Rousseau, quem foi? – Biografia, política, contribuições filosóficas e obras

Rousseau foi filósofo, teórico político, escritor e compositor autodidata genebrino. É considerado um dos principais filósofos do iluminismo.

Rousseau, quem foi? História e as contribuições para a filosofia

Jean Jacques Rousseau foi um importante filósofo que contribui com seus escritos durante a Revolução Francesa. Além disso, desempenhava também as funções de escritor, teórico político, e compositor autodidata genebrino.

Dessa forma, foi reconhecidamente um dos filósofos mais influenciadores do iluminismo durante o século XVIII. Com isso, Rousseau escreveu obras como “O Contato Social”, exercendo notária relevância no liberalismo político.

Durante a Revolução Francesa, o lema “liberdade, igualdade e fraternidade” foi criado e usado como tema do conflito francês. Dessa forma, suas ideias e pensamentos foram importantes para o pensamento político e a educação moderna.

Rousseau, quem foi? História e as contribuições para a filosofia
Revolução Francesa. Fonte: Blastingnews

História de Rousseau

Suíço nascido no dia 28 de junho de 1712, Rousseau foi criado por um pastor ao ser abandonado pelo pai. Porém, a infância difícil e as questões que o cercavam não foram motivos para o parar.

Dessa forma, durante a adolescência, mudou-se para a França onde iniciou os estudos sobre música, religião, literatura, filosofia, matemática e física. Assim, logo foi eleito como secretário da embaixada da França em 1744.

Rousseau iniciou sua carreira como escritor por influência de uma amigo, o filósofo Denus Diderot. A partir disso, Rousseau escreveu obras significativas para a filosofia e literatura. Assim, o escritor publicou livros como Júlia, A Nova Helísa O Adivinho da Aldeia.

Rousseau, quem foi? História e as contribuições para a filosofia
O Contrato Social em Rousseau. Fonte: YouTube

Porém, obras como Do Contrato Social, Emilio Da Educação não foram bem avaliadas pelo parlamento francês. Assim, os escritos foram queimados em praça pública.

Sendo assim, as obras de Rousseau foram consideradas de extrema importância durante a Revolução Francesa. Com tudo, o filósofo morreu em 1778, sendo considerado “herói nacional”.

A filosofia de Rousseau

A filosofia de Rousseau acredita que o ser humano é bom por natureza. Assim, são os aspectos externos à essência humana que modificam atitudes e pensamentos. Deste modo, o indivíduo e o cidadão do mundo seriam uma condição incompatível na natureza.

Nesse sentido, as atitudes maldosas do ser humano estariam ligadas aos acontecimentos mundanos que o corrompe. Logo, o estado natural do indivíduo seria a generosidade. Ou seja, ninguém nasce querendo praticar atitudes maldosas contra outro indivíduo.

Dessa maneira, Rousseau explica que um dos motivos que leva ao corrompimento do indivíduo seria a desigualdade. Assim, a prática nociva dentro de relacionamentos, contexto social, individual causa danos na realidade.

Rousseau, quem foi? História e as contribuições para a filosofia
Fonte: Um sábado qualquer

Porém, o filósofo defende em suas obras como Contrato Social e Emílio que a saída para as crises causadas pelos conflitos mundanos seria a igualdade. Assim, o que torna a pessoa propícia à cometer atos de crueldade seria a falta de igualdade. Dessa forma, o um dos pontos defendidos seria a extinção da desigualdade social.

Etapas evolutivas na jornada do indivíduo

Rousseau divide a vida humana em três fases distintas:

  •  homem natural – subjugado pelos instintos e pelas sensações, sujeito ao domínio da Natureza;
  • homem selvagem – impregnado por confrontos morais e imperfeições;
  • homem civilizado – marcada por intensos interesses privados, que sufocam sua moralidade.

Assim, durante os três estágios da vida do indivíduo, Rousseau acredita que o egoísmo e o individualismo começam a se tornar parte da vivencia. Logo, as atitudes de generosidade são, aos poucos, convertidas em maldade.

Rousseau, quem foi? História e as contribuições para a filosofia
Fonte: Jornal GGN

Dessa forma, Rousseau acredita que para a formação do indivíduo a família é a base para a educação. Porém, para a educação de um cidadão o Estado deve estar inserido para que a vida seja feita em circuito público.

Por fim, para que haja um equilíbrio entre a formação do indivíduo e do cidadão é necessário investir no saber humano em estágio natural. Assim, a liberdade de decisão para caminhos do bem serão maiores do que para o egoismo e o individualismo.

Principais obras de Rousseau

  • Discurso Sobre as Ciências e as Artes;
  • Discurso Sobre a Origem da Desigualdade Entre os Homens;
  • Do Contrato Social;
  • Emílio, ou da Educação;
  • Os Devaneios de um Caminhante Solitário;

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Fontes: Guia do Estudante, Info Escola, Info Escola

Fonte imagem destaque: Metode

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