Mal hálito pode estar com dias contados, dizem cientistas

Pesquisadores de Nova Zelândia desenvolveram pesquisas com bactérias para acabar com mal hálito, resultados preliminares são animadores

Pesquisadores da Nova Zelândia estão se dedicando fortemente a acabar com o mal hálito. Em recentes estudos, os pesquisadores descobriram uma forma que seria muito mais eficiente do que o enxaguante bucal sozinho.

A solução para o mal hálito é curiosa, porque envolve utilizar as próprias bactérias da boca humana. Segundo pesquisa preliminar divulgada na Revista de divulgação Científica NCBI.

Para entender a pesquisa sobre mal hálito, é necessário algumas considerações iniciais: nosso corpo é cheio de microrganismos, alguns deles se adaptam bem a nossa boca por ser um ambiente bem úmido. Quando estamos dormindo, nossa boca tende a secar, matando parte das bactérias boas, o que faz com que aquelas que emitem odores prevaleçam – e assim começa o terrível mal hálito.

Em que consiste a pesquisa que pretende acabar com o mal hálito?

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O grupo de cientistas (Burton, Chilcott, Moore, Speiser e Tagg) estão defendendo a hipótese de que, para reduzir ou acabar com o mal hálito, seria viável utilizar a bactéria Streptococcous salivarius K12 em algum spray misturado com outras bactérias para eliminar de forma direcionada as que causam o mau hálito.

O estudo já foi testado e, nos exames iniciais, os voluntários com halitose (mal hálito) que receberam a S. salivarius K12 conseguiram diminuir os odores indesejáveis de suas bocas.

Como os cientistas pretendem disponibilizar as as bactérias que reduzem significativamente o mal hálito?

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A ideia é justamente misturar a bactéria S. sqalivarius K12 com algum enxaguante bucal, como o Listerine. A diferença é que os enxaguantes bucais tradicionais disponíveis no mercado matam tanto as bactérias boas quanto as ruins de nossa boca. Dessa forma o fim o mal hálito pode ser “caro”, por isso cientistas acreditam ter encontrado uma forma melhor.

A pesquisa dos cientistas de Nova Zelândia pretende direcionar essa mistura de bactérias para atuar no mal hálito. “Soluções antibacterianas como enxaguantes bucais e álcool em gel para as mãos são utilizados demais e isso pode fazer mais mal do que bem”, afirmou Andrea Azcarate-Peril, que é pesquisadora na Universidade da Carolina do Norte, Estados Unidos.

Fonte: Businer Insider / NCBI
Crédito Imagens: Divulgação / Reprodução

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