Dia D – o que foi e por que mudou a história da humanidade?

O Dia D foi a data de desembarque do Exército Aliado na Normandia, Costa Norte da França, em 6 de junho de 1944, marcando o início da derrota dos alemães.

Saiba porque o Dia D mudou o desfecho da Segunda Guerra Mundial

Denomina-se Dia D a data do desembarque das Tropas Aliadas na Normandia, costa Norte da França. O Dia da Decisão ocorreu em 6 de junho de 1944 e mudou o rumo da Segunda Guerra Mundial.

É que até então a Alemanha estava na ofensiva e avançava cada vez mais. Só que com a derrota na praia francesa, ela passou apenas a se defender.

A operação, apesar de bem-sucedida para o lado Aliado, deixou um saldo macabro de 110 mil mortos. O ataque ficou sob o comando-geral do general estadunidense Dwight Eisenhower.

Contexto Histórico

A chamada Frente Ocidental da Segunda Guerra Mundial ocorreu em duas importantes fases. Na primeira, o exército alemão avançou rapidamente conquistando a França e os Países Baixo, entre maio e junho de 1940.

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Na segunda fase, entretanto, ocorreram combates enormes no teatro de operações. O início foi em junho de 1944, quando os Aliados desembarcaram na Normandia. Depois prosseguiu com a escalada das batalhas, até que a Alemanha se rendeu, em maio de 1945.

A operação ofensiva contra os alemães teve o nome oficial de Overlord, só que passou para a História como o Dia D.

A preparação para o ataque

Já no início de 1943, os Aliados discutiam uma forma de reverter a guerra a seu favor, posto que a Alemanha estava na ofensiva. Mas essa possibilidade não era um consenso entre Estados Unidos e Grã-Bretanha. É que não podiam cometer erro, tinha que ser um ataque certeiro. Por conta disso a ofensiva foi adiada.

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Os americanos então foram para a Itália em meados de 1943, juntando-se às tropas brasileiras contra Mussolini. Meses antes, em 2 de fevereiro, os soviéticos conseguiram vencer os alemães na Batalha de Stalingrado, abrindo a Frente Oriental.

O objetivo principal do Dia D, portanto, era abrir uma segunda frente de batalhas, na Europa Ocidental. Chegaram a um consenso na Reunião de Teerã, no final de 1943, decidindo pelo planejamento da ofensiva.

Na concentração para os ataques, reuniram-se três milhões de soldados na região Sul da Inglaterra. Eram forças da Grã-Bretanha, Estados Unidos e Canadá, só que com apoio de 10 mil aviões, 7 mil navios, 30 mil veículos especiais e vários tanques anfíbios.

Os erros dos comandantes alemães

Uma movimentação tão expressiva de tropas, por óbvio, não passaria despercebida pelo exército alemão. Eles tinham plena ciência de que um ataque em massa viria, só que cometeram alguns erros técnicos.

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O primeiro deles foi se convencerem de que os Aliados esperariam que chegasse o verão na Europa, no mês de agosto. Além disso, as tropas foram espalhadas na parte mais estreita do Canal da Mancha, onde se supunha o ataque.

Foi impossível saber ao certo onde o desembarque ocorreria, posto que a comunicação entre os Aliados se dava em código. Quando descobriram que haviam errado o lugar, os alemães chamaram a Luftwaffe, que era sua força aérea. Ocorre que os aviões demoraram demais a chegar.

Como ocorreu o Dia D

O comando das operações foi dado ao general estadunidense Dwight Eisenhower. E os trabalhos começaram com o bombardeio das trincheiras alemãs, além da inutilização das suas vias de comunicação.

Ainda na noite do dia 5 de junho, aproximadamente 3.000 paraquedistas Aliados desceram além das linhas alemãs, só que apenas 1/3 deles sobreviveu. Era uma distração.

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No dia 6 de junho de 1944, ocorreu o desembarque Aliado nas praias da Normandia, no Norte da França. Mais de seis mil navios avançaram e desembarcaram 150 mil soldados sob fogo cerrado do inimigo.

Entrincheirados nas casamatas e no alto das falésias, os alemães tinham os Aliados como alvos fáceis. O avanço era lento e as baterias defensivas produziam muitas baixas, que se calcula em 12 mil soldados.

As consequências do Dia D

Logo que a Normandia foi tomada e o exército alemão recuou, os Aliados libertaram Paria, em 25 de agosto de 1944.

No Dia D morreram 110.000 soldados, sendo 77.866 alemães, 17.770 britânicos, 9.389 estadunidenses e 5.001 canadenses. Ambos os lados despejaram mais de 30 mil bombas no local.

O saldo foi alto também entre os civis, já que há uma estimativa de que aproximadamente 20 mil deles perderam a vida.

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Rendição da Alemanha.

A invasão da Normandia foi importante por impôr dura derrota aos alemães. Eles então deixaram de ser ofensivos e passaram à defesa. Recuaram até que foram cercados em Berlim e então se renderam em 8 de maio de 1945. O filme O Resgate do Soldado Ryan retratou perfeitamente como foi o Dia D.

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Fonte: Wikipédia, Brasil Escola, Mundo Educação, Info Escola, Nexo Jornal, Alunos Online, Paris City Vision.

Fonte das imagens: Super Interessante, Boulevar Dreceptivo, Forte, Mini Lua, QG Notícias, Veja.

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