A classificação dos verbos abrange ações, fenômenos da natureza, desejo, estado e mudança de estado. Além disso, é a classe com uma maior quantidade de flexões na língua portuguesa.
Sendo assim, por número. Ou seja, singular e plural. Na primeira, segunda ou terceira pessoa. No modo indicativo, subjuntivo e imperativo. Ademais, há também o tempo.
Por isso, presente, passado ou futuro. A voz ativa, passiva e reflexiva. E por fim, o aspecto. Que inclui perfectivo, imperfectivo, inceptivo, cursivo, terminativo, pontual, durativo, contínuo, descontínuo.
Os verbos são classificados na língua portuguesa em regulares, irregulares, anômalos, defectivos, abundantes, pronominais, auxiliares, ligação e significativos.
Regulares
Todos os verbos em que as conjugações não modificam os radicais e, ademais, não alteram as terminações.
Classificação de verbos no Indicativo
Como o nome já sugere, significa indicação. Ou seja, expressa uma ação como fato real.
Exemplo
Eu brinco. Tu brincas. Nós brincamos. Ele/Ela brinca. Vós brincais.
Subjuntivo
Ao contrário do indicativo, relata o incerto. Sendo assim, uma possível possibilidade, incerteza ou dúvida. Portanto, esse modo necessita de palavras auxiliares para acompanhá-lo.
Exemplo
Que eu pinte. Se eu pintasse. Quando eu pintar. Que tu pintes. Se tu pintasses. Quando tu pintares. Que nós pintemos. Se nós pintássemos. Quando nós pintarmos.
Classificação do verbo imperativo
Esse é um dos modos verbais mais conhecidos. Portanto, vale lembrar que é a classificação de ordem, comando ou pedido.
Exemplo
Cozinha tu. Não Cozinhes tu. Cozinhe você. Não cozinhes você. Cozinhemos nós. Não cozinhemos nós.
Irregulares
Esses não seguem nenhum padrão. Portanto, as conjunções podem ser modificadas tanto nas radicais quanto nas terminações.
Além disso, também podem ter irregularidades nas duas ao mesmo tempo. A palavra “traz”, por exemplo: O papai Noel trará presentes este ano.
Classificação de verbo no Indicativo
Eu trago. Tu trazes. Nós trazemos. Ele/Ela traz. Vós trazeis. Eles/Elas trazem.
Subjuntivo do verbo “pôr”
Que eu ponha. Se eu pusesse. Quando eu pôr. Que tu ponhas. Se tu pusesses. Quando tu pores. Quando nós ponhamos. Se nós puséssemos. Quando nós pusermos.
Imperativo verbo “dar”
Dá tu. Não dá tu. Dá você. Não dá você. Damos nós. Não damos nós.
Anômalos
“Ir” e “ser” são anômalos. Portanto, sempre sofrem grandes alterações nos radicais primários quando se conjugam.
Por exemplo, ser: sou, foste, era, fôramos, sereis, seriam, ou seja. Sendo assim, todas as palavras sofrerem modificações. Outro exemplo disso é a palavra ir: fui, vou, ia, irei.
Defectivos
Esses são o tipo de classificação de verbos que não se conjugam em algumas pessoas, modos ou tempos. Ou seja, é incompleta. Sendo assim, são divididos em três tipos. Os impessoais, pessoais e unipessoais.
Portanto, são impessoais quando conjugam na terceira pessoa do singular. Por exemplo, haver e fazer. Ademais, todos os verbos que indicam causas naturais também são impessoais. Como chover, nevar, ventar e trovejar, por exemplo.
Já os pessoais apresentam flexões incompletas. Como, por exemplo, demolir, falir, doer, colorir, reaver e adequar.
Eu coloria. Eu colori. Nós colorimos. Nós coloríamos.
Sendo assim, as unipessoais são verbos que conjugam na terceira pessoa do singular e também do plural. Por isso, são os sons produzidos por animais. Além disso, apontam vontades ou sensações. Por exemplo: Os cachorros latiram esta manhã.
Verbos abundantes
Essa classificação de verbos tem dois tipos que podem ser aceitos na norma culta. Portanto, podem ser localizados em verbos no particípio e também na forma nominal.
Ou seja, podem estar tanto no irregular como no regular. Por exemplo: eleger, ganhar, pagar, acender, imprimir, matar e entregar.
Verbos de Ligação
São os verbos que juntam a característica ao sujeito. Portanto, não apontam nenhuma ação. Além disso, não são os núcleos dos predicados. Por exemplo: parecer, ser, estar, continuar.
Verbos Significativos
Os significativos indicam uma ação. Sendo assim, podem ser intransitivos. Ou seja, não é necessário o objeto direto ou indireto para ter sentido.
Por exemplo: nascer, viver, andar, morrer. Além disso, podem ser transitivos indireto. Por exemplo: acreditar, lembrar, necessitar, saber, concordar. Ademais, os significativos também podem ser direto e indireto. Por exemplo: Comunicar, perdoar, dar e agradecer.
Pronominais
Fazem a junção com os pronomes oblíquos átonos. Por exemplo, me, te, se nos, vos. Por isso, quando os conjugam são pronominais reflexivos ou recíprocos. Como, por exemplo, zangar-se, lembrar-se, pentear-se, suicidar-se.
Auxiliares
São auxiliares os que seguem as formas nominais do verbo principal. Sendo assim, em locuções, tempos compostos e voz passiva. Por exemplo: haver, ser, ficar, estar, ter.
Principais
Principais são aqueles independentes. Ou seja, não precisam de outros verbos para dar sentido a uma sentença. Por exemplo: pular, correr, estudar, pintar.
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Fontes: Toda matéria, Educa Mais Brasil, Conjugação
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