Essa notícia é forte: É possível criar diamantes no microondas! Pouca gente sabe, mas no mundo da ciência, a fabricação de diamantes não é, de fato, uma novidade. Mas os cientistas John Pigott e Joe Khachan, pesquisadores de Física de Plasma na Universidade de Sydney, localizada na Austrália, conseguiram popularizar a receita dos laboratórios.
Antes dos experimentos de John e Joe, a fabricação de diamante necessitava de um super microondas (5 quilowatts, encontrados normalmente nos laboratórios). Agora, os físicos conseguiram fazer a mesma receita criando um diamante de 0,02 milímetros, utilizando um forno de 750 watts, bastante semelhante ao que temos em casa, usado para esquentar comida.
A fabricação de diamantes sintéticos não era tarefa muito rápida, podia levar até 10 semanas, mas era infalível. E estamos falando de diamantes né? Quanto tempo você levaria para encontrar um? Ou quanto custaria comprar um diamante, ainda que sintético? Porém, essas novas descobertas podem ter alterado a maneira de fabricar diamante.
Receita do diamante de microondas
Antes de tudo, um recado: essa não é exatamente o tipo de receita muito aconselhável para “faça você mesmo”. Esse tipo de notícia serve muito mais para sabermos que, a partir de novas descobertas, o preço desse produto pode ficar mais acessível no mercado, até porque os ingredientes e os processos são muito específicos para serem feitos por qualquer pessoa. Mas, se você ficou curioso em saber da receita de de John Pigott e Joe Khachan , vamos revelar:
1 colher de hidrogênio;
1 pitada de gás metano e;
1 fatia de silício.
O tempo de preparo no microondas é de duas horas.
Lembrando que esses são apenas os ingredientes, os cientistas não revelaram exatamente as técnicas que eles utilizaram.
O que muda em nossa vida a produção de diamante sintético de baixo custo?
“Isso representa um taxa de crescimento altíssima, o que reduz muito o custo de produção”, comentou João Herz, que é um pesquisador do grupo de física de altas pressões do Instituto de Física da Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Para ele, menor custo também significa que será ampliado o uso na indústria. Se você está se perguntando que indústrias utilizam diamantes sintéticos, alguns exemplos são: instrumentos cirúrgicos ópticas e computadores.
Como diferenciar um diamante sintético de um diamante natural?
As gemas naturais e sintéticas têm, por definição, iguais propriedades físicas, composição química e estrutura cristalina. Por isso, para saber se a gema é natural ou sintética é preciso ir além da mensuração ou averiguação dessas propriedades.
Mas então como podemos desvendar esse mistério? O WikiHow eleborou cinto etapas, vamos compartilhar com vocês:
1) Teste do “bafômetro:
Depois de soltar seu ar na pedra e ela continuar embaçada depois de 2 segundos, já pode ser um indício que se trate de uma falsificação. Um diamante de verdade dispersa o calor instantaneamente.
2) Diga com quem andas, que te direi quem és:
Fique de olho no metal que acompanha o diamante na jóia. É muito pouco provável que um diamante verdadeiro esteja acoplado a um metal barato.
3) A natureza possui suas marcas:
Uma lupa de joalheiro pode identificar imperfeições encontradas em diamantes de verdade. Essas imperfeições vêm do processo de mineração. Já diamantes fabricados em laboratório e aqueles feitos com zircônia cúbica NÃO apresentam nenhuma imperfeição.
4) Teste do Jornal:
Coloque seu diamante em cima de uma folha de jornal. Se você conseguir ver as letras impressas através do diamante, é possível que o diamante seja falsificado (exceção: quando o diamante tem um corte bastante assimétrico, pois isso permite a visualização das letras em determinados pontos).
5) Tons de cinza:
Observe os reflexos de luz da pedra. Um diamante verdadeiro reflete tons de cinza. Se você observar reflexos coloridos, pode estar diante de um diamante de baixa qualidade ou de uma falsificação