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Éter, o que é? Definição, características, composição e principais tipos
Formado por dois radicais orgânicos de carbono ligados a um átomo de oxigênio, essa substância é utilizada como solvente e anestésico.

Éter é um composto orgânico que pertence à função oxigenada, ou seja, possui oxigênio em sua composição. Assim, é formado por dois radicais orgânicos (carbono) ligados a um átomo de oxigênio.
Quando apresentam mais de quatro carbonos por oxigênio, o éter se torna solúvel em água. Além disso, ele é, em geral, pouco reativo. Por isso é bastante utilizado como solvente, tendo em vista que sofre reação por clivagem-quebra por ácidos.
Pode ser encontrado em estado sólido, líquido ou gasoso. E são muito inflamáveis, além de apresentarem um cheiro bastante forte e intenso. Entretanto, apesar de exalar odores agradáveis ao olfato humano, a inalação do éter pode causar dependência.
Apesar dos nomes similares, éter e éster não são a mesma coisa. Isso porque, enquanto o éter tem função solvente, o éster é flavorizante. Tetraidrofurano (THF), dimetoxietano (DME) e dioxana são exemplos de éteres solventes bastante comuns.
Características físicas do éter
Pelo fato de apresentar geometria angular, o éter é polar. Seu ponto de fusão, quando comparado ao de outros compostos orgânicos de massa molar aproximada, se assemelha ao dos alcanos, embora seja menor do que os de outros compostos orgânicos.

Em temperatura ambiente, quando possui quatro ou mais átomos de carbono ele se apresenta em estado físico de liquidez. Entretanto, se comparados com a água, apresenta uma densidade pequena.
O éter interage por meio de interações de hidrogênio. Isso porque, eles apresentam baixa polaridade, o que os leva a interagir entre si por meio de uma fraca interação dipolo permanente.
Classificação

- O éter pode ser simétrico ou assimétrico;
- Simétrico: ligado ao oxigênio por dois radicais idênticos;
- Assimétrico: ligado ao oxigênio por dois radicais diferentes;
Qual a função do éter?
O éter é utilizado, em geral, como solvente. Por esse motivo ele é utilizado em laboratórios para remoção de gorduras. Ele também é utilizado fora do ambiente laboratorial, em oficinas mecânicas, por exemplo, para remover graxa e tintas.

Antigamente, era utilizado como anestésico em cirurgias e procedimentos médicos. Entretanto, pelo fato de ser inflamável e tóxico, deixou-se de utilizá-lo para esse fim por questões de segurança.
Nomenclatura
Primeiramente deve-se indicar o número de átomos de carbono através do prefixo:
1 – met, 2 – et, 3 – prop, 4 – but, 5 – pent, 6 – hex, 7 – hept, 8 – oct, 9 – non, 10 – dec.
Em seguida, identifica-se o oxigênio entre os átomos de carbono. Depois é preciso dividir o éter pelo lado no qual há mais e menos carbono ao lado do oxigênio.
No lado no qual a cadeia é menor o sufixo será sempre -oxi. Em contrapartida, o lado que apresenta a cadeia maior deve exibir o sufixo -ano.
Tipos importantes de éter
Éter etílico
Bastante utilizado como anestésico, esse tipo de éter afeta a pressão arterial e relaxa os músculos, afetando também a pulsação e a respiração.
Entretanto, é tóxico e pode causar irritação nas vias respiratórias. Além disso, há o grave risco de provocar incêndios, tendo em vista que é altamente inflamável.
Esse éter é controlado pela Polícia Federal. Isso porque, além de ser inflamável, é utilizado para a fabricação de cocaína.

Epóxido
Esse tipo de éter é utilizado para obtenção de resinas epóxi, que podem ser usados como adesivos. São encontrados na forma líquida, além de não apresentarem cor. São solúveis em substâncias como benzeno e álcool.
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Fontes: Brasil Escola, InfoEscola, TodaMatéria.
Imagens: Toda Matéria, Vieira & Rocha Advogados, Educa Innova Ciência, Brainly, Clínica Recanto, Fábrica de Placas e Sinalização.