O Keynesianismo (ou Teoria Keynesiana) é uma teoria político-econômica contrária ao liberalismo. Muito conhecida também como o estado do bem-estar social ou o estado escandinavo.
Criado pelo economista inglês John Maynard Keynes, ela prega que o Estado é indispensável no controle da economia.
Segundo ainda o Keynesianismo, o Estado precisa criar benefícios sociais para melhorar a vida de seus cidadãos. Entre essas benesses estatais estão o salário-mínimo digno, o seguro-desemprego e a jornada de trabalho reduzida.
Contexto Histórico
No século XIX, duas concepções econômicas dividiram os ideólogos, a saber: a teoria liberalista e a teoria marxista. Os marxistas defendiam uma plena participação do Estado na economia, só que os liberalistas pregavam o contrário.
Com o tempo o liberalismo marcou sua hegemonia entre as nações ocidentais e espalhou o capitalismo pelo planeta. Só que, com esse desenvolvimento, vieram estafantes jornadas de trabalho, baixos salários e falta de assistência. Tudo isso para bater metas de produção cada vez maiores.
Nesse estado das coisas é que surge o Keynesianismo, uma salvaguarda a defender os direitos dos trabalhadores.
Como surgiu o Keynesianismo
A Teoria Keynesiana começou no século XX, sendo assim denominada para lembrar seu idealizador, John Maynard Keynes (1883-1946). Ela aparece num contexto em que o sistema capitalista e liberal entrou em profunda crise, como a superprodução.
O maior destaque do emprego correto dessa economia foi o New Deal, de Franklin Roosevelt na década de 1930. Com o domínio estatal da economia, ele conseguiu tirar os Estados Unidos da Crise de 1929.
Com o término da Segunda Guerra Mundial, países devastados aplicaram esse modelo econômico para reerguer sua economia. Ocorre que, duas décadas após, foi atribuído à Teoria Keynesiana uma série de negativismos. Dentre eles está crescimento das desigualdades sociais, inflação crescente e desemprego.
O que se destaca no Keynesianismo
O que diferencia a Teoria Keynesiana, entre outras características, é ser contra o idealismo e a favor do protecionismo. Visa também o investimento estatal, a fim de alcançar o equilíbrio econômico e a redução de juros.
O Estado deve intervir na economia, mas sem que isso represente estatização desenfreada. Também deve haver manutenção do emprego e dos benefícios sociais dos trabalhadores.
Hoje essa teoria anda meio em desuso por conta do espaço tomado pelo neoliberalismo no avanço da globalização. O antigo sistema liberal passou por renovação para aceitar a livre circulação de capitais internacionais. Isso é o neoliberalismo.
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Fonte: Wikipédia, Toda Matéria, Info Escola, Mises, Significados, Sua Pesquisa, Dicionário Financeiro, Brasil Escola, Racha Cuca, Mundo Educação.
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