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Correr longas distâncias pode diminuir o tamanho do seu cérebro
Entenda o efeito sanfona no cérebro de atletas que correm longas distâncias, a diminuição na massa chega aos 6%

O tempo todo fomos acostumados a ler notícias que aliavam saúde a exercícios físicos. Até aí tudo bem, faz e sempre fará sentido. Porém, pesquisadores da Alemanha publicaram recentemente um estudo polêmico, onde diz que correr por longas distâncias pode diminuir seu cérebro em 6%.
Detalhes desse estudo ainda estão sendo estudados, conforme ponderou o portal Science Alert, porque um fenômeno muito estranho acontece depois de seis meses com o corpo dos corredores: o cérebro volta ao tamanho normal.
Por isso pode-se dizer que o cérebro de corredores funciona mais ou menos como uma sanfona: abre e fecha 6% de sua massa.
O que dizem os pesquisadores sobre o efeito sanfona no cérebro dos corredores?
Mas, esse efeito sanfona no cérebro nem sempre é ruim. No mesmo estudo, outros resultados também apareceram aliados a saúde, divulgando o que muita gente já conhece: a ligação entre exercícios físicos e a saúde do cérebro, onde os exercícios podem, inclusive, diminuir o risco de doenças cerebrais degenerativas.
A equipe da Universidade de Ulm divulgaram que a parte do cérebro mais afetada é a mesma área responsável pelo processamento visual.
O lado positivo de exercícios físicos para o cérebro
Segundo Uwe Schütz, isso revela que o encolhimento pode estar relacionado ao fato de ficar olhando para uma estrada durante 64 dias em uma maratona, por exemplo. O estudo leva em consideração o efeito sanfona no cérebro porque a diminuição e aumento dos 6% da massa só foi observado por atletas que correm longas distâncais.
O pesquisadores apresentaram suas conclusões na reunião anual da Sociedade Radiológica da América do Norte. Scanners de ressonância magnética e testes de sangue e urina foram usados para realização do estudo.
Fonte: Science Alert
Fotos: Divulgação