Sociedade estamental: o que é e funções de cada estamento

A sociedade estamental era um tipo de sociedade sociedade muito comum no sistema feudal da idade média. Sendo que ela era dividida em estamentos, isto é, em grupos sociais, sem mobilidade social.

Sociedade estamental: o que é e funções de cada estamento

A sociedade estamental é uma sociedade dividida em estamentos, isto é, em grupos sociais. Esse tipo de sociedade era muito comum no sistema feudal da Idade Média.

Com esse sistema, a pessoa que nascia em certo grupo social, continua nele pelo resto da vida. Ou seja, não existia mobilidade social.

Sendo assim, o grupo que a pessoa iria fazer parte dependia da origem familiar. Por exemplo, quem era filho de servo, continuava sendo servo por toda a vida e morria como servo.

Além da sociedade estamental existe também a sociedade estratificada e a sociedade de classes. Sendo que, nesses outros tipos, existe mobilidade social.

sociedade estamental

Características de uma sociedade estamental

A sociedade estamental é caracterizada pela separação da sociedade em grupos. Sendo que a divisão entre os grupos é de acordo com o nascimento e a posse de bens.

As pessoas que fazem parte de certo grupo, nascem nele e não podem sair. Ou seja, outra característica é que não há mobilidade social. Sendo assim, as pessoas de um grupo, ficam nele por toda a vida.

Esse tipo de sociedade pode ser representada pela imagem de um triângulo. No topo, está o rei. Depois vem o clero e a nobreza. Por fim, temos a base, que é composta por servos.

Como você pode imaginar, o topo da pirâmide tinha mais riqueza e era favorecido. Por outro lado, a base tinha uma vida difícil.

Vale notar que esse tipo de sociedade era muito comum na Idade Média. Contudo, ela não é restrita à Idade Média.

Isso porque, esse modelo pode ser notado em outros locais em diferentes tempos. Por exemplo, no Alto Império Romano também existia a sociedade estamental.

Sociedade estamental na Idade Média

A Idade Média foi uma sociedade estamental dividida em quatro grupos: rei, nobreza, clero e servos. Sendo que o rei e a nobreza eram os grupos com privilégios. Já o grupo subordinado eram os servos.

O rei concentrava o poder. Já a nobreza era composta pelos detentores das terras e riquezas. Ou seja, eram os senhores feudais.

Já o clero era composto por homens da Igreja e representava o poder da religião. Os servos ou plebeus trabalhavam nas terras dos senhores feudais. Isso em troca de segurança e alimentos.

Vale destacar que a Idade Média foi marcada pelo Teocentrismo. Isso quer dizer que as pessoas acreditavam que Deus tinha escolhido o destino delas. Logo, elas tinham apenas que aceitar a sua realidade.

Essa estrutura social fixa mudou do final da Idade Média para o início da Idade Moderna.

Nessa época, houve a crise do sistema feudal e o fortalecimento do comércio. Além disso, houveram avanços científicos (renascimento científico) e do humanismo renascentista.

Com isso, a visão teocêntrica (Deus como centro do Universo) foi substituída pela visão antropocêntrica (Homem no centro do Universo).

Desse modo, a sociedade estamental chegou ao fim e teve início a sociedade de classes.

Sociedade de classes

A crise do sistema feudal, o crescimento das cidades medievais e os avanços científicos, foram alguns dos motivos que ajudaram no fim da sociedade estamental.

Além disso, o processo de desenvolvimento industrial e em seguida do capitalismo, foram essenciais para que os indivíduos passassem a ocupar posições de acordo com suas condições socioeconômicas.

Desse modo, a sociedade de classes permite a mobilidade social. No entanto, ela tem resquícios da estamental no modo de distribuir riquezas.

Isso porque, os donos dos meios de produção são a classe alta. Já os trabalhadores são da classe baixa. Sendo assim, a classe alta é a minoria e a classe baixa é a maioria.

Existem uma grande desigualdade e muitos da classe baixa têm uma situação de vida precária. Portanto, sair da classe baixa e ir para a classe alta é permitido. Mas não é fácil.

Estratificação social

A estratificação social é a classificação das pessoas em grupos com base em condições socioeconômicas comuns.

Desse modo, ela representa a distribuição desigual de recursos e a existência de grupos em posições diferentes. Essa divisão pode ser de várias formas. No Brasil, existem três categorias:

  • Classe A ou classe alta

  • Média ou classe B e C

  • Classe baixa ou classe D e E

 

Fontes: Toda matéria, Educa mais Brasil e Info escola.

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