Constelações: o que são, as mais conhecidas e classificação

A União Astronômica Internacional define como constelações as estrelas que fazem parte do corpo celeste dividas geograficamente em 88 regiões.

constelações

As constelações são agrupamentos de estrelas que, ao ser ligadas por linhas imaginárias, formam animais, objetos, criaturas mitológicas e deuses. Por exemplo, a constelação Pégaso é uma referência ao mito do cavalo alado. Já a constelação Andrômeda é uma referência ao mito grego de Andrômeda, filha de Cassiopeia.

Muitas constelações podem ser vistas e identificadas por pessoas comuns, por causa das suas características e pela disposição das estrelas. Inclusive, elas são muito úteis em navegações, para se situar no mar por meio da posição das estrelas.

O que são as constelações e como se formaram?

As constelações são agrupamentos de estrelas ligadas por linhas imaginárias, formando animais, objetos, criaturas mitológicas e deuses. A palavra constelação deriva do latim constelattio, que significa agrupamento de estrelas.

O conceito remete à Pré-História, quando as estrelas serviam para descrever crenças e mitologias. É por isso que, ao longo da história, diferentes civilizações adotaram suas próprias constelações.

Além disso, as constelações tiveram um importante papel durante as navegações, uma vez que serviam como orientação no mar.

No Ocidente, existem 48 constelações que são tradicionalmente reconhecidas e que foram adotadas pelos gregos, devido ao trabalho do astrônomo Claudio Ptolomeu, no tratado Almagesto, que foi um importante marco nos estudos da Astronomia.

Mas com o passar do tempo, se adicionou muitas outras e algumas mudaram de tamanho. Desse modo, em 1922, a União Astronômica Internacional (UAI), definiu o conceito astronômico sobre as constelações e reconheceu e oficializou a nomenclatura de 88 constelações para fins de estudo científico.

Principais constelações e características

As principais são:

Cruzeiro do Sul

A Cruzeiro do Sul é uma das mais importantes para os países do hemisfério Sul. É possível vê-la tanto do hemisfério Norte quanto do Sul, mas ela está mais perto do Sul. Por isso, para visualizá-la no Norte é preciso se aproximar da linha do Equador. Uma curiosidade é que, apesar da sua importância, ela é uma das menores constelações existentes.

Ursa Maior

A Ursa Maior é uma constelação bem famosa no hemisfério celestial norte. Trata-se de uma grande constelação que já foi mencionada por vários poetas famosos, o que contribuiu para que ela também se tornasse muito conhecida. Por exemplo, William Shakespeare, Spenser, Homero, Bertrand Cantat e Tennyson.

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Ursa Menor

A Ursa Menor é o lar da Estrela Polar. Essa é uma constelação bem antiga, o que se acredita é que ela foi introduzida pelo filósofo grego Thales de Miletus por volta de 600 a. C. Enfim, apesar de ser uma versão reduzida da Ursa Maior, a constelação Ursa Menor sempre foi um guia muito importante para a navegação.

Constelação de Órion

Localizada no Equador celeste, a constelação de Órion é visível em quase todas as regiões do planeta Terra. Mas nas noites de verão no Hemisfério Sul, ela é ainda mais visível. É nessa constelação que estão as famosas Três Marias, estrelas alinhadas com um brilho forte e de mesma intensidade.

Pégaso

Pégaso é uma constelação boreal pouco conhecida pelos brasileiros. O nome deriva do mito do cavalo alado que nasceu do sangue derramado de Medusa. Olhando para o norte, cerca de 45 graus acima da linha do horizonte, é possível ver 4 estrelas de brilho médio formando um quadrado, mas apenas três delas fazem parte do Pégaso: Markab, Scheat e Algenib.

Constelação Cão Maior

A Cão Maior é uma constelação do hemisfério celestial sul, as suas estrelas mais brilhantes são: Sirius, Adhara; Wezen e Mirzam. A estrela Sirius é a mais brilhante no céu noturno e uma das mais próximas da Terra.

Cão Menor

Também conhecida como Canis Minor, a Cão Menor é uma pequena constelação do hemisfério celestial norte, que fica entre o Equador celeste e a eclíptica.

Cisne

Ao se ligar com linhas imaginárias as estrelas, a imagem formada se parece com um cisne, daí o nome de Cisne. É possível vê-la em todo o Hemisfério Norte e em parte do Sul, perto do Equador.

Cassiopeia

Também conhecida no Brasil pelos nomes nativos Tamaquaré e Taquaré, a Cassiopeia é uma constelação do hemisfério celestial norte. Em resumo, na mitologia grega, Cassiopeia era uma rainha etíope que foi castigada pois comparou sua beleza com a das Nereidas.

Constelação Andrômeda

A Andrômeda está localizada no norte do Equador celeste e recebeu esse nome como uma referência a Andrômeda, filha de Cassiopeia, que na mitologia grega, foi acorrentada a uma rocha para ser devorada pelo monstro marinho Cetus.

Fênix

A primeira menção à Fênix foi em 1603, na obra Uranometria, de Bayer. No entanto, o seu conhecimento remonta aos antigos chineses que representavam um pássaro de fogo conhecido como Honeau.

Enfim, ela faz parte das 12 constelações modernas que foram introduzidas pelos navegadores holandeses Pieter Keyser e Frederick de Houtman, que cartografaram o céu do hemisfério sul entre 1595 e 1597.

Constelação de Escorpião

Esse agrupamento de estrelas recebeu esse nome, pois ao ligar suas estrelas com linhas imaginárias, a imagem formada se parece com um escorpião. Ela é visível em todo o Hemisfério Sul e no Norte apenas próximo ao Equador.

Hidra

Por fim, temos a Hidra, que não é tão brilhante quanto outras constelações, pois ela tem corpos celestes opacos. Apesar disso, é fácil encontrá-la no hemisfério celestial sul, entre os meses de março e abril.

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Fontes: Brasil Escola, Diário do estado go, Recreio, Astro, Observatório UFMG, Todo Estudo e, por fim, Escola Educação.

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