Oriente Médio – História, características, aspectos políticos e econômicos

O Oriente Médio é caracterizado como uma sub-região da África-Eurásia, sobretudo da Ásia, e partes da África setentrional.

Oriente Médio - História, características, aspectos políticos e econômicos

O Oriente Médio, conhecido por muitos pelos conflitos e guerras que perduram há anos, é uma parte do continente asiático. É considerado um subcontinente, também chamado de Ásia Ocidental, sendo o lugar onde as mais antigas civilizações da humanidade estavam localizadas. O local onde hoje está o Iraque, por exemplo, era território da Mesopotâmia.

Dessa forma, além do Iraque, a Ásia Ocidental é formada por mais 14 países. São eles: Afeganistão, Arábia Saudita, Bahrain, Catar, Emirados Árabes Unidos, Iêmen, Irã, Israel, Jordânia, Kuwait, Líbano, Omã, Síria e Turquia. Juntos, os países abrigam cerca de 260 milhões de habitantes, espalhados em uma área territorial equivalente a 7.200.000 km2.

Além disso, três das maiores religiões do mundo se desenvolveram no Oriente Médio. Ou seja, o cristianismo, o islã e judaísmo. Assim, além da grande manifestação religiosa dos países do subcontinente, um ponto econômico chama atenção, o petróleo. Em síntese, o recurso mineral é um dos causadores dos conflitos territoriais, além das intervenções políticas vindas de outros países.

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História do Oriente Médio

De forma geral, quando se fala em Oriente Médio, uma das primeiras coisas que vem à cabeça são os conflitos e a instabilidade política da região. Mas afinal, você deve tá se perguntando quando tudo começou, não é mesmo? Bem, além da política, a questão territorial é outro ponto causador dos conflitos orientais.

Isso porque, o Oriente Médio concentra no subsolo a maior reserva do petróleo do mundo. Por conta disso, os países europeus, além dos EUA e Japão, constantemente influenciam e interferem nas questões internas dos países. Visto isso, os próprios países da Ásia Ocidental disputam território.

Oriente Médio - História, características, aspectos políticos e econômicos
Região da Mesopotâmia, além das antigas civilizações.

Outro fator que causa grande divergência política é a disputada pela água. Nesse sentido, os conflitos são tão intensos que perduram até os dias atuais, matando milhares de pessoas todos os anos. Historicamente, a localização geográfica dos países da Ásia Ocidental é se encontra entre os Mares Negro, Cáspio, Arábico, Vermelho e o Mar Mediterrâneo.

Os conflitos da região são advindos do passado, quando as mais antigas civilizações viviam no mesmo local. Assim, eram egípcios e mesopotâmicos, principalmente, que travavam conflitos e alianças entre os povos. Atualmente, a região do Oriente Médio engloba parte da África e da Eurásia.

Aspectos geográficos

O Oriente Médio apresenta clima árido e semiárido. Por conta disso, a principal vegetação dos países que compõem a Ásia Ocidental é a xerófilas – plantas com características para sobreviver em lugares extremamente secos e quentes. Além disso, é possível encontrar outros tipos de vegetação, como estepes ou pradarias.

Dessa maneira, como a região está envolta por diversos rios, existem pequenas partes de terras que apresentam características úmidas. Logo, dentre os principais rios da região está o Nilo, Jordão, Tigre e Eufrates. Por conta disso, a agricultura é propícia aos povos que vivem nas proximidades dos rios.

Apesar dos rios importantes, o Oriente Médio sofre com a constante falta de água. A água, inclusive, é um dos motivos para os intensos conflitos da região. Assim, apesar do clima seco e quente, os rios Tigre e Eufrates, por exemplo, não secam. Isso porque, possuem nascentes na Turquia, pedacinho da Europa que concentra chuvas frequentes.

Os países e capitais que fazem parte do Oriente Médio são:

  • Afeganistão – Kabul
  • Arábia Saudita – Riad
  • Bahrain – Manama
  • Catar – Doha
  • Chipre – Nicósia
  • Egito (Península do Sinai) – Cairo
  • Emirados Árabes Unidos – Abu Dhabi
  • Iémen – Sanaã, Seiune
  • Irã – Teerã
  • Iraque – Bagdá
  • Israel – Jerusalém
  • Jordânia – Amã
  • Kuwait – Cidade do Kuwait
  • Líbano – Beirute
  • Omã – Mascate
  • Palestina (Estado da Palestina) – Ramala, Jerusalém Oriental
  • Síria – Damasco
  • Turquia – Ancara

Economia e Política

Em relação à economia, os países do Oriente Médio vivem quase que exclusivamente por conta do petróleo. Isso pois, a região concentra a maior reserva energética, cerca de 65% de todo o total mundial. Por conta da grande quantidade desse recurso, foi criado, em 1960, a Organização dos Países Exportadores de Petróleo (OPEP).

A criação da organização gerencia a exportação e importação da fonte energética, aliados a fatores políticos e econômicos. Além do petróleo, o Oriente Médio também possui a economia baseada na agropecuária. Dessa forma, grande parte das produções é realizada da forma tradicional e garante a ocupação de, aproximadamente, 40% da população. Entretanto, o clima seco e extremamente quente não favorece a atividade econômica.

Por último, o turismo e a industrial contribuem para o cenário econômico dos países do Oriente Médio. Porém, possuem pouca expressividade. O turismo, entretanto, é uma área que vem ganhando força nos últimos anos, principalmente para Israel e Turquia.

Já a política é uma das questões que mais causam conflitos na região. Desse modo, os conflitos possuem procedência histórica, desde as primeiras civilizações que ocupavam o Oriente Médio. Além disso, por conta de recursos como o petróleo, a região é constantemente influenciada por intervenções políticas. Assim, o contexto geopolítico mundial coloca os países em guerras e disputas sem fim.

Os conflitos

Em síntese, os conflitos que ocorrem no Oriente Médio são, de todas as formas, causados por desavenças políticas e religiosas. Logo, são práticas motivadas pela intolerância que envolvem todo o contexto histórico da região. Os principais conflitos são marcados pela disputa territorial, a escassez de água por conta da região extremamente seca e quente, além da religião.

No âmbito religioso, um dos principais conflitos está entre judeus e árabes, causas que advém desde a Primeira Guerra Mundial. Isso porque, após a Segunda Guerra Mundial a Organização das Nações Unidas decidiu que a Palestina se tornou duas nações.

Dessa forma, dividiu a região em dois territórios distintos, sendo uma parte para os árabes e a outra para os judeus. Na divisão, os judeus conseguiram um território 57% maior que a parte destinada aos árabes. A divisão não deixou a parte árabe feliz. Assim, para intensificar ainda mais as desavenças, os judeus criaram, em 1948, o Estado de Israel.

Após a criação, os árabes decidiram iniciar uma guerra contra os judeus. Porém, a ideia não saiu como o esperado. Nesse sentido, o Estado de Israel conseguiu vitória sobre os árabes e, consequentemente, mais 20% do território. A disputada territorial que iniciou em 1948 ainda é um dos principais conflitos da região.

Faixa de Gaza

Em síntese, a região denominada faixa de Gaza concentra a maior parte dos conflitos entre palestinos e israelenses. Com isso, além das disputas territoriais, grupos religiosos muçulmanos também estão em guerra. Dessa forma, a principal disputa está entre dois grupos muçulmanos, os sunitas e os xiitas. Assim, apesar de pertencerem à mesma religião, os grupos possuem desavenças políticas e religiosas.

Por fim, além das disputas internas, a intervenção política também afeta drasticamente a situação do Oriente Médio. Guerras como a Guerra do Iraque, a Guerra dos Seis Dias, Guerra da Síria e a Guerra do Golfo são conflitos que ainda acometem diversos países. Dessa forma, são conflitos influenciados por interesses políticos, principalmente dos EUA e da Rússia.

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Fontes: Brasil Escola, Toda Matéria, Educa mais Brasil, Mundo Educação e Alunos Online

 

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