômenos de um cometa. Além disso, quando ele se aproxima do Sol, gera a cauda do cometa, pois ocorre uma reação nuclear que tem baixa atração gravitacional. Assim, produz grande quantidade de matéria, podendo variar para até 1.0 Kg de dezenas de toneladas, ficando visível.
O núcleo é uma porção solida, envolto de uma nuvem de gás e poeira, chamado de coma.
Cabeleira ou coma: é uma parte nebulosa que se encontra em cima do núcleo, constituída basicamente por hidrogênio, oxigênio e água no estado sólido. Além disso, essa porção cresce em tamanho e brilho à medida em que se aproxima do Sol.
Cauda: os cometas só têm cauda quando estão próximos do Sol. Isso ocorre devido ao gelo que compõe o núcleo, que quando aquecido libera gases e partículas de poeira. Sobretudo, em uma nuvem na atmosfera, dando nome a reação, coma. Em outras palavras, a cauda surge a partir de ventos solares, e podem ser de poeira ou eletromagnética.
Assim, quanto mais próximo ao Sol, mais partículas são liberadas e levadas para longe da estrela, devido a pressão e radiação solar. Em suma, é assim que se forma a cauda que, quando for brilhante o suficiente, pode ser vista da Terra e atinge milhões de quilômetros, baseado nos ventos solares. Em contrapartida, a cauda de um cometa desaparece quando o comenta distancia do Sol.
Idade de um cometa
Você sabia que os cometas carregam a história do Universo e que se formaram há cerca de 4,5 bilhões de anos?
A princípio, no nosso Sistema Solar se trata de uma nuvem de gelo aproximava-se do Sol em contínuo aquecimento. Com isso, a pressão solar fez com que a nuvem girasse de maneira rotativa. Já distante do Sol, o material gelado aglomerou-se, formando cometas.
Esses pequenos corpos celestes orbitam o Sol a cada 200 anos, em média. Além disso, a maioria encontra-se no Cinturão de Kuipe, que fica além da órbita de Netuno.
Para completar, saiba que um dia em um cometa dura em torno de dois a sete dias terrestres. Logo, o cometa Halley demora 76 anos terrestres para completar uma órbita em torno do Sol.
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Fontes: TodaMatéria e BrasilEscola
Imagem destacada: Segredos do Mundo